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sexta-feira, 29 de março de 2019

1 Reis 1.1-53

Leitura do dia 29/03.

Pronto para nossa nova caminhada?

Antes, porém, vamos lembrar das postagens de ontem. Vimos Davi vingar os gibeonitas para que a fome parasse em Israel. Vimos também as batalhas contra outros gigantes filisteus. O louvor de Davi. Suas últimas palavras. Os guerreiros valentes de Davi. O senso que exigiu fazer. O julgamento do Senhor. A construção do altar na eira de Araúna.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/03/2-samuel-211-22.html;
http://www.espalhandoasemente.com/2019/03/2-samuel-221-237.html;
http://www.espalhandoasemente.com/2019/03/2-samuel-238-39.html;
http://www.espalhandoasemente.com/2019/03/2-samuel-241-25.html

Hoje leremos os capítulos de um a três de 1 Reis.

Na primeira postagem, o capítulo um.

1 Reis começa relatando a velhice de Davi. Estava com a idade muito avançada. Por mais que lhe agasalhassem, seu corpo não se aquecia. Se você convive com um idoso, sabe que é assim. Quantas vezes estou de vestido e minha mãezinha de casaco e meias.

Naquela época havia um costume. Seus servos sugeriram que Davi o seguisse. Encontraram uma bela jovem chamada Abisague, sunamita. Era muito linda e dedicada. Cuidava e servia o rei. Mas o rei não manteve relações sexuais com ela.

Era hora de nomear o sucessor. Seu tempo estava terminando. E, como histórias de reinos sempre tem confusões, traições e ambições envolvidas, essa não será diferente.

A Bíblia é um livro de homens e mulheres de verdade, de carne e osso, como você e eu.

Um dos filhos de Davi, chamado Adonias, começou a dizer que seria seu sucessor. E agora? O próprio Senhor havia dito que Salomão seria sucessor de Davi.
http://www.espalhandoasemente.com/search?q=quando+Deus+diz+n%C3%A3o

Adonias conseguiu carros, cavalos, e cinquenta guardas que corriam diante dele. Seu pai não o questionou em momento algum, embora o Senhor tivesse dito a Davi que seu sucessor seria Salomão, filho de Bete-Seba.

Novamente Davi se abstém de tomar uma atitude, como fez com os demais filhos. Tinha muitas dificuldades em confrontar seus filhos. http://www.espalhandoasemente.com/2016/02/davi-e-seus-tragicos-erros.html

Adonias era um homem extraordinário e belo. Mais novo que Absalão.
http://www.espalhandoasemente.com/2016/02/absalao-e-sua-destrutiva-amargura.html


Ele entrou em acordo com Joabe, chefe do exército de Davi e com Abiatar, o sacerdote. Eles o apoiaram.

No entanto o sacerdote Zadoque, Benaia, um dos valentes de Davi e responsável pela sua guarda pessoal, o profeta Natã, Simei, Reí e a guarda especial de Davi não foram atrás de Adonias.

Esse é Benaia, filho de Joiada, um dos meus preferidos. http://www.espalhandoasemente.com/2019/03/2-samuel-238-39.html

Certo dia Adonias imolou ovelhas, bois e bezerros cevados. Um verdadeiro banquete! Convidou todos os seus irmãos, filhos do rei, exceto Salomão. Também convidou todos os homens de Judá que serviam a Davi, como conselheiros. Não convidou o profeta Natã, nem Benaia, nem os valentes de Davi.

Natã, o profeta, sabendo da escolha do Senhor quanto ao próximo rei, procurou Bete-Seba, mãe de Salomão. Perguntou-lhe se não sabia que Adonias havia se autoproclamado rei. Aconselhou que fosse ao rei, imediatamente, e lhe perguntasse se não havia jurado a ela que Salomão reinaria em seu lugar. Devia também perguntar com que autoridade Adonias tinha se denominado rei.

Natã lhe disse que enquanto estivesse na presença de Davi, entraria fazendo a mesma pergunta, apoiando sua reivindicação.

Bete-Seba foi aos aposentos do rei. Ajoelhou-se diante dele. Davi perguntou o que desejava. Ela respondeu-lhe conforme Natã havia orientado. Contou-lhe também sobre a festa que Adonias estava fazendo. Disse ainda que todo o Israel esperava pelo olhar de Davi, para que ele indicasse pessoalmente, quem sentaria em seu trono. Lembrou-lhe que, caso não se manifestasse, ela e Salomão seriam julgados e tratados como traidores.

Quando ainda falava, anunciaram ao rei que Natã queria vê-lo. Bete-Seba saiu. Natã entrou. Prostrou-se diante de Davi, com o rosto em terra. Perguntou-lhe se Davi havia afirmado que Adonias reinaria após ele. Disse que Adonias havia imolado uma grande quantidade de bois, bezerros cevados e ovelhas e convocado todos os filhos do rei, exceto Salomão; os oficiais do exército, exceto Benaia, o sacerdote Zadoque e ele. Os convidados estavam exclamando: “Viva o rei Adonias!”

Novamente lhe perguntou se Davi havia ordenado Adonias rei, sem informar seus servos mais próximos.

Na mesma hora Davi ordenou que chamassem Bete-Seba à sua presença. O rei jurou-lhe pelo nome do Senhor, que o havia livrado de todas as adversidades que, ainda naquele mesmo dia, executaria o prometido em nome do Senhor. Salomão o sucederia. Ufa! Finalmente vai tomar uma atitude em relação a seus filhos, sem procrastinar. Antes que seja tarde.

Em seguida, ordenou que fossem chamados Zadoque, Natã e Benaia. Que convocassem todos os seus conselheiros. Sentassem Salomão em sua mula e o conduzisse a Giom. Ordenou que ali Zadoque e Natã o ungissem rei, tocando a trombeta e bradando: “Viva o rei Salomão”. Depois, deveriam ir com ele até o trono de Davi, onde se sentaria e começaria a reinar em seu lugar.

Benaia, respondeu imediatamente ao rei: “Amém! Assim seja! E que Yahweh, o Deus do rei, meu senhor, o confirme. Assim como Yahweh permaneceu com o rei, de igual modo esteja Ele com Salomão para que exerça um reinado ainda mais magnífico que o reinado de meu senhor, o rei Davi!”

Fizeram como o rei lhes ordenara. Convenceram Salomão a montar a mula de Davi. Escoltaram-no até Giom. Lá o sacerdote Zadoque tomou o chifre com óleo sagrado e o ungiu. Tocaram a trombeta e todo o povo gritou: “Viva o rei Salomão!”

O povo foi atrás de Salomão tocando flautas e celebrando. A animação era tão grande que o chão tremia com o barulho da multidão.

Adonias e seus convidados ainda celebravam o banquete quando Joabe ouviu o toque da trombeta. Perguntou, assustado, o que era aquela gritaria na cidade.

Quando ainda perguntava chegou Jônatas, filho de Abiatar. Adonias o recebeu dizendo que era homem honesto e certamente trazia boas notícias. Mas as notícias não eram boas para Adonias.

Jônatas lhe informou que o rei Davi acabara de proclamar Salomão o novo rei. O barulho que ouviam era justamente a cidade em grande alegria e exaltação. Salomão já estava sentado no trono real. Os servos e oficiais do rei já haviam parabenizado Davi. E o próprio Davi havia curvado reverentemente em seu leito, bendizendo o Senhor, Deus de Israel, que o permitiu ver um de seus descendentes sentado sobre seu trono.

Os convidados de Adonias entraram em pânico. Podiam ser acusados de traidores. Levantaram-se depressa. E fugiram. Cada um para um lado. Adonias, com medo de Salomão, levantou-se e se agarrou aos chifres do altar, para não ser morto.

Salomão foi avisado. Adonias mandou-lhe uma súplica, que jurasse não o matar (seu servo), ao fio da espada. Salomão garantiu que se Adonias agisse como uma pessoa leal, nenhum fio de seu cabelo seria arrancado, mas se fosse surpreendido agindo desonestamente, certamente pagaria com a própria vida.

O rei Salomão ordenou que alguns soldados fossem até Adonias e o fizessem descer do altar. Foi trazido à presença do rei. Curvou-se solenemente diante da majestade de Salomão, que lhe deu ordens para ir para casa em paz.

Assim começa o reinado de Salomão. Quando reis matam impiedosamente seus rivais, ele envia Adonias, que quase usurpou seu reino, para casa, em paz, garantindo-lhe até seus fios de cabelo. É impressionante!

Que aprendamos com Salomão a sermos longânimos.

Continuamos na próxima postagem.

Espero você. Até já.

Textos semelhantes:
http://www.espalhandoasemente.com/2018/08/ola-pronto-para-nossa-nova-caminhada.html
http://www.espalhandoasemente.com/2018/08/quem-sera-o-novo-rei.html

2 Samuel 24.1-25

Leitura do dia 28/03.

Na postagem anterior, vimos os trinta e sete guerreiros valentes de Davi. Conhecidos como os “Três” e os “Trinta”.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/03/2-samuel-238-39.html
http://www.espalhandoasemente.com/2016/03/davi-e-seus-valentes.html

Agora, continuamos através do capítulo vinte e quatro de Samuel. Onde o livro termina.

Davi resolve fazer o censo. Queria saber o tamanho de seu exército. Sua força bélica.

Joabe tenta dissuadí-lo da ideia. Sabe que precisam confiar no Senhor e não no tamanho do exército do Rei. Não teve jeito. Davi quer e pronto. Ele e os comandantes do exército saíram pelas terras de Israel para contar o povo.

Depois de nove meses e vinte dias, voltam a Jerusalém. Joabe informa ao rei que, em Israel, há oitocentos mil homens aptos para à guerra. Em Judá, quinhentos mil.

Depois que Joabe informa a Davi, sua consciência pesa. Confessa ao Senhor que pecara. Foi insensato.

O Senhor enviou Gade, vidente de Davi, com uma mensagem. Podia escolher, sem demora, três castigos que o Senhor lhe aplicaria. Que pensasse bem e decidisse. Gade devia voltar com a resposta para o Senhor.

As opções eram: Três anos de fome na terra ou três meses fugindo de seus inimigos ou três dias de uma intensa praga.

Davi respondeu ao profeta que não tinha para onde correr. Estava “num mato sem cachorro”. Mas era melhor cair nas mãos do Senhor que nas mãos dos homens. O Senhor é misericordioso. Escolheu a praga.

O Senhor enviou uma praga que durou o tempo por Ele determinado. Setenta mil pessoas morreram em Israel, de norte a sul.

Quando o anjo estava pronto para destruir Jerusalém, o Senhor teve compaixão. Ordenou que parasse.

