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quinta-feira, 26 de setembro de 2019

Obadias 1.1-21

Leitura do dia 25/09.

Continuamos nossa caminhada pelo maravilhoso Livro dos livros.

Ontem lemos sobre as visões de Amós. Sua intercessão. Sua coragem. Sua ousadia. Seu chamado. Sua obediência. E o juízo do Senhor.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/09/amos-71-915.html

Hoje, caminharemos através das páginas do livro de Obadias, composto por apenas um capítulo. E do primeiro capítulo do livro de Jonas.

Nesta postagem, apenas o livro de Obadias. Seu nome significa “Servo do Senhor”. Foi escrito após a queda de Jerusalém por Nabucodonosor, no ano 587 a.C. Era contemporâneo de Jeremias.

A palavra que recebeu da parte do Senhor foi contra Edom, descendentes de Esaú.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/01/genesis-361-43.html
http://www.espalhandoasemente.com/2019/02/deuteronomio-21-329.html

O Senhor tornaria Edom pequeno entre as nações. Seria grandemente desprezado. Deixou-se enganar por seu orgulho, acreditando que, por morar nas fortalezas, não seria atingido. Ao contrário do que imaginavam, seriam completamente atingidos. Vasculhados e saqueados. Traídos por seus amigos e aliados.

Seus guerreiros mais poderosos ficariam aterrorizados. Seus sábios não mais existiriam. Todos seriam exterminados.

Tal destruição viria sobre Edom por terem agido com violência contra seus parentes, os israelitas.

Quando foram Israel foi invadido, ficaram afastados. Não quiseram ajudar. Agiram como se fossem um de seus inimigos. Não deveriam ter ficado satisfeitos com o que aconteceu. Não deveriam ter se alegrado quando o povo de Judá sofreu desgraça. Nem deveriam ter falado arrogantemente quando era templo de aflição.

Não deveriam ter saqueado Israel. Nem ficado satisfeitos com sua destruição. Muito menos roubado suas riquezas. Nem ficado nas encruzilhadas esperando para matar os que tentavam escapar. Ou entregá-los para serem escravizados.

Está próximo o dia em que o Senhor julgará todas as nações.

Toda a maldade de Edom cairá sobre sua própria cabeça. Todas as nações sofrerão pelos pecados que cometeram.

Chegará o dia em que o povo de Israel voltará para sua terra.

Chegará o dia em que os resgatados subirão ao monte Sião para governar sobre os montes de Edom e o reino será do Senhor. Aqui há uma dupla profecia. Uma já aconteceu. A outra refere-se aos remidos do Senhor. Essa ainda estamos aguardando. Quando o Reino será do Senhor.

"O sétimo anjo tocou sua trombeta, e fortes vozes gritaram no céu: 'O reino do mundo se tornou de nosso Senhor e de Seu Cristo, e Ele reinará para todo o sempre". - Apocalipse 11.15

Que aprendamos com os pecados de Edom. Que não nos alegremos, nem contribuamos com a queda de outros. O Senhor é justo. Ele julga a todos. Ninguém ficará sem ser julgado.

Que nossas mãos estejam limpas. Que nossos corações sejam misericordiosos.

“Felizes os misericordiosos, pois serão tratados com misericórdia. Felizes os que têm coração puro, pois verão a Deus. Felizes os que promovem a paz, pois serão chamados filhos de Deus”. – Mateus 5.7-9

Continuamos na próxima postagem. Leremos o capítulo um do livro de Jonas.

Espero você. Até já.

sábado, 7 de setembro de 2019

Ezequiel 34.1.36-38

Leitura do dia 07/09.

Continuamos nossa caminhada pelo livro do profeta Ezequiel.

Ontem vimos mais advertências a Faraó e ao Egito. Sua queda é iminente. Cairá, como outras nações. Por causa do orgulho e da arrogância.

Também vimos que Ezequiel (e todos nós), somos chamados a ser vigias. Sentinelas que estão vendo o que outros não veem. Precisamos dar o aviso, a advertência. Somos responsáveis por outras vidas, além das nossas.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/09/ezequiel-321-3333.html

Hoje caminharemos a partir do capítulo trinta e quatro. Até o capítulo trinta e seis.

