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segunda-feira, 11 de março de 2019

Rute 1.1-22

Leitura do dia 11/03.

Continuamos nossa caminhada pelo maravilhoso Livro. O Livro dos livros.

Ontem terminamos o livro de Juízes. Vimos a terrível idolatria da tribo de Dã. A perversidade da tribo de Benjamim. A terrível história da concubina do levita, covardemente abusada e morta. Israel se unindo para vingar sua morte, guerreando com Benjamim.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/03/juizes-181-31.html;
http://www.espalhandoasemente.com/2019/03/juizes-191-30.html;
http://www.espalhandoasemente.com/2019/03/juizes-201-48.html;
http://www.espalhandoasemente.com/2019/03/juizes-211-25.html

Agora, caminharemos através das páginas do livro de Rute. Para mim, um dos livros mais lindos da Bíblia.

Além