Davi viu o anjo. Estava próximo a eira de Araúna, o jebuseu. Quando Davi o viu pediu que o Senhor pesasse Sua mão apenas sobre ele e sua família. O povo era inocente.

Gade foi a Davi. Disse-lhe para construir um altar ao Senhor, no lugar que vira o anjo.

Davi foi. Araúna ofereceu tudo a ele. O campo. Os bois para o holocausto. As tábuas de trilhar e as cangas dos bois para a lenha. Daria tudo ao rei.

Davi não concordou. Pagou por tudo. Cinquenta peças de prata. Disse que não ofereceria ao Senhor holocaustos que não lhe custassem.

Ele construiu um altar e ofereceu holocaustos e ofertas de paz ao Senhor. O Senhor respondeu sua oração. A praga parou.

Que aprendamos com Davi a não oferecer ao Senhor o que não nos custa nada. Que só Lhe ofereçamos o melhor.

Continuamos amanhã, mas antes gostaria de convidá-lo a ler o texto "Assuma sua culpa!"
http://www.espalhandoasemente.com/2018/06/assuma-sua-culpa.html

Amanhã leremos do capítulo um ao capítulo três de 1 Reis. Um novo livro. Uma nova caminhada. Um novo aprendizado.

Espero você. Até já.

quinta-feira, 28 de março de 2019

2 Samuel 23.8-39

Leitura do dia 28/03.

Na postagem anterior vimos o louvor de Davi ao Senhor. E suas últimas palavras. Palavras de um homem que conheceu o Senhor. E andava com Ele. http://www.espalhandoasemente.com/2019/03/2-samuel-221-237.html

Continuamos, ainda, através do capítulo vinte e três. Do versículo oito ao final.

O texto nos conta um pouco mais sobre os guerreiros de Davi. Eram trinta e sete ao todo.

Havia um grupo chamado “Os Três”. Eram seus principais guerreiros. Os mais famosos. Jabesão, Eleazar, filho de Dodô e Samá, filho de Agé.

Jabesão era o líder dos "Três". Uma vez, com sua lança, matou oitocentos soldados inimigos. Em uma só batalha.

Eleazar, o segundo, era um dos três que estava com Davi quando os israelitas enfrentaram os filisteus. Quando todo o exército recuou, Eleazar matou filisteus até ficar com sua mão cansada demais para levantar a espada. Neste dia, o Senhor lhe deu grande vitória. O exército voltou só para pegar os despojos.

Samá, o terceiro, teve uma grande vitória concedida pelo Senhor. Uma vez quando os filisteus atacavam os israelitas numa plantação de lentilhas, o exército também fugiu. Ele não. Permaneceu em sua posição. No meio do campo. E os derrotou. Porque o Senhor o abençoara.

Certa vez, quando os filisteus estavam acampados em Belém e Davi estava na caverna de Adulão, comentou que estava com muita vontade de tomar a água pura do poço que ficava em Belém. Os três passaram pelas guarnições dos filisteus, tiraram água do poço e trouxeram para Davi. Davi não teve coragem de beber. Aquela água tornou-se muito preciosa. Valia o sangue daqueles homens. Ele a ofereceu como oferta ao Senhor. Honrando seus “Três”.

Abisai, irmão de Joabe, era o líder dos “Trinta”. Já lemos muito sobre ele, sempre disposto a defender Davi. Até que um dia o salvou. Uma vez usou sua lança para matar trezentos soldados inimigos. Em uma só batalha. Era o mais famoso dos “Trinta”. Tão famoso como os “Três”. Por isso, tornou-se o comandante dos “Trinta”.

Benaia, filho de Joiada. Meu preferido entre os “Trinta”. Realizou muitos feitos heroicos. Matou dois grandes guerreiros em Moabe. Um dia, em meio à neve, perseguiu um leão até uma cova. E o matou. Outra vez, com apenas um cajado na mão, matou um guerreiro egípcio imponente, armado com uma lança. Arrancou a lança de sua mão e o matou. Era tão famoso como os “Três”. E o mais honrado de todos os “Trinta”. Tanto, que Davi o nomeou comandante de sua guarda pessoal.

O texto nos conta o nome de homens que faziam parte dessa lista tão seleta. Asael, irmão de Joabe, que foi morto por Abner, faz parte dela. Zeleque, um amonita também e Urias, o hitita, que foi morto
a mando do próprio rei.http://www.espalhandoasemente.com/2019/03/1-samuel-11-31.htmlhttp://www.espalhandoasemente.com/2019/03/2-samuel-111-27.html;

Joabe não faz parte desta lista, embora tenha sido o comandante do exército de Davi.

Que também sejamos conhecidos como guerreiros valentes. Do Senhor.

Antes de continuarmos na próxima postagem, gostaria de convidá-lo a ler o texto "Davi e seus valentes". http://www.espalhandoasemente.com/2016/03/davi-e-seus-valentes.html

Depois, espero você. Até já.

2 Samuel 22.1-23.7

Leitura do dia 28/03.

Na postagem anterior vimos a fome sobre Israel e o motivo revelado pelo Senhor.

Agora, caminharemos pelos capítulos vinte e dois e vinte e três. Até o versículo sete.

Quando o Senhor livrou Davi de seus inimigos, e de Saul, ele entoou um lindo cântico, exaltando ao Senhor, sua rocha, fortaleza, libertador, escudo, proteção. 

Ele o louvará. O Senhor que responde orações. E livra da angústia.

Davi tece vários comentários que desembocam em uma conclusão lógica, o Senhor é digno de louvor e, por tudo que é e faz, ele o louvará entre as nações. Cantará louvores ao seu nome.

A seguir, o autor de 2 Samuel nos conta sobre as últimas palavras de Davi. São palavras maravilhosas de se ouvir. E ler.

Quando fala de si mesmo, lembra que foi muito exaltado. Ele é o ungido pelo Senhor. Também é o amável salmista de Israel. 

Davi antes de ser rei, era adorador. Antes de ser pastor também. Ser adorador é sua essência. E é assim que deseja ser conhecido em Israel, como o amável salmista. Não como o guerreiro belicoso que foi. Mas o amável salmista, que é.

Ele afirma que o Senhor fala por seu intermédio. Suas palavras estão em sua língua.

Também aprendeu algo fantástico, do próprio Senhor: Quem governa com justiça, no temor do Senhor, é como a luz da manhã quando nasce o sol. Em uma manhã sem nuvens. É como o brilho do sol que faz crescer a grama nova, depois da chuva.

Ah, nosso coração suspira por homens assim! Que governem com justiça no temor do Senhor. E sejam como a luz do sol numa manhã sem nuvens.

Em suas últimas palavras Davi também lembra que sua família foi escolhida pelo Senhor. O Senhor fez com ele uma aliança eterna. Mas não apenas isso. A aliança é eterna, bem definida e garantida em cada detalhe. O Senhor não se esqueceu de nada. Lembrou-se de todos os detalhes. E colocou na aliança. Davi está certo de que está em segurança e terá êxito. Por causa do Senhor.

Mas, os perversos são como espinhos. Ferem as mãos de quem os toca. E serão consumidos, inteiramente, pelo fogo.

Continuamos na próxima postagem, mas antes, gostaria de convidá-lo a ler o texto “Davi e suas últimas palavras”. http://www.espalhandoasemente.com/2016/03/davi-e-suas-ultimas-palavras.html

Depois, espero você. Até já.

2 Samuel 21.1-22

Leitura do dia 28/03.

Continuamos nossa caminhada pelo livro de 2 Samuel. Os últimos capítulos.

Na postagem anterior, vimos a terrível morte de Absalão. Resultado de sua amargura. 

Vimos também a tristeza de Davi. A repreensão de Joabe. A volta de Davi à Jerusalém. A vida de Simei sendo poupada. O reencontro entre Davi e Mefibosete. Seu cuidado com Barzilai. A discussão ridícula entre Israel e Judá. A rebelião de Seba e sua morte. E o assassinato de Amasa.

Hoje leremos os capítulos de vinte e um a vinte e quatro.

Na primeira postagem, o capítulo vinte e um.

Enquanto Davi era rei, houve uma fome terrível em Israel. Durou três anos. Davi perguntou ao Senhor sobre a fome. O Senhor lhe respondeu.

A fome estava sobre Israel porque Saul havia matado os gibeonitas. Lembra deles? Haviam enganado os israelitas quando entraram na terra, dizendo que vinham de uma nação distante. E fizeram aliança com Israel. http://www.espalhandoasemente.com/2019/02/josue-91-27.htmlhttp://www.espalhandoasemente.com/2019/02/josue-101-43.html

Saul, em seu zelo por Israel e Judá matou muitos gibeonitas. Ah, Saul. Foi o primeiro rei de Israel. Devia ter uma cópia da lei em sua cabeceira. Para ler todos os dias. Mas, pelo jeito não leu. Se leu, não prestou atenção. Não podia matar um gibeonita. Tinham aliança com eles. 

Precisamos conhecer ao Senhor, Sua palavra, Seus mandamentos, para então, sermos zelosos por Ele. Zelo sem conhecimento leva ao pecado, como aconteceu com Saul.

Davi mandou chamá-los. Perguntou o que podia fazer por eles, para reparar o mal que Saul lhes fizera. Os gibeonitas pediram que lhes entregassem sete dos filhos de Saul, para serem executados no monte Gibeá, diante do Senhor.

Davi escolheu os sete. Poupou Mefibosete, por amor a Jônatas e em respeito à aliança que fizeram.

Entregou-lhes dois filhos de Saul com Rispa, sua concubina. E cinco filhos de Merabe, filha de Saul.

Eles foram executados pelos gibeonitas. Ao mesmo tempo. No início da colheita da cevada.

Rispa estendeu um saco sobre uma rocha. Ficou ali todo o período da colheita. Não permitiu que as aves de rapina despedaçassem os corpos. Também não permitiu que os animais selvagens os atacassem à noite. Que cena triste. Uma mãe cuidando dos corpos de seus filhos.

Quando Davi soube o que ela fizera, foi até Jabes-Gileade. Tomou os ossos de Saul e Jônatas que lá estavam. Tomou também os ossos dos sete executados. Enterrou-os todos em Zela, na sepultura de Quis, pai de Davi.

Depois disso, o Senhor atendeu às orações em favor do povo. 

As guerras contra os filisteus continuaram. Em uma delas, no meio da batalha, Davi ficou exausto. Isbibenobe, descendente de um gigante, jurara que mataria Davi. Mas Abisai, irmão de Joabe, o salvou e matou o gigante. Só a ponta da lança, do gigante, que era de bronze, pesava aproximadamente 3,5 quilos. Agora a fúria de Abisai agiu na hora certa. Salvando seu rei.