Ezequiel recebe mais uma mensagem do Senhor. Agora, contra os pastores de Israel. O Senhor vê Israel como um rebanho de ovelhas. Seus líderes são seus pastores. O mesmo acontece hoje com Sua Igreja.

O Senhor ordena que o profeta advirta seus pastores. Uma grande aflição os espera! São pastores que não cuidam das ovelhas. Alimentam-se a si ao invés de alimentarem suas ovelhas. Não se importam com elas. Bebem seu leite. Vestem-se com sua lã. Abatem as melhores. E deixam o rebanho passar fome. Não cuidam das fracas. Não curam as doentes. Não enfaixam as feridas. Não procuram as desgarradas, nem as que se perdem. Tudo que fizeram foi conduzi-las com dureza e crueldade.

Por não terem pastores, Suas ovelhas se espalharam. Tornaram-se presas fáceis. Qualquer animal selvagem pode surpreendê-las e aniquilá-las. Andam sem rumo por toda a face da terra. E ninguém saiu para procurá-las. Não se importam com elas

Infelizmente parece que Ezequiel está descrevendo muitos de nossos líderes e pastores de hoje.
Não ficarão impunes. O Senhor não permitirá que continuem a liderar sobre Seu povo. Não apascentarão mais Suas ovelhas. Ele mesmo as livrará desses homens egoístas.

Ele procurará Suas ovelhas. E as encontrará. Será como o pastor que busca o rebanho espalhado. Ele lhes dará bom pasto. Cuidará delas. Encontrará lugar para que descansem. Procurará as que se perderam. Trará de volta as que se desgarraram. Enfaixará as feridas. Fortalecerá as fracas. As gordas, porém, serão apascentadas em juízo. Até se corrigirem. Esse é o propósito do juízo. A correção, o alinhamento.

Mas, não serão apenas os líderes e pastores que serão julgados. O povo também será.

Olhe para nós por um momento, como simples ovelhas, como o Senhor fez. Por que, Ele pergunta, não basta que as ovelhas fiquem com os melhores pastos? Por que precisam pisotear o resto, não deixando pasto para outras? Por que esse egoísmo? Não basta beberem água pura? Por que precisam enlamear o resto? Por que não pensar no outro, no próximo? Por que tanto egoísmo?

O Senhor chama essas ovelhas de gordas. São egoístas. Só pensam em si. Querem o pasto somente para elas. Bebem água e não se preocupam em deixar tudo limpo para as outras. Empurram as mais fracas. Chifram e não dão espaço para que as famintas e doentes se alimentem. Agem de tal forma que as espalham por terras distantes. Essas ovelhas também serão julgadas. Com toda certeza.

Após esse julgamento, haverá apenas um pastor. Ele as alimentará. Quando o Senhor fala de Davi, está falando de seu descendente. Está falando do Senhor Jesus, o Bom Pastor.
http://www.espalhandoasemente.com/2018/05/o-bom-pastor-da-sua-vida.html

Ele fará uma aliança com Seu povo. Os animais ferozes serão expulsos da terra. Seu povo poderá acampar em segurança no deserto. Dormir sem medo nos bosques. Onde quer que estiverem, estarão em segurança. Sem precisar temer. Haverá chuva no tempo certo. Serão chuvas de bênçãos. Os pomares darão suas colheitas fartas.

O Senhor tornará Sua terra conhecida entre as nações. Haverá colheitas em abundância. Nada mais de miséria e fome. Assim, saberão que Ele é o Senhor. E Israel, Seu povo. Lembre-se, somos Seu Israel.

Ezequiel recebeu outra mensagem do Senhor. Deveria profetizar contra o monte Seir. Contra a terra de Edom, os filhos de Esaú.

Ele se colocou como inimigo de Edom. Serão totalmente destruídos. Por causa do profundo ódio ao Seu povo. Esse ódio os levou a matar indefesos, quando o Senhor já os havia castigado. Quando viram as terras de Israel e Judá destruídas, elevaram-se. Disseram que a possuiriam. Não importava se o Senhor estava lá. Se não eram dele. Agora seriam.