Depois desta batalha seus homens não permitiram que os acompanhassem. Consideravam-no precioso demais para perdê-lo. Era a lâmpada de Israel.

Em outra batalha, Sibecai matou Safe, também descendente de gigantes. Em outra, Elanã, filho de Jair, matou o irmão de Golias. Ainda em outra, em Gate, foi a vez de Jônatas, filho de Simeia, irmão de Davi. Este gigante zombou dos israelitas. Tinha vinte e quatro dedos. E foi morto.

Continuamos na próxima postagem.

Espero você. Até já.

quarta-feira, 27 de março de 2019

2 Samuel 20.1-26

Leitura do dia 27/03.

Na última postagem vimos a volta de Davi a Jerusalém.

E, quando tudo podia ter ficado bem, Israel e Judá começam uma discussão ridícula. Que vai se agravando. http://www.espalhandoasemente.com/2019/03/2-samuel-191-43.html

Agora, continuamos através do capítulo vinte de 2 Samuel.

Entre os que discutiam, havia um homem que a Bíblia o considera perverso. Era Seba, filho de Bicri, da tribo de Benjamim. Ele toca a trombeta. Grita a todos que voltem para sua casa. Davi não tem nada a lhes oferecer.

O povo de Israel abandona Davi. Judá não. Continuam com ele. Acompanham-no até Jerusalém.

Quando Davi chega ao palácio, confina as dez concubinas que ali ficaram. Ele as sustenta. Mas não toca mais nelas, que passam a viver como viúvas.

O rei ordena que Amasa reúna o exército de Judá e apresente-se a ele em três dias. Ele leva mais tempo. Davi não pode mais esperar. Ordena que Abisai leve as tropas e persiga Seba, antes que entre em uma cidade fortificada e faça mais mal que Absalão.

Parece que não está falando com Joabe.

Mas Joabe continua no posto. É o comandante. Seus soldados, junto com a guarda pessoal de Davi e os “guerreiros valentes” saem de Jerusalém. Vão atrás de Seba. Quando chegam a Gibeom, Amasa os encontra.

Joabe vai ao encontro de Amasa. Está com seu traje militar. Tem um punhal preso ao cinto. Saúda seu primo e o pega pela barba como se fosse beijá-lo. Amasa não percebe que há um punhal. Esquece o que Joabe fez com Abner. Ele fere Amasa no estômago. Suas entranhas se derramam no chão, tamanha força e destreza do golpe. Amassa morre rapidamente.

Ele e Abisai deixam seu corpo no chão e seguem em perseguição a Seba. Mas, todos que passam, param para olhar. Um dos soldados o arrasta para o campo. Cobre seu corpo. E a perseguição a Seba continua.

Seba para em uma cidade chamada Abel-Bete-Maaca. Todos os membros do seu clã seguiram-no.

Quando os soldados de Joabe chegam à cidade, constroem uma rampa junto às fortificações. Começam a derrubar o muro.

Uma mulher sábia da cidade toma à frente. Grita, do muro, que deseja falar com Joabe. Joabe vai até ela. A mulher diz que antigamente, quando queriam resolver um desentendimento, dirigiam-se àquela cidade. Sempre foram pacíficos e fieis. Agora, Joabe está prestes a destruir uma cidade importante de Israel. “Por que destruir o que pertence ao Senhor?”

Joabe responde que só deseja uma coisa. Seba. Se o entregarem, partirá em paz. A mulher pede que Joabe espere. Logo jogarão a cabeça de Seba pelo muro. Ela conversa com o povo, aconselhando-o. Acatam seu conselho. Cortam a cabeça de Seba e a jogam para Joabe. Ele volta a Jerusalém.

Os homens de Davi eram: Joabe, comandante do exército de Israel. Benaia, comandante da guarda pessoal do rei. Adonirão, encarregado dos que realizavam trabalhos forçados. Josafá, filho de Ailube, o historiador. Seva, o secretário da corte. Zadoque e Abiatar, os sacerdotes. E Ira, o sacerdote pessoal de Davi.

Nossa leitura termina aqui. Amanhã continuamos.

Leremos os últimos capítulos de 2 Samuel. Do capítulo vinte e um ao capítulo vinte e quatro.

Espero você. Até lá.

2 Samuel 19.1-43

Leitura do dia 27/03.

Na postagem anterior vimos Davi ser avisado da morte de Absalão, seu filho. Ele deseja ter morrido em seu lugar. Não é possível.

Não puderam se reconciliar.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/03/2-samuel-1818-33.html

Agora, continuamos através do capítulo dezenove de 2 Samuel.

Quando souberam da imensa tristeza de Davi pela morte de seu filho, a alegria da vitória transformou-se em tristeza. Os soldados, ao invés de entrarem na cidade aos gritos, comemorando a vitória, entraram como se tivessem sido derrotados.

Davi ainda está com o rosto coberto com as mãos, chorando. “Ah, meu filho Absalão! Ah, Absalão, meu filho, meu filho!”

Sua dor é enorme!

Joabe vai até o quarto onde o rei está. Esse homem é uma incógnita. Com seus altos e baixos. Aconselha Davi.

Seus homens e comandantes acabaram de salvar sua vida, a vida de sua família, de seus filhos. Mas ele está agindo, diante de todos, como se amasse os que o odeiam e odiasse os que o amam. Se não mudar sua atitude, se não parabenizar seu exército, perderá a todos. E isso seria pior do que tudo que já aconteceu com ele.

Davi escuta Joabe. Senta-se à entrada da cidade. Quando a notícia se espalha, todos vão para lá, vê-lo.

Enquanto isso, as tribos de Israel estão em discussão. Sabem que Davi foi quem os livrou de seus inimigos e os libertou dos filisteus. Apoiaram Absalão. Que agora está morto. Precisam tomar uma atitude. Precisam fazer Davi retornar.

Davi envia uma mensagem a Zadoque e Abiatar, em Jerusalém, para que falem com as autoridades de Judá. São seus parentes. Devem ser os primeiros a levá-lo de volta.

Também envia uma mensagem a Amasa dizendo que, a partir daquele momento, é o comandante de seu exército, no lugar de Joabe. Provavelmente a essa altura sabe o que Joabe fez.

As autoridades de Judá o chamam para voltar a Jerusalém. Quando chega ao Jordão o povo de Judá está lá para encontrar-se com ele. E quem é o primeiro a recebê-lo? Simei, o parente de Saul que o amaldiçoara. Ele se curva diante de Davi e pede-lhe perdão. Sabe que sua atitude merece a morte.

Abisai, mais uma vez, quer sua cabeça. E Davi o repreende novamente. Os filhos de Zeruia tem o sangue quente! É dia de comemoração. Davi volta a ser rei. Não é dia de condenação. Não é dia de matar ninguém. Ele poupa Simei.

Ziba, servo de Saul, também vai ao encontro de Davi. Assim como Mefibosete. Davi pergunta porque não fugiu com ele. Mefibosete explica que Ziba o enganou, deixando-o para trás. E ainda falou mal dele ao rei.

A verdade era que Mefibosete quis ir com Davi. Durante o tempo que o rei esteve fora não lavou os pés, não fez a barba, nem lavou suas roupas. Sinal de preocupação com seu soberano.

Davi ordenou que parasse de justificar. Já havia tomado uma decisão. Que ele e Ziba dividissem igualmente o que tinham. Mefibosete responde que Ziba pode ficar com tudo. Reconhece a bondade de Davi. E tudo que deseja é ver o rei em segurança.

Barzilai, que alimentou Davi e os seus enquanto esteve em Maanaim, acompanha o rei. Está com oitenta anos. Davi o convida para ir a Jerusalém. Agora, ele cuidaria de Barzilai.

Barzilai recusa o convite. Disse que não sentia mais o gosto das comidas e bebidas, nem ouvia as vozes dos cantores. Gostaria de retornar para sua terra. E morrer lá. Se o rei permitisse. Ele pede que Quimã vá para Jerusalém em seu lugar. Davi concorda. Fará tudo que puder por Quimã. E fará qualquer coisa que Barzilai lhe pedir. Davi o abençoa. E ele volta para sua casa.

Quando podia tudo ficar bem, os homens de Israel e de Judá começam uma discussão ridícula. Parece coisa de criancinhas mimadas.

“Nós somos parentes do rei”.

“Nós somos mais. Somos dez tribos. Temos dez partes do rei.”

A discussão ficou cada vez mais ríspida, a tal ponto que...

E agora? O que acontecerá?

Veremos na próxima postagem.

Espero você. Até já.

2 Samuel 18.18-33

Leitura do dia 27/03.

Na postagem anterior, vimos a morte de Absalão, pelo homem que deveria tratá-lo com bondade, a pedido do rei.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/03/2-samuel-181-18.html

Agora, leremos a partir do versículo dezoito, do capítulo dezoito. Até o final.

Absalão tocou a trombeta. A batalha terminou. Hora de voltar. Mas, antes, o mensageiro corre à frente. E conta o que aconteceu.

Aimaás, filho de Zadoque pede a Joabe que o deixe ir. Quer correr e contar ao rei que o Senhor o livrou de seus inimigos.

Joabe nega seu pedido. Não será uma boa notícia para o rei saber que seu filho morreu. Outro dia ele será o mensageiro. Então, chama um etíope, um estrangeiro, para ser o mensageiro aquele dia.

Lembremos o tempo em que estamos. Se o rei não gostasse da notícia, podia ficar irritado a ponto de matar o mensageiro. Joabe poupa Aimaás. Manda um etíope correr o risco.

Aimaás não quer ser poupado. Insiste com Joabe. E acaba indo. Segue um caminho mais fácil e chega antes do estrangeiro.

Davi estava entre os portões da cidade. Esperando. Um guarda sobe à torre de vigia e vê que vem um mensageiro. Avisa Davi. O rei responde que se está sozinho, traz boas notícias. O guarda informa que vem mais um correndo. Davi pensa o mesmo. Se está sozinho, também trará boas notícias.

Quando Aimaás se aproxima, o guarda reconhece sua maneira de correr. Davi se enche de esperança. É um bom homem. Trará boas notícias. Ele sabe como funciona a escolha dos mensageiros.

Aimáas chega e grita a Davi que está tudo bem. Curva-se diante dele e louva ao Senhor que entregou os rebeldes que ousaram levantar-se contra o rei.

Mais que depressa, Davi pergunta sobre Absalão. “Ele está bem?”

Aimaás desconversa.

Nesse momento chega o outro mensageiro. Fala que tem boas notícias. Informa ao rei que o Senhor o livrou, naquele dia, de todos que se rebelaram contra ele.

Com o coração na boca, Davi pergunta mais uma vez por Absalão. “Ele está bem?”