Após, o Senhor ordenou que Ezequiel profetizasse sobre os montes de Israel. Seriam novamente habitados. O Senhor traria Israel e Judá de todos os lugares onde foram lançados. Não porque mereciam, mas porque o Senhor não permitiria que Seu nome fosse desonrado entre as nações.

Israel deveria honrar o nome do Senhor entre todas as nações. Agora, Seu nome estava desonrado. Ele agiria de tal modo que as nações saberiam que Ele é o Senhor. Saberiam que Seu povo foi espalhado e humilhado porque não foram fieis e não porque o Senhor não foi capaz de cuidar deles.

Ele mesmo os purificaria. Daria um novo coração e um novo espírito. Removeria o coração duro e colocaria um coração afetivo no lugar. Também lhes daria Seu Espírito. Não seria para que se vangloriassem. Seria para que seguissem Seus decretos e tivessem o cuidado de obedecer Seus estatutos.

Ah, quem somos nós sem Seu Espírito? Somos como o povo de Israel. Sem Ele, somos idólatras, assassinos e adúlteros. Somente Seu Espírito nos capacita a seguir Seus decretos e a ter o cuidado de obedecer Seus estatutos. Sem Ele, não somos nada.

“Sim, Eu sou a videira; vocês são os ramos. Quem permanece em Mim, e Eu nele, produz muito fruto. Pois, sem Mim, vocês não podem fazer coisa alguma”. – João 15.8

O Senhor promete que Israel será novamente habitado. As pessoas diriam que a terra que antes era deserta, transformou-se. Israel seria como o jardim do Édem. Suas cidades abandonadas e arruinadas estariam cheias de gente. Assim, as nações vizinhas saberiam que o Senhor os replantou.

Em Sua infinita bondade e misericórdia, em Seu amor incompreensível, Ele estava (está) disposto a ouvir a oração de Seu povo. E a curá-los. Assim, todos saberão que Ele é o Senhor.

Que nos voltemos para Ele. Que sejamos fieis. Que reconheçamos que somos o que somos por causa de Seu maravilhoso e Santo Espírito em nós. E, que, através de nossas vidas, todos saibam que Ele é o único Senhor, Criador dos céus e da terra.

Continuamos amanhã. Leremos a partir do capítulo trinta e sete. Até o capítulo trinta e nove.

Espero você. Até lá.

terça-feira, 26 de março de 2019

2 Samuel 15.1-37

Leitura do dia 26/03.

Continuamos nossa caminhada pelo livro de 2 Samuel.

Nas postagens anteriores, vimos Davi errar o alvo e cair. Não cumpriu "a agenda". Cobiçou. Adulterou. Enganou. Assassinou.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/03/2-samuel-111-27.html

Natã corajosamente o repreende. Ele se arrepende. E confessa sua culpa. Havia dado a si mesmo uma sentença, de morte. Mas o Senhor o perdoou. Ainda assim, seu filho morre.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/03/2-samuel-121-31.html

Também vimos a desgraça de Tamar. A omissão de Davi. O ódio profundo em Absalão. Sua vingança. Sua fuga. Sua volta a Jerusalém. Seu afastamento de Davi. E a tentativa de reconciliação entre os dois. http://www.espalhandoasemente.com/2019/03/2-samuel-131-22.html;
http://www.espalhandoasemente.com/2019/03/2-samuel-1323-1433.html

Agora, caminharemos pelas páginas dos capítulos quinze a dezessete.

Na primeira postagem o capítulo quinze.

Mas, ainda no capítulo quatorze, vimos Absalão pedir a Davi para matá-lo, já que não podia vê-lo. Se seu pai acreditava que havia culpa nele, que o matasse.

A Lei dizia que se um homem forçasse uma mulher a se deitar com ele, devia ser castigado. Davi se omitiu. Era seu filho. Seu filho primogênito. Absalão se ressentiu. Sua irmã foi violada. Ela, que devia ter sido acolhida e protegida por seu pai, foi morar com ele. Ele, com certeza, presenciou sua irmã morrendo a cada dia. Totalmente desolada. E não perdoou.