O mensageiro responde que espera que todos os inimigos do rei sejam como Absalão. Que todos os que se levantarem contra ele tenham o mesmo destino.
http://www.espalhandoasemente.com/2016/02/absalao-e-sua-destrutiva-amargura.html

Davi fica completamente abalado. Estarrecido. Vai para o quarto que ficava acima do portão da cidade e chora. Anda de um lado para o outro. E clama: “Ah, meu filho Absalão! Meu filho, meu filho Absalão! Quem me dera eu tivesse morrido em seu lugar! Ah, Absalão meu filho, meu filho!”

Como não chorar diante de uma cena dessas? Um pai que não tem mais o que fazer, a não ser chorar. A reconciliação entre os dois foi realmente impossível. Não pelo que Aitofel aconselhou a Absalão, mas por causa de sua morte.

Davi lamenta. Seu coração deve gritar “e se”... Não há mais solução. A oportunidade passou.

Que aprendamos com essa lamentável situação. Que aproveitemos as oportunidades. Que nos reconciliemos. Com o Senhor. Conosco. Com quem precisamos.

Daqui a pouco pode ser tarde. Como foi para Davi e Absalão.

Continuamos na próxima postagem.

Espero você. Até já.

2 Samuel 18.1-18

Leitura do dia 27/03.

Continuamos nossa caminhada pelo livro de 2 Samuel. Estamos quase chegando ao fim.

Nas postagens anteriores, vimos Absalão deixar-se dominar pela amargura. E rebelar-se completamente contra seu pai e rei. Ele toma o trono e Davi foge de Jerusalém. Ziba encontra Davi com mantimentos. Simei o amaldiçoa. Aitofel, seu conselheiro, alia-se a Absalão. Husai, amigo de Davi, consegue contestar o conselho de Aitofel. Aitofel se mata. Husai avisa Davi dos planos de Absalão.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/03/2-samuel-151-37.htmlhttp://www.espalhandoasemente.com/2019/03/2-samuel-161-23.html

Vimos também os valorosos amigos de Davi que esperavam por ele e os que o acompanhavam, com tudo que precisavam, sabendo que estariam muitos famintos, cansados e sedentos.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/03/2-samuel-171-28.html

Hoje leremos os capítulos de dezoito a vinte.

Na primeira postagem, o capítulo dezoito. Até o versículo 18.

É hora de guerrear. Enfrentar Absalão.

Davi passa em revista seus soldados. Nomeia generais e capitães. Divide seu exército em três grupos. Seus comandantes são Joabe; Abisai, seu irmão; e Itai, de Gate.

O rei disse que iria com eles. Agora não quer ficar de fora. A última vez que ficou foi devastador para si http://www.espalhandoasemente.com/2019/03/2-samuel-111-27.html. Mas, neste caso, seus homens dizem que ele é muito importante para arriscar sua vida. Vale por dez mil de seus soldados. Não o deixam ir.

Davi concorda. Fica em Maanaim. Mas, não está dormindo tranquilamente ou passeando à toa. Está junto ao portão da cidade. Enquanto seus soldados saem em grupos de cem e de mil.

Antes do exército sair, o rei disse a seus três comandantes, diante de todos, que por sua causa, tratassem a Absalão com bondade. Seu coração está sangrando.

A batalha começou nos bosques de Efraim. E foi violenta. Vinte mil homens perderam a vida. Morreram mais homens por causa do bosque do que da espada. O exército de Israel foi derrotado.

Absalão encontrou cara a cara com alguns homens de Davi. Tentou fugir. Ficou preso nos galhos de uma árvore. Seus cabelos ficaram enroscados. A mula em que estava continuou e ele ficou suspenso.

Um soldado contou a Joabe onde Absalão estava. Joabe repreendeu-o por não tê-lo matado. Disse que teria dado a ele dez peças de prata e um cinturão de guerreiro.

O soldado responde que não podia cometer tal traição contra o rei. Todos ouviram quando pediu que tratassem Absalão com bondade. Não mataria Absalão nem por mil peças (aproximadamente doze quilos) de prata.

Joabe disse que não perderia mais tempo com ele. Foi até onde estava Absalão. Pegou três dardos. Atravessou seu peito, enquanto ainda estava vivo. Dez de seus escudeiros o cercaram e o mataram.

Que cena terrível. O comandante do exército de Davi mata o homem que Davi pedira para ser tratado com bondade, seu filho.

Joabe é extremamente passional. Viu Davi triste por causa de Absalão, encontrou uma forma de trazê-lo de volta. Mas, agora que Absalão trai o rei, ele o mata, sem compaixão. Sem lembrar das palavras de Davi.

Quando Absalão estava morto, Joabe tocou a trombeta. Seus homens pararam. Israel fugiu.

Os homens de Joabe enterraram Absalão numa cova profunda. E colocaram pedras sobre ela.

A história de Absalão também poderia ter sido diferente. Mas, suas escolhas o levaram à morte. Sim, permitiu que a raiz de amargura se transformasse em uma imensa árvore. E morreu agarrado nela. http://www.espalhandoasemente.com/2016/01/saul-podia-ter-dado-certo.html

Essa amargura dominou tanto sua vida a ponto de construir um monumento para si mesmo, chamado “Monumento de Absalão”. Ele o ergueu porque dizia que não tinha nenhum filho para dar continuidade ao seu nome. Tinha três filhos. E uma filha. http://www.espalhandoasemente.com/2019/03/2-samuel-1323-1433.html

A amargura nos afasta de todos e de tudo. E nos leva à morte. Sempre. Precisamos encarar o que nos deixa amargurados. Resolver. Perdoar. E seguir em frente.

Antes de continuar, quero convidá-lo a ler o texto "Absalão e sua destrutiva amargura".
http://www.espalhandoasemente.com/2016/02/absalao-e-sua-destrutiva-amargura.html

Espero você na próxima postagem. Até já.

terça-feira, 26 de março de 2019

2 Samuel 17.1-28

Leitura do dia 26/03.

Na postagem anterior, vimos Absalão deitando-se com as concubinas de Davi. Diante de todo o Israel. Um insulto para demonstrar que a reconciliação entre os dois é impossível.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/03/2-samuel-161-23.html

Mas será que realmente era o que o coração de Absalão desejava?

Agora, continuamos nossa caminhada pelo capítulo dezessete de 2 Samuel.

Depois que Aitofel aconselha Absalão a insultar irremediavelmente seu pai, pede que escolha doze mil homens e o deixe ir imediatamente atrás de Davi. Alcançará Davi enquanto está exausto e desanimado. Deixará ele em pânico. Assim, todos seus soldados fugirão. Matará apenas Davi. E trará seu exército para serví-lo.

Absalão e as autoridades de Israel consideram o plano bom, mas perguntam a Husai o que ele aconselha.

Husai sabe que é um bom plano, mas fala a Absalão que, desta vez, o conselho de Aitofel não é bom. Os homens de Davi são guerreiros valentes. E Davi é um soldado experiente, além de um guerreiro poderoso. Não passará à noite com o povo. Àquela hora já devia estar escondido em alguma caverna. Se saísse de seu esconderijo, atacasse e matasse alguns dos soldados, o que se espalharia era que Absalão foi derrotado.

Ele recomenda que Absalão reúna todo o exército de Israel, de Dã a Berseba. Um exército tão numeroso quanto a areia do mar. E que Absalão mesmo vá à frente desse exército. Quando encontrarem Davi, cairão sobre ele de tal maneira que não conseguirá escapar. Todos os seus homens serão mortos.

Se acontecer de Davi escapar, todo Israel estará sob o comando de Absalão. Podem levar cordas e arrastar a cidade onde Davi estiver escondido, até que não sobre nenhuma pedrinha.

Todos concordam que o conselho de Husai era melhor que o de Aitofel. Foi assim porque o Senhor decidiu. Era contra o governo de Absalão. Contra sua amargura.

Claro que escolheriam o conselho de Husai! Seu conselho é rico em detalhes espetaculares. Até o menos criativo dos homens consegue imaginar as cenas descritas. Absalão à frente do exército, forte e vitorioso!

Quando Husai sai dali, conta a Zadoque e Abiatar o conselho de Aitofel e o seu, para que encontrem Davi rápido e insistam com ele que não durma próximo ao Jordão. Ele deve atravessar o rio e ir para o deserto. Se não o fizer, ele e os que estão com ele morrerão.

Às vezes precisamos sair da beira do rio e ir para o deserto, para estarmos seguros.

Jônatas e Aimaás estavam em En-Rogel para não serem vistos. Uma serva traria as mensagens que deveriam entrega. Um rapaz os vê. E avisa Absalão.

Ele ordena que seus homens procurem os dois. Eles vão até En-Rogel. Perguntam a uma mulher se os viu. Ela diz que sim. Que atravessaram o riacho.

A verdade é que seu marido os escondera dentro de um poço. E ela espalhara grãos de cereal em cima para que ninguém descobrisse que estavam ali.

Os dois saem do poço e avisam a Davi. Ele segue o conselho de seu amigo. Todos atravessam o Jordão durante à noite. Chegam à outra margem antes do amanhecer.

Quando Aitofel viu que seu conselho não foi seguido por Absalão, volta para sua terra. Organiza sua casa. E se mata. Sua carreira acabou.

Enquanto isso, Absalão reúne o exército de Israel. Conduz sua tropa para o outro lado do Jordão. Nomeia Amasa, primo de Joabe, comandante de seu exército. Acampam-se em Gileade.

Davi chega a Maanaim. É recebido por Sobi, de Amom; Maquir, de Lo-Debar e Barzilai, de Gileade. Eles os esperam com camas, vasilhas, trigo, cevada, farinha, grãos tostados, feijão, lentilha, mel, coalhada, ovelhas e queijo. Sabiam que chegariam ali, famintos. E cansados.

Que o Senhor nos guarde em Seus caminhos. Que nos abençoe com amigos como Husai, que não teme arriscar sua vida. E como Sobi, Maquir e Barzilai, que nos esperam com o que realmente necessitamos após uma caminhada tão atribulada.

Continuamos amanhã. Leremos os capítulos dezoito a vinte.

Espero você. Até lá.

2 Samuel 16.1-23

Leitura do dia 26/03.

Na postagem anterior, vimos Absalão continuar com o coração cheio de amargura. Fez “campanha” contra seu pai. E a seu favor. Até declarar-se rei em Hebrom.

Davi foge de Jerusalém.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/03/2-samuel-151-37.html

Agora, continuamos através do capítulo dezesseis de 2 Samuel.

Assim que acaba de passar pelo alto do monte, Davi vê Ziba, servo de Saul. Está acompanhado de dois jumentos carregados com duzentos pães, cem bolos de passas, cem frutas da época e uma vasilha com vinho.

Ele pergunta para quê aquilo. Ziba responde que os jumentos são para sua família. Os pães e as frutas para que seus servos comam. E o vinho para animar os que ficarem exaustos no deserto. Há uma longa caminhada pela frente.

Davi olha em volta e pergunta por Mefibosete, filho de Jônatas. Ziba responde que ficou em Jerusalém, dizendo que agora o povo o colocaria no trono, como lhe era devido, sendo neto de Saul. Davi diz a Ziba que, se é dessa maneira que Mefibosete reconhece sua bondade para com ele, que Ziba fique com tudo que era de Mefibosete. Ele agradece, desejando que sempre agrade ao rei.

Mais uma tristeza sobre Davi. A traição do filho de seu amigo. Será?
http://www.espalhandoasemente.com/2019/03/2-samuel-91-13.html

Quando Davi chega a Baurim, um parente de Saul, chamado Simei, sai ao seu encontro. Amaldiçoa-o e atira pedras. Contra ele, seus oficiais e guerreiros. Que o cercam. Simei grita, chamando-o de assassino. Diz, equivocadamente, que todo o sangue derramado da família de Saul é sua culpa. Diz também que Davi roubara o trono. Agora está sendo vingado da mesma maneira. Por seu filho.

Abisai, irmão de Joabe, que é bem o “estilo” do apóstolo Pedro, pergunta como um cão morto daquele vai ficar amaldiçoando o rei. Pede que Davi lhe autorize matá-lo. É só Davi dar a ordem e ele arranca a cabeça de Simei.

Davi pergunta a Abisai quem pediu sua opinião. E se ele estiver amaldiçoando por ordem do Senhor? Se seu filho procura matá-lo, por que aquele homem não estaria ali, amaldiçoando-o? Que o deixem em paz.

Davi e seus homens seguem seu caminho. Simei vai pela encosta de um monte próximo. Amaldiçoando e jogando pedras.

Eles chegam exaustos ao rio Jordão. Ficam ali. Precisam descansar.

Enquanto isso, Absalão, com uma multidão, entra em Jerusalém. Aitofel junto.

Husai, amigo de Davi, imediatamente vai ao seu encontro. “Viva o rei”, grita.

Absalão pergunta se é assim que ele demonstra sua lealdade para com seu amigo. Todos sabiam que ele e Davi eram amigos. Que risco Husai está correndo! No entanto, ele responde que é leal àquele que o Senhor colocar no trono e aos homens de Israel. E se oferece para ser seu conselheiro.

Absalão não responde. Pergunta a Aitofel o que deve fazer agora que chegou à cidade.

Aitofel fala para ele se deitar com as concubinas de seu pai, que estão cuidando do palácio. Que o faça no terraço, diante de todos. Assim, todos saberão que é impossível uma reconciliação entre os dois. É um insulto imperdoável. Não há volta.

Armam uma tenda no terraço do palácio. Absalão deita-se com as concubinas de seu pai. Aos olhos de todos.

Assim, o que o Senhor dissera a Davi se cumpre. O que ele fez escondido, seu filho faz com ele, aos olhos de todo o Israel. http://www.espalhandoasemente.com/2019/03/2-samuel-121-31.html

O mais triste de todos é o insulto de Absalão ser imperdoável, demonstrando que não haverá reconciliação entre pai e filho. Que não haverá volta.

Clamemos ao Senhor por nossos filhos. Por nossos pais. Para que “o coração dos pais volte para seus filhos e o coração dos filhos volte para seus pais. Do contrário, Eu (o Senhor) virei e castigarei a terra com maldição” (Malaquias 4.5b).

Continuamos na próxima postagem.

Espero você. Até já.

2 Samuel 15.1-37

Leitura do dia 26/03.

Continuamos nossa caminhada pelo livro de 2 Samuel.

Nas postagens anteriores, vimos Davi errar o alvo e cair. Não cumpriu "a agenda". Cobiçou. Adulterou. Enganou. Assassinou.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/03/2-samuel-111-27.html

Natã corajosamente o repreende. Ele se arrepende. E confessa sua culpa. Havia dado a si mesmo uma sentença, de morte. Mas o Senhor o perdoou. Ainda assim, seu filho morre.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/03/2-samuel-121-31.html

Também vimos a desgraça de Tamar. A omissão de Davi. O ódio profundo em Absalão. Sua vingança. Sua fuga. Sua volta a Jerusalém. Seu afastamento de Davi. E a tentativa de reconciliação entre os dois. http://www.espalhandoasemente.com/2019/03/2-samuel-131-22.html;
http://www.espalhandoasemente.com/2019/03/2-samuel-1323-1433.html

Agora, caminharemos pelas páginas dos capítulos quinze a dezessete.

Na primeira postagem o capítulo quinze.

Mas, ainda no capítulo quatorze, vimos Absalão pedir a Davi para matá-lo, já que não podia vê-lo. Se seu pai acreditava que havia culpa nele, que o matasse.

A Lei dizia que se um homem forçasse uma mulher a se deitar com ele, devia ser castigado. Davi se omitiu. Era seu filho. Seu filho primogênito. Absalão se ressentiu. Sua irmã foi violada. Ela, que devia ter sido acolhida e protegida por seu pai, foi morar com ele. Ele, com certeza, presenciou sua irmã morrendo a cada dia. Totalmente desolada. E não perdoou.

Seu pai devia ser seu herói. Sua omissão fez com que agisse em vingança. E continuou com o coração cheio de amargura. Viu o pai apenas depois que pediu que o matasse. Não houve reconciliação. No encontro, prostrou-se diante do rei. Não do pai. E o rei o beijou.

Não se abraçaram. Não choraram. Não compartilharam nenhuma dor. Não houve pedidos de perdão. Nada. E a raiz de amargura que penetrara em Absalão foi crescendo.

Um tempo depois de ter se encontrado com o rei, que não fizera justiça à sua irmã, filha do rei, Absalão comprou uma carruagem. Contratou cinquenta guardas. Sim. Cinquenta. Era sua guarda de honra. Para quê?

Para completar sua vingança. Para lançar sua flecha de amargura. Ainda não estava satisfeito.

A amargura é assim. Não se satisfaz com pouco. Quer sugar tudo que puder.

Todos os dias Absalão levantava cedo. Ia à porta da cidade. Ficava lá. Observando. Quando alguém apresentava uma causa para ser julgada pelo rei, ele perguntava de que cidade era aquela pessoa.

Olhe para Absalão. É o homem mais bonito de Israel. Perfeito da cabeça aos pés. Com uma carruagem. E cinquenta guardas de honra. Como não se impressionar? Como não ouví-lo?

Quando a pessoa dizia a cidade de onde era, Absalão falava que a causa que apresentara era justa e legítima. Mas o rei não tinha ninguém para ouví-la. Acrescentava que se fosse juiz, todas as causas seriam julgadas. Com justiça.

A pessoa não ia atrás do rei. “Seu representante” estava ali. E a "injustiça" de Davi ia se propagando.

Além disso, toda pessoa que tentava prostrar-se diante dele, cumprimentando-o, era impedida. Absalão tomava-a pela mão e a beijava.

Fazia isso com todos que iam ao rei procurar por justiça. Dessa maneira ardilosa, "cheia de charme", foi ganhando o coração de todos em Israel.

Não acredito na possibilidade de Davi não saber o que acontecia. Dia após dia. Durante anos! Não. Mais uma vez ele se omite. Tudo que leremos nos próximos capítulos podia, quem sabe, ser diferente, se ele tivesse se reconciliado verdadeiramente com seu filho. Ou, se antes, tivesse resolvido o caso de Amnon.

Passados quatro anos Absalão pediu ao rei para ir a Hebrom oferecer um sacrifício. Havia prometido que faria um. Se voltasse para casa.

Pelo que tudo indica, Absalão havia voltado seis anos antes. Só agora resolve cumprir seu voto?

Davi não percebeu. Assim como não percebeu a intenção de Amnon com Tamar. Nem a intenção de Absalão com Amnon.

Ah, como é triste ver um homem tão maravilhoso em tantos aspectos, ser tão displicente neste! Se fosse em nossos dias, eu pensaria que estava distraído assistindo algum filme, ou jogo. Ou no celular.

Que o Senhor tenha misericórdia de nós. Que não sejamos alheios a nossos filhos. Que prestemos atenção neles. Corrigindo. Socorrendo. Amando através de ações.

Davi permite que Absalão vá a Hebrom cumprir seu voto. Ele vai. Leva duzentos convidados. De lá, envia em segredo, mensageiros por todas as tribos de Israel. Sua mensagem falava para gritarem que Absalão foi coroado rei em Hebrom, assim que ouvissem as trombetas. Seus convidados não sabiam de nada.

Absalão convida Aitofel, conselheiro de Davi, a juntar-se a ele. Em pouco tempo, muitos se uniram. E a conspiração foi se avolumando.

Logo um mensageiro chegou em Jerusalém. Davi foi informado que Israel se unira a Absalão.

Imediatamente tomou a decisão de fugir. Antes que Absalão chegasse e matasse todos os habitantes de Jerusalém. Seus conselheiros o apoiam. Ele e sua família deixam a cidade. Muitos o acompanham.

Davi ordenou que dez concubinas ficassem, para cuidar do palácio.

Eles fogem a pé. Param na última casa da cidade. Os soldados do rei passariam à frente. Sua guarda pessoal estava com ele. Além de seiscentos homens de Gate.

O comandante desses homens era Itai. Davi fala que volte. Que fique em segurança. Era um estrangeiro em exílio. Não precisava acompanhá-lo. Davi não sabia nem para onde ia. Que ficassem em paz, ele e seus parentes e que a bondade e a fidelidade o acompanhassem.

Mas Itai disse ao rei que o seguiria. Para o bem ou para o mal. E assim fizeram.

Por onde Davi e sua “comitiva” passavam, as pessoas choraram em voz alta.

Zadoque e todos os levitas foram atrás de Davi. Carregando a arca da aliança. Enquanto o povo saía da cidade, colocaram a arca no chão e Abiatar oferecia sacrifícios.

Quando todos que acompanhavam Davi saíram da cidade, ele ordenou que voltassem. Ficassem em Jerusalém. Se o Senhor se agradasse dele, voltaria a ver a arca. Em seu lugar. Segura.

Além disso, estando em Jerusalém, Aimaás e Jônatas, filhos de Zadoque e Abiatar, respectivamente, podiam lhe dar notícias de Absalão.

Eles voltam. Davi prossegue. Sobe ao Monte das Oliveiras. Andando e chorando. Sua cabeça está coberta. Seus pés descalços. Todos que estão com ele também têm a cabeça coberta.