Seu pai devia ser seu herói. Sua omissão fez com que agisse em vingança. E continuou com o coração cheio de amargura. Viu o pai apenas depois que pediu que o matasse. Não houve reconciliação. No encontro, prostrou-se diante do rei. Não do pai. E o rei o beijou.

Não se abraçaram. Não choraram. Não compartilharam nenhuma dor. Não houve pedidos de perdão. Nada. E a raiz de amargura que penetrara em Absalão foi crescendo.

Um tempo depois de ter se encontrado com o rei, que não fizera justiça à sua irmã, filha do rei, Absalão comprou uma carruagem. Contratou cinquenta guardas. Sim. Cinquenta. Era sua guarda de honra. Para quê?

Para completar sua vingança. Para lançar sua flecha de amargura. Ainda não estava satisfeito.

A amargura é assim. Não se satisfaz com pouco. Quer sugar tudo que puder.

Todos os dias Absalão levantava cedo. Ia à porta da cidade. Ficava lá. Observando. Quando alguém apresentava uma causa para ser julgada pelo rei, ele perguntava de que cidade era aquela pessoa.

Olhe para Absalão. É o homem mais bonito de Israel. Perfeito da cabeça aos pés. Com uma carruagem. E cinquenta guardas de honra. Como não se impressionar? Como não ouví-lo?

Quando a pessoa dizia a cidade de onde era, Absalão falava que a causa que apresentara era justa e legítima. Mas o rei não tinha ninguém para ouví-la. Acrescentava que se fosse juiz, todas as causas seriam julgadas. Com justiça.

A pessoa não ia atrás do rei. “Seu representante” estava ali. E a "injustiça" de Davi ia se propagando.

Além disso, toda pessoa que tentava prostrar-se diante dele, cumprimentando-o, era impedida. Absalão tomava-a pela mão e a beijava.

Fazia isso com todos que iam ao rei procurar por justiça. Dessa maneira ardilosa, "cheia de charme", foi ganhando o coração de todos em Israel.

Não acredito na possibilidade de Davi não saber o que acontecia. Dia após dia. Durante anos! Não. Mais uma vez ele se omite. Tudo que leremos nos próximos capítulos podia, quem sabe, ser diferente, se ele tivesse se reconciliado verdadeiramente com seu filho. Ou, se antes, tivesse resolvido o caso de Amnon.

Passados quatro anos Absalão pediu ao rei para ir a Hebrom oferecer um sacrifício. Havia prometido que faria um. Se voltasse para casa.

Pelo que tudo indica, Absalão havia voltado seis anos antes. Só agora resolve cumprir seu voto?

Davi não percebeu. Assim como não percebeu a intenção de Amnon com Tamar. Nem a intenção de Absalão com Amnon.

Ah, como é triste ver um homem tão maravilhoso em tantos aspectos, ser tão displicente neste! Se fosse em nossos dias, eu pensaria que estava distraído assistindo algum filme, ou jogo. Ou no celular.

Que o Senhor tenha misericórdia de nós. Que não sejamos alheios a nossos filhos. Que prestemos atenção neles. Corrigindo. Socorrendo. Amando através de ações.

Davi permite que Absalão vá a Hebrom cumprir seu voto. Ele vai. Leva duzentos convidados. De lá, envia em segredo, mensageiros por todas as tribos de Israel. Sua mensagem falava para gritarem que Absalão foi coroado rei em Hebrom, assim que ouvissem as trombetas. Seus convidados não sabiam de nada.

Absalão convida Aitofel, conselheiro de Davi, a juntar-se a ele. Em pouco tempo, muitos se uniram. E a conspiração foi se avolumando.

Logo um mensageiro chegou em Jerusalém. Davi foi informado que Israel se unira a Absalão.

Imediatamente tomou a decisão de fugir. Antes que Absalão chegasse e matasse todos os habitantes de Jerusalém. Seus conselheiros o apoiam. Ele e sua família deixam a cidade. Muitos o acompanham.

Davi ordenou que dez concubinas ficassem, para cuidar do palácio.