Então, Davi foi informado de que seu conselheiro, Aitofel, estava com Absalão. Ele ora. Pede que o Senhor confunda os conselhos de Aitofel. Ele era um excelente conselheiro.

Quando Davi chega ao alto do monte, onde o povo costumava adorar, Husai, seu amigo o espera. Rasgara suas roupas e colocara terra em sua cabeça.

Davi pede que Husai fique. Que se ofereça como conselheiro de Absalão. Assim, quem sabe, consiga confundir os conselhos de Aitofel. E avisar Davi através de Aimaás e Jônatas.

Husai aceita a perigosa missão. Volta a Jerusalém. Chega na mesma hora em que Absalão está entrando na cidade.

Reparou que desde que Davi desprezou os mandamentos do Senhor, cada capítulo tem sido escrito com sangue, lágrimas, dor, tristeza e desespero? Pois é. Mais um. E essa história ainda não terminou.

Continuamos na próxima postagem.

Espero você. Até já.

2 Samuel 13.23-14.33

Leitura do dia 25/03.

Na postagem anterior vimos a triste história de Amnon e Tamar. O silencio e a inércia de Davi. E o ódio profundo de Absalão.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/03/2-samuel-131-22.html

Ainda continuamos no capítulo treze, a partir do versículo vinte e três. Até o final do capítulo quatorze.

Dois anos se passaram. Era a época de tosquia de ovelhas. Absalão vai até seu pai e pede que eles e seus irmãos festejem com ele.

Davi nega. Diz que seriam pesados para ele. Ele insiste. Até que, apesar de Davi não ir, permite a ida de seus filhos.

Absalão insiste em que Amnon também vá. Davi pergunta o motivo. Absalão continua insistindo e por fim, ele permite.

Assim como não conseguiu perceber que havia algo errado com o pedido de Amnon com relação a Tamar, agora também. Se percebeu, ignorou. Como fez com Tamar.
http://www.espalhandoasemente.com/search?q=Davi+e+seus+tr%C3%A1gicos+erros

Absalão ordena a seus homens que esperem Amnon ficar bêbado. Quando ficar, ele lhes dará um sinal para que o matem. Não precisam temer. A responsabilidade é toda dele.

Aquele ódio profundo que Absalão deixou germinar em seu coração por Amnon, por causa do que fizera a Tamar, agora encontra uma maneira de extravasar.

Amnon ficou bêbado. Seus servos o matam.

Na mesma hora, seus irmãos correm para suas mulas e fogem.

Ainda não haviam chegado a Jerusalém quando uma notícia apavorou o palácio. Um mensageiro disse que Absalão havia matado todos os filhos do rei. Que nenhum escapara.

Davi rasgou suas vestes e lançou-se ao chão. Seus conselheiros também rasgaram suas vestes.

Jonadabe, o “amigo da onça” chega neste momento. Fala a Davi que fique tranquilo. Apenas Amnon morreu. Ele tem certeza. Absalão tramava isso desde que Amnon violentara Tamar.

Enquanto isso, Absalão foge. Foi para a terra de Talmai, filho de Amiúde, rei de Gesur.

De repente, a sentinela do muro de Jerusalém vê muita gente descendo o monte pela estrada que vinha do oeste. Com certeza, a poeira levantava, com o galope das mulas.

Jonadabe diz a Davi que olhe, eram seus filhos. Como havia dito. Eles chegaram, soluçando de tanto chorar. O rei e seus servos choraram com eles. Amargamente.

Davi chorou muitos dias pela morte de seu filho Amnon, seu primogênito. Absalão ficou na terra de Gesur durante três anos. Depois que Davi ficou conformado com a morte de Amnon desistiu da ideia de ir atrás de Absalão.

Passado esse tempo, Joabe percebeu que o rei estava com saudades de Absalão. Mandou chamar uma mulher de Tecoa que era conhecida por sua sabedoria. Ordenou que ela fosse ao rei e lhe contasse uma história. Sua intenção era que o rei mandasse trazer Absalão de volta ao seu convívio.

Ela foi à presença de Davi e clamou por socorro. Ele perguntou o que acontecera. Ela contou que era viúva. Tinha apenas dois filhos. Um dia, os dois saíram ao campo. Brigaram. Não havia ninguém para apartar a briga. Um acabou matando o outro. Agora, sua família exigia que ela entregasse o único filho que lhe sobrara.

Davi disse que o protegeria. Que ela ficasse tranquila.

Então ela pergunta porque o rei não faz ao povo de Israel o mesmo que ele fez a ela. Afinal, “um dia todos morreremos. Nossa vida é como água que, depois de derramada na terra, não pode mais ser recolhida”.

Davi pensa naquilo e pergunta se foi Joabe quem ordenou que ela fosse até ele. Ela confirma.

Davi fala para Joabe trazer Absalão de volta. Joabe se curva com o rosto no chão, por ter obtido o favor de seu senhor, que atendeu seu pedido. E traz Absalão.

Quando Absalão volta, Davi diz que ele pode ir para sua casa, mas não deve ir à sua presença. Paia e filho não se viram.

Absalão era o homem mais elogiado por sua beleza em todo Israel. Era perfeito. Da cabeça aos pés. Tinha três filhos e uma filha. Sua filha, como sua irmã, chamava-se Tamar e, também, era muito bonita.

Dois anos se passaram. Ele ficou em Jerusalém, sem ver o rei, seu pai.

Cansou de esperar. Mandou chamar Joabe. Queria pedir-lhe que intercedesse junto ao rei. Joabe não foi. Mandou chamar novamente. Joabe recusou-se a ir. Mandou seus servos queimarem o campo de cevada de Joabe. Seu sangue era "esquentado".

Joabe foi até à casa de Absalão. Queria saber porque seus servos queimaram seu campo. Absalão respondeu que gostaria que Joabe perguntasse ao rei porque o mandara buscar se não pretendia recebê-lo. Era melhor ter ficado onde estava. Se o rei via culpa nele, que o mandasse matar.

Joabe foi a Davi e contou-lhe o que seu filho dissera. Ele, enfim, mandou chamar Absalão. Quando Absalão o viu, curvou-se com o rosto em terra. Davi o beijou.

A apatia de Davi em relação ao que Amnon fez com Tamar, custou-lhe três filhos. Amnon foi morto. A vida de Tamar acabou. E Absalão...

Que não sejamos apáticos diante de injustiças e violência. Que tomemos atitudes quando elas forem necessárias, principalmente se envolverem nossos filhos. Oremos, o Senhor nos ajudará.

Amanhã continuamos. Leremos do capítulo quinze ao capítulo dezessete de 2 Samuel.

Espero você. Até lá.

segunda-feira, 25 de março de 2019

2 Samuel 13.1-22

Leitura do dia 25/03.

Na postagem anterior, vimos Natã confrontar Davi. E seu arrependimento.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/03/2-samuel-121-31.html

Agora, continuamos através do capítulo treze. Até o versículo vinte e dois.

Ainda não me recuperei dos capítulos anteriores, e tenho que enfrentar esse. Um capítulo escrito com lágrimas, sangue, cinzas e desespero.

Absalão, o terceiro filho de Davi, tinha uma irmã muito bonita. Chamava-se Tamar. Amnon, o primogênito de Davi simplesmente apaixonou-se por ela. Ficou tão obcecado que adoeceu. Ela era virgem e ele imaginou ser impossível possuí-la.

Mas, Amnon tinha um amigo muito astuto. Jonadabe, seu primo. Era filho do irmão de Davi, Simeia. Ele percebeu que havia algum problema. Amnon, filho do rei, todos os dias, com a aparência abatida.
Amnon lhe contou que estava apaixonado por Tamar, irmã de Absalão.

Jonadabe, “amigo da onça” (sim, porque quem tem um amigo desses, não precisa de inimigo), lhe deu um conselho nojento. Que se fingisse de doente. Quando seu pai fosse visitá-lo dissesse que queria que sua irmã Tamar cozinhasse para ele.

Assim foi. Davi o visitou. Ele disse que gostaria que Tamar cozinhasse para ele. Davi não viu nada estranho no pedido. Ordenou que Tamar fosse visitar Amnon e atendesse seu pedido.

Ela foi. Cozinhou. Quando levou a comida, ele ordenou que todos saíssem. Ficaram apenas os dois. Amnon obrigou-a a lhe servir no quarto e, quando ela foi, ele a agarrou. Exigiu que fosse para a cama com ele.

Ela pediu. Implorou. Argumentou. Nada. Disse que não se fazia assim em Israel. Como ela poderia viver com tal vergonha? E ele? Cairia em desgraça. Se pedisse ao rei, ele permitiria que se casassem.

Não era o que Amnon queria. Estava apaixonado por ela. Apenas paixão. Não a amava. Por mais que ela tenha pedido, implorado e argumentado, não conseguiu livrar-se. Ele era, claro, mais forte que ela, e a violentou.

Assim que a violentou, toda sua paixão transformou-se em desprezo. Seu desprezo por ela foi maior ainda que sua paixão. Ordenou que saísse imediatamente de sua presença.

Novamente ela implorou. Pediu que não fizesse assim. Mandá-la embora seria ainda pior do que o mal que já havia lhe feito.

Amnon não quis ouví-la. Chamou seu servo. Mandou que a colocasse para fora e trancasse a porta. Foi o que o servo fez.

Tamar vestia uma túnica longa e colorida. Própria das filhas virgens do rei. Agora estava na rua. Jogada fora da casa de seu irmão. Que a violentara.

Ela rasgou sua túnica. Jogou cinzas sobre a cabeça. Cobriu o rosto com a mão. E foi embora chorando.

Absalão a viu e perguntou se era verdade que Amnon estivera com ela. Disse-lhe que ficasse calada. Que não se afligisse por causa disso.

Como se fosse possível não se afligir! Ela, uma mulher desolada foi morar na casa de seu irmão.
As filhas virgens do rei moravam com o rei. Sua vida acabou ali. Não se ouve mais nada sobre ela.

Quando Davi soube, ficou furioso. E só. Sim. Não fez absolutamente nada. Não tomou nenhuma atitude. Não ordenou que seu filho se casasse com Tamar. Não a chamou para casa. Apenas ficou furioso. Absteve-se de correção e consolo. Absteve-se de agir.

Absalão também não fez nada. Mas, a partir daquele dia, odiou profundamente Amnon. E o ódio...

É muito triste ver a vida de uma menina se desmanchar, escorrer como areia, acabar dessa maneira. É muito triste ver um pai não tomar nenhuma atitude. E ela ter que morar na casa de seu irmão.