Eles fogem a pé. Param na última casa da cidade. Os soldados do rei passariam à frente. Sua guarda pessoal estava com ele. Além de seiscentos homens de Gate.

O comandante desses homens era Itai. Davi fala que volte. Que fique em segurança. Era um estrangeiro em exílio. Não precisava acompanhá-lo. Davi não sabia nem para onde ia. Que ficassem em paz, ele e seus parentes e que a bondade e a fidelidade o acompanhassem.

Mas Itai disse ao rei que o seguiria. Para o bem ou para o mal. E assim fizeram.

Por onde Davi e sua “comitiva” passavam, as pessoas choraram em voz alta.

Zadoque e todos os levitas foram atrás de Davi. Carregando a arca da aliança. Enquanto o povo saía da cidade, colocaram a arca no chão e Abiatar oferecia sacrifícios.

Quando todos que acompanhavam Davi saíram da cidade, ele ordenou que voltassem. Ficassem em Jerusalém. Se o Senhor se agradasse dele, voltaria a ver a arca. Em seu lugar. Segura.

Além disso, estando em Jerusalém, Aimaás e Jônatas, filhos de Zadoque e Abiatar, respectivamente, podiam lhe dar notícias de Absalão.

Eles voltam. Davi prossegue. Sobe ao Monte das Oliveiras. Andando e chorando. Sua cabeça está coberta. Seus pés descalços. Todos que estão com ele também têm a cabeça coberta.

Então, Davi foi informado de que seu conselheiro, Aitofel, estava com Absalão. Ele ora. Pede que o Senhor confunda os conselhos de Aitofel. Ele era um excelente conselheiro.

Quando Davi chega ao alto do monte, onde o povo costumava adorar, Husai, seu amigo o espera. Rasgara suas roupas e colocara terra em sua cabeça.

Davi pede que Husai fique. Que se ofereça como conselheiro de Absalão. Assim, quem sabe, consiga confundir os conselhos de Aitofel. E avisar Davi através de Aimaás e Jônatas.

Husai aceita a perigosa missão. Volta a Jerusalém. Chega na mesma hora em que Absalão está entrando na cidade.

Reparou que desde que Davi desprezou os mandamentos do Senhor, cada capítulo tem sido escrito com sangue, lágrimas, dor, tristeza e desespero? Pois é. Mais um. E essa história ainda não terminou.

Continuamos na próxima postagem.

Espero você. Até já.

2 Samuel 13.23-14.33

Leitura do dia 25/03.

Na postagem anterior vimos a triste história de Amnon e Tamar. O silencio e a inércia de Davi. E o ódio profundo de Absalão.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/03/2-samuel-131-22.html

Ainda continuamos no capítulo treze, a partir do versículo vinte e três. Até o final do capítulo quatorze.

Dois anos se passaram. Era a época de tosquia de ovelhas. Absalão vai até seu pai e pede que eles e seus irmãos festejem com ele.

Davi nega. Diz que seriam pesados para ele. Ele insiste. Até que, apesar de Davi não ir, permite a ida de seus filhos.

Absalão insiste em que Amnon também vá. Davi pergunta o motivo. Absalão continua insistindo e por fim, ele permite.

Assim como não conseguiu perceber que havia algo errado com o pedido de Amnon com relação a Tamar, agora também. Se percebeu, ignorou. Como fez com Tamar.
http://www.espalhandoasemente.com/search?q=Davi+e+seus+tr%C3%A1gicos+erros

Absalão ordena a seus homens que esperem Amnon ficar bêbado. Quando ficar, ele lhes dará um sinal para que o matem. Não precisam temer. A responsabilidade é toda dele.

Aquele ódio profundo que Absalão deixou germinar em seu coração por Amnon, por causa do que fizera a Tamar, agora encontra uma maneira de extravasar.

Amnon ficou bêbado. Seus servos o matam.

Na mesma hora, seus irmãos correm para suas mulas e fogem.

Ainda não haviam chegado a Jerusalém quando uma notícia apavorou o palácio. Um mensageiro disse que Absalão havia matado todos os filhos do rei. Que nenhum escapara.

Davi rasgou suas vestes e lançou-se ao chão. Seus conselheiros também rasgaram suas vestes.

Jonadabe, o “amigo da onça” chega neste momento. Fala a Davi que fique tranquilo. Apenas Amnon morreu. Ele tem certeza. Absalão tramava isso desde que Amnon violentara Tamar.

Enquanto isso, Absalão foge. Foi para a terra de Talmai, filho de Amiúde, rei de Gesur.

De repente, a sentinela do muro de Jerusalém vê muita gente descendo o monte pela estrada que vinha do oeste. Com certeza, a poeira levantava, com o galope das mulas.

Jonadabe diz a Davi que olhe, eram seus filhos. Como havia dito. Eles chegaram, soluçando de tanto chorar. O rei e seus servos choraram com eles. Amargamente.

Davi chorou muitos dias pela morte de seu filho Amnon, seu primogênito. Absalão ficou na terra de Gesur durante três anos. Depois que Davi ficou conformado com a morte de Amnon desistiu da ideia de ir atrás de Absalão.

Passado esse tempo, Joabe percebeu que o rei estava com saudades de Absalão. Mandou chamar uma mulher de Tecoa que era conhecida por sua sabedoria. Ordenou que ela fosse ao rei e lhe contasse uma história. Sua intenção era que o rei mandasse trazer Absalão de volta ao seu convívio.

Ela foi à presença de Davi e clamou por socorro. Ele perguntou o que acontecera. Ela contou que era viúva. Tinha apenas dois filhos. Um dia, os dois saíram ao campo. Brigaram. Não havia ninguém para apartar a briga. Um acabou matando o outro. Agora, sua família exigia que ela entregasse o único filho que lhe sobrara.

Davi disse que o protegeria. Que ela ficasse tranquila.

Então ela pergunta porque o rei não faz ao povo de Israel o mesmo que ele fez a ela. Afinal, “um dia todos morreremos. Nossa vida é como água que, depois de derramada na terra, não pode mais ser recolhida”.

Davi pensa naquilo e pergunta se foi Joabe quem ordenou que ela fosse até ele. Ela confirma.

Davi fala para Joabe trazer Absalão de volta. Joabe se curva com o rosto no chão, por ter obtido o favor de seu senhor, que atendeu seu pedido. E traz Absalão.

Quando Absalão volta, Davi diz que ele pode ir para sua casa, mas não deve ir à sua presença. Paia e filho não se viram.

Absalão era o homem mais elogiado por sua beleza em todo Israel. Era perfeito. Da cabeça aos pés. Tinha três filhos e uma filha. Sua filha, como sua irmã, chamava-se Tamar e, também, era muito bonita.

Dois anos se passaram. Ele ficou em Jerusalém, sem ver o rei, seu pai.

Cansou de esperar. Mandou chamar Joabe. Queria pedir-lhe que intercedesse junto ao rei. Joabe não foi. Mandou chamar novamente. Joabe recusou-se a ir. Mandou seus servos queimarem o campo de cevada de Joabe. Seu sangue era "esquentado".

Joabe foi até à casa de Absalão. Queria saber porque seus servos queimaram seu campo. Absalão respondeu que gostaria que Joabe perguntasse ao rei porque o mandara buscar se não pretendia recebê-lo. Era melhor ter ficado onde estava. Se o rei via culpa nele, que o mandasse matar.

Joabe foi a Davi e contou-lhe o que seu filho dissera. Ele, enfim, mandou chamar Absalão. Quando Absalão o viu, curvou-se com o rosto em terra. Davi o beijou.

A apatia de Davi em relação ao que Amnon fez com Tamar, custou-lhe três filhos. Amnon foi morto. A vida de Tamar acabou. E Absalão...

Que não sejamos apáticos diante de injustiças e violência. Que tomemos atitudes quando elas forem necessárias, principalmente se envolverem nossos filhos. Oremos, o Senhor nos ajudará.

Amanhã continuamos. Leremos do capítulo quinze ao capítulo dezessete de 2 Samuel.

Espero você. Até lá.