É muito triste um irmão violentar sua irmã. É muito triste um irmão odiar o outro.

Davi cobiçou a mulher de outro. Agora seu filho cobiçou uma jovem que não poderia ter. Davi abriu uma porta em sua descendência. Que precisa ser fechada.

Não é o que vemos acontecendo ao nosso redor? Talvez até em nossa família ou conosco?

Graças a Deus por Jesus Cristo nosso Senhor! Ele é o único que tem o poder de nos curar e nos resgatar dessas dores e tristezas. O único que pode fazer uma vida que foi destruída, tornar a ser vida novamente.

É muito triste. Mas não se desespere! Há esperança para nós!

Jesus tem um convite a nos fazer: “Venham a mim todos vocês que estão cansados e sobrecarregados, e Eu lhes darei descanso” (Mateus 11.28).

Seu descanso é real, verdadeiro. Podemos confiar nEle.

Se você ainda não leu, gostaria de convidá-lo a ler "Davi e seus trágicos erros".
http://www.espalhandoasemente.com/2016/02/davi-e-seus-tragicos-erros.html

Leia também "A ordem é: Não temas!" http://www.espalhandoasemente.com/2017/11/a-ordem-e-nao-temas.html

Continuamos na próxima postagem.

Espero você. Até já.

2 Samuel 12.1-31

Leitura do dia 25/03.

Na postagem anterior, vimos Davi errar o alvo de maneira terrível. Páginas escritas com lágrimas e sangue. Mas, que precisavam ser escritas. Contém a verdade.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/03/2-samuel-111-27.html

Agora, continuamos através do capítulo doze de 2 Samuel.

O Senhor ordenou que Natã, o profeta, fosse até Davi. E ele foi. Que coragem! Não é sempre que um profeta confronta um rei e consegue sair de sua presença com a cabeça em cima do pescoço, intacta.

Ele contou uma história. Existiam dois homens. Um rico e um pobre. O rico tinha de tudo. O pobre apenas uma cordeirinha, que tratava como filha. Um dia o rico recebeu um visitante, pegou a cordeirinha do pobre e a matou, para oferecer ao visitante.

Davi ficou enfurecido. Sua decisão: "Assim como o Senhor vive, certamente esse homem deve morrer!"

Quase caio de costas quando Natã fala para o rei que ele é esse homem! Será que se fosse você ou eu, teríamos essa coragem?

Natã entrega a Davi a palavra do Senhor. O Senhor lhe disse que o ungiu rei de Israel e o livrou de Saul. Deu-lhe a casa, as mulheres de seu senhor e os reinos de Israel e Judá. Se isso fosse pouco, o Senhor teria lhe dado muito mais. Por que, depois de tudo que ganhou, ainda desprezou Sua palavra, matando Urias e roubando sua esposa?

O Senhor também lhe disse que de sua própria casa surgiria seu castigo. O que fez às escondidas seria feito com ele diante de todo o Israel.

Diferente de Saul, quando Davi ouviu, caiu em si. Confessou a Natã que havia pecado contra o Senhor. Reconheceu seu pecado.

Provavelmente logo depois que Natã saiu, escreveu os Salmos 51. Leia. Você verá como está o coração de Davi. Como ele anseia ter seu relacionamento com o Senhor reatado!

Natã também lhe diz que o Senhor o perdoou. Não morrerá por causa de seu pecado. Mas, por ter demonstrado o mais absoluto desprezo pela palavra do Senhor, o filho que tivera com Bete-Seba, morreria.

Que tristeza! Imagina ouvir que você demonstrou o mais absoluto desprezo pela palavra do Senhor? E ouvir que seu filho morrerá como consequência do seu pecado?

Assim que Natã saiu, a criança ficou gravemente enferma. Davi suplicou ao Senhor. Clamou. Jejuou e passou a noite prostrado. Ninguém conseguiu convencê-lo a levantar-se e comer.

No sétimo dia a criança morreu. Seus servos não sabiam como contar-lhe. Tinham medo de que fizesse algo desesperador. Ele percebeu o burburinho e perguntou se a criança havia morrido. Eles confirmaram.

Davi levantou-se. Lavou-se. Perfumou-se. Trocou de roupa. Foi ao santuário. E adorou o Senhor. Ah, que homem! Que atitude maravilhosa depois de tanta barbaridade! Que diferença entre ele e Saul!

Quando voltou do santuário, pediu comida e comeu. Seus servos ficaram sem palavras. Não conseguiam entender. E perguntaram que atitude era aquela.

Davi lhes explicou. Quando a criança estava viva, tinha esperanças de que o Senhor tivesse compaixão dele e voltasse atrás, poupando a criança. Agora que a criança morrera, não podia fazer mais nada por ela.

Davi consolou Bete-Seba. Ela engravidou. Deu luz a um filho. Davi o chamou de Salomão. O Senhor o amou. Até enviou uma mensagem de que a criança deveria se chamar Jedidias, "amado do Senhor".

Enquanto tudo isso acontecia, Joabe continuava em guerra contra os amonitas. Tomou a cidade real. Mandou uma mensagem a Davi, dizendo que conquistara os reservatórios de água. Que viesse para conquistar a cidade, se não, o crédito cairia sobre ele, Joabe.

Davi foi. Conquistou a cidade. Tomou muito despojo. Fez de seus moradores escravos.

Depois voltaram para Jerusalém.

Antes de continuarmos na próxima postagem, quero convidá-lo a ler os textos "Davi e seus trágicos erros" e "Natã, sua obediência e coragem". http://www.espalhandoasemente.com/2016/02/davi-e-seus-tragicos-erros.htmlhttp://www.espalhandoasemente.com/2017/03/nata-sua-obediencia-e-coragem.html

Depois, espero você. Até já.

2 Samuel 11.1-27

Leitura do dia 25/03.

Continuamos nossa caminhada através das páginas de 2 Samuel.

Na postagem anterior, vimos a aliança do Senhor com Davi. Ele prometeu que sua dinastia seria eterna. E foi. E é. Jesus é o Leão da Tribo de Judá. http://www.espalhandoasemente.com/2019/03/2-samuel-71-29.html

Vimos várias de suas vitórias. E sua bondade para com Mefibosete, filho de Jônatas, seu amigo. http://www.espalhandoasemente.com/2019/03/2-samuel-81-18.htmlhttp://www.espalhandoasemente.com/2019/03/2-samuel-91-13.html

Além disse, vimos Joabe e Abisai, lutando por seu povo e pelas cidades do Senhor, seu Deus.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/03/2-samuel-101-19.html

Agora, caminharemos através dos capítulos onze a quatorze.

Se choro cada vez que leio o capítulo trinta e um de 1 Samuel, os próximos capítulos me dão vontade de jogar-me ao chão. São histórias de profunda tristeza. http://www.espalhandoasemente.com/2019/03/1-samuel-311-13.html

Vamos lá, então. Na primeira postagem, apenas o capítulo onze.

O meu preferido, Davi, que não é perfeito, como os demais homens (e mulheres, claro), age em divergência com a agenda. E cai. Feio.

No começo do ano, ou na primavera, era o tempo em que os reis saíam à guerra. Parece engraçado, mas era um calendário normal àquela época. Toda primavera, saíam à guerra.

Naquele ano, porém, Davi enviou Joabe e seu exército. E ficou em Jerusalém. Acredito que seu erro começou aqui.

Além de não ter ido, como podia descansar à tarde enquanto seu exército estava em guerra?

Foi o que fez. Certa tarde, quando deveria estar acampado com seus homens, levantou de seu descanso e resolveu passear na sacada de seu palácio. Como se não tivesse nada para fazer. Ah, a ociosidade!

Enquanto olhava, reparou em uma mulher que tomava banho. A Bíblia não fala que ela estava ali para seduzí-lo, para provocá-lo. Talvez nem soubesse que o rei estava em seu palácio, já que era tempo dele estar com seu exército, em guerra. Onde seu marido, que era soldado do rei, estava.

O fato é que ele a viu. Mandou alguém descobrir quem era. Descobriram. Chamava-se Bete-Seba. Era filha de Eliã e esposa de Urias, o hitita. Deram a ficha completa. De quem era filha e de quem era esposa.

O fato de ser casada deveria ter feito Davi correr, como José fez. Que fosse orar, tocar harpa, qualquer coisa. http://www.espalhandoasemente.com/2019/01/genesis-391-23.html

Mas, além de ser casada, era esposa de Urias. Ele era um dos valentes de Davi. Um de seus “trinta” homens (depois, leremos sobre eles).

Nada disso o impediu. Não adiantou. Já havia decidido. Desprezou a palavra do Senhor. Ignorou Seus mandamentos.

Ele a quis. Mandou que a trouxessem. Simples assim. O que uma mulher podia fazer, naquela época, quando mensageiros exigem que ela compareça perante o rei? Se hoje seria difícil escapar, imagine naquele tempo!

Depois que se deitou com ela, Bete-Seba foi para casa. Passado um tempo, descobriu que estava grávida. Mandou um bilhete avisando Davi. Seu marido ainda estava na guerra, junto com Joabe e o exército de Israel.

Quando Davi recebeu o bilhete enviou outro. Para Joabe. Nele ordenava que Urias fosse mandado a Jerusalém, para falar com o rei. Davi imaginou que Urias, assim que fosse liberado, iria correndo para sua casa e deitaria com sua esposa.

Mas...

Quando Urias estava diante de Davi, este lhe perguntou sobre Joabe, os soldados e a guerra. Depois o dispensou. Mandou que fosse para casa descansar. Ainda enviou-lhe um presente.

Urias não foi para casa. Passou a noite com os guardas do rei.

Quando Davi soube, mandou chamá-lo. Perguntou o que acontecera. Por que não havia ido para casa na noite anterior?

Sua resposta devia ter feito Davi ao menos corar. Urias respondeu que não poderia ir para casa beber, comer e dormir com sua mulher, enquanto a arca da aliança e o exército de Israel e de Judá estavam em tendas, e Joabe, seu comandante e os soldados, dormindo ao relente. Nunca faria uma coisa dessas. Não tinha esse direito.

Davi mandou que ficasse mais um dia. No dia seguinte voltaria para a guerra. Convidou-o para o jantar. E o embriagou. Nem bêbado ele não foi para casa. Dormiu numa esteira, com os guardas do rei.

O pecado cegou Davi de uma maneira terrível. Havia cobiçado a mulher de outro homem. Esse homem era um de seus valentes. Que não foi para casa porque Israel estava em guerra. Davi, no entanto, deitara-se com ela. Não importando com o que estava fazendo. Não importando com Urias. Não importando com o exército, ou com a arca do Senhor. E pior, não importando com o próprio Senhor. Com seu relacionamento com Ele.

Pecar significa errar o alvo. Ele o fez grandiosamente.

Como Urias não se deitou com sua mulher, Davi enviou, através do próprio Urias, uma ordem lacrada para Joabe. Nela, ordenava que o colocasse no lugar mais difícil da batalha. Quando Joabe visse que estava sem saída, deveria recuar, para que Urias morresse.

A história só vai piorando. Cobiça. Adultério. Engano. Assassinato.

Joabe enviou notícias da guerra. Haviam perdido muitos soldados. E Urias era um deles.

Quando Davi ouviu, mandou que o mensageiro dissesse a Joabe para não ficar desanimado. Era assim mesmo. Um dia um morria aqui, outro dia, ali. Que continuassem lutando bravamente para conquistar a cidade.

Quando Bete-Seba soube da morte de seu marido, chorou por ele. Será que imaginou a trama do rei para matá-lo? Que tristeza!

Assim que o período de luto passou, Davi mandou trazê-la para o palácio. Não a vejo tendo qualquer escolha. Tornou-se uma de suas esposas. E deu à luz um filho.

Mas...

O que Davi fez desagradou o Senhor. Claro. Ele descumpriu vários de Seus mandamentos.

E agora? O que acontecerá entre Davi e o Senhor?

Continuamos na próxima postagem.

Espero você. Até já.

domingo, 24 de março de 2019

2 Samuel 10.1-19

Leitura do dia 24/03.

Na postagem anterior, vimos Davi cumprindo a promessa que fez a seu querido amigo, Jônatas. Ele colocou Mefibosete em sua mesa, como um de seus filhos, ainda que fosse coxo.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/03/2-samuel-91-13.html

Agora, continuamos através do capítulo dez de 2 Samuel.

Certo tempo passou.

Naás, rei dos amonitas morreu. Ele sempre fora leal a Davi. Por isso, Davi resolveu enviar mensageiros para consolar seu filho, Hanum, que assumira o trono em seu lugar.

Quando os mensageiros de Davi chegaram, os líderes amonitas disseram a Hanum que Davi não estava se importando em consolá-lo. Aqueles mensageiros estavam ali para espiar a terra. E depois, conquistá-la.

Hanum, acreditou em seus conselheiros. Prendeu os mensageiros. Cortou metade de suas barbas e metade de suas roupas. Deixou as roupas na altura das nádegas. Depois, expulsou-os da cidade.

Esses homens foram tremendamente envergonhados. Quando Davi soube, ordenou que ficassem em Jericó, uma das cidades refúgios, até que suas barbas crescessem, só então, voltariam para casa. Sem carregar vergonha. http://www.espalhandoasemente.com/2019/02/numeros-341-3613.html
http://www.espalhandoasemente.com/2016/07/jesus-nossa-cidade-refugio.html

Os amonitas perceberam a bobagem que fizeram. Agora eram detestáveis aos olhos de Davi. Contrataram vinte mil soldados de infantaria dos sírios, mil homens do rei de Maaca e doze mil da terra de Tobe.

Quando Davi soube, enviou Joabe e seus homens para lutarem contra eles.

Os amonitas fizeram uma frente de batalha na entrada da cidade, enquanto que os mercenários se posicionaram nos campos abertos.

Joabe viu que teria que lutar em duas frentes. Dividiu o exército. Escolheu alguns dos melhores guerreiros e os colocou sob seu comando. O restante, sob o comando de Abisai, seu irmão.

Joabe disse a Abisai que, se os sírios fossem demais para ele, Abisai sairia em seu socorro. Agora, se os amonitas fossem demais para Abisai, ele iria ajuda-lo.

Disse a seu irmão que deviam ter coragem! Que lutassem bravamente pelo povo que era deles e pelas cidades do Senhor, o Deus deles. E, que a vontade do Senhor fosse feita.

Quantos de nós estamos dispostos a lutar pelo nosso povo e pelas cidades do Senhor, nosso Deus, esperando que a vontade do Senhor seja feita?

Será que preferimos ficar entre quatro paredes, alheios à guerra que ruge ao nosso redor (É bem mais seguro)? E se formos corajosos, lutarmos bravamente e a vontade do Senhor for diferente da nossa?

Ah, concordo com Davi que Joabe e Abisai eram difíceis, mas que aprendamos com eles a ter essa disposição de enfrentar a batalha pelo povo do Senhor e por Ele! Estavam dispostos a morrer, se fosse necessário, mas não abandonariam a batalha.

Joabe e seus homens atacaram os sírios, que fugiram. Quando os amonitas viram os sírios fugindo, fugiram de Abisai.

Os sírios não tinham condições de lutar contra Israel. Aguardaram reforços, que vieram com o capitão Sobaque, comandante do exército de Hadadezer.

Quando Davi soube, reuniu suas tropas. Os sírios se posicionaram e lutaram. Novamente fugiram de Israel. O exército de Davi matou setecentos homens em carros de guerras e quarenta mil soldados de infantaria. Sobaque também morreu.

Os aliados de Hadadezer renderam-se a Israel. Tornaram-se súditos de Davi.

Quanto aos sírios, ficaram com medo de ajudar novamente os amonitas.

Terminamos nossa leitura hoje.

Amanhã, continuamos. Do capítulo onze ao capítulo quatorze. Antes porém, gostaria de convidá-lo a ler o texto "Imprudência escraviza e mata."
http://www.espalhandoasemente.com/2018/06/imprudencia-escraviza-e-mata.html

Que aprendamos a ser prudentes.

Espero você. Até lá.

2 Samuel 9.1-13

Leitura do dia 24/03.

Na postagem anterior, vimos as vitórias de Davi, concedidas pelo Senhor. Como devem ser as nossas vitórias. http://www.espalhandoasemente.com/2019/03/2-samuel-81-18.html

Continuamos através das páginas do capítulo nove de 2 Samuel.

Um dia Davi perguntou se restava alguém da família de Saul para que pudesse mostrar bondade, por amor a seu amigo Jônatas.

Ziba, servo da família do antigo rei, foi trazido à sua presença. Ziba respondeu à pergunta do rei. Ainda vivia um dos filhos de Jônatas, chamado Mefibosete. Era aleijado de ambos os pés.

Davi perguntou onde ele estava. E mandou buscá-lo.

Quando foi apresentado ao rei, Mefibosete curvou-se com o rosto em terra. O rei o saudou pelo nome. Disse-lhe que não tivesse medo. Queria mostrar bondade a ele por causa de seu pai.

Davi era um homem de palavra. Havia prometido a Jônatas. Agora, cumpria.

Deu-lhe todas as terras que eram de Saul, seu avô. Ordenou que Ziba e sua família o servissem. De agora em diante, comeria à mesa do rei, como se fosse seu filho.

Que lindo Davi demonstrar tal bondade por amor a seu amigo querido. Não importava que Mefibosete fosse coxo. Ele o recebeu. E o colocou em sua mesa. Como um filho.

Coxos não costumavam estar na presença do rei, muito menos em sua mesa. Menos ainda, sendo tratado como um filho.

Que aprendamos com Davi a mostrarmos a bondade do Senhor através de nossas vidas. Aos nossos amigos, aos filhos deles e a quem quer que seja, como o próprio Senhor Jesus nos ensinou.

Continuamos na próxima postagem.

Espero você. Até já.

2 Samuel 7.1-29

Leitura do dia 24/03.

Continuamos nossa caminhada através do livro de 2 Samuel.

Na postagem de ontem vimos o assassinato de Isbosete, filho de Saul. Davi tornou-se rei sobre todo o Israel.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/03/2-samuel-41-525.html

Também vimos ele levar a arca da aliança do Senhor para a Cidade de Davi. http://www.espalhandoasemente.com/2019/03/2-samuel-61-23.html

Hoje, caminharemos pelos capítulos de sete a dez.

Na primeira postagem, o capítulo sete.

Quando Davi se estabeleceu, morando em seu palácio e tendo descanso, dado pelo Senhor, de todos os inimigos ao redor, mandou chamar Natã, o profeta.

O rei disse-lhe que gostaria de construir uma casa para o Senhor. Ele morava em um palácio enquanto a arca da aliança morava em uma tenda simples, "lá fora". Estava angustiado com o local simples onde a arca estava.

Natã, sabendo que o Senhor era com ele, respondeu para fazer o que estava em seu coração. Mas, naquela mesma noite o Senhor entregou uma palavra a Natã. Mandou que voltasse e falasse com Davi.

Natã volta e diz ao rei que o Senhor não pediu que Lhe construíssem uma casa. Ainda assim, o filho de Davi, seu sucessor e não ele, construíra.

O Senhor também lhe ordenara dizer que tirara Davi das pastagens para ser o líder e rei de Israel, Seu povo. E, faria uma aliança com ele, sua dinastia seria eterna. Se seu filho pecasse, o Senhor o corregeria, como um pai corrige um filho.

Natã não teve vergonha de voltar atrás. Não teve medo de sua reputação. Simplesmente falou o que o Senhor lhe ordenara. Como deve ser. Não temeu a reação do rei. Precisava obedecer ao Senhor. Era muito mais importante.

"Pedro e os apóstolos responderam: Devemos obedecer a Deus antes de qualquer autoridade humana". (Atos 5.29)

Quando Davi ouviu a palavra do Senhor, entrou no santuário, prostrou-se aos Seus pés e orou. Estava muito agradecido por tudo que o Senhor lhe prometera. Quem era ele para ter uma casa e uma dinastia eterna? Era algo muito grandioso. E ele reconhecia a bondade do Senhor. Que maravilhosa aliança o Senhor estava fazendo com ele.

Engrandeceu o Senhor. Adorou pelo que Ele é. Louvou pelo que Ele fez.

Em nenhum momento questionou o fato de não poder construir uma casa para o Senhor. Não pensou no não que o Senhor lhe dera. Apenas em Suas maravilhosas promessas.

Ah, como temos a tendência de escutarmos apenas o não. Fechamos nosso coração a ponto de não ouvir mais nada. De não entender mais nada. Ficamos surdos e não ouvimos Suas maravilhosas promessas, que vêm acompanhada do não.

Que possamos aprender com Davi a sermos gratos ao Senhor. A ouvirmos tudo que tem para nos falar! E a obedecer.

Continuamos na próxima postagem. Antes, porém, gostaria de convidá-lo a ler os dois textos abaixo, que fazem parte da leitura desse capítulo:
1. Quando Deus diz não: http://www.espalhandoasemente.com/2017/04/quando-deus-diz-nao.html
2. Davi e os detalhes que me capturam: http://www.espalhandoasemente.com/2016/02/davi-e-os-detalhes-que-me-capturam.html

Espero você. Até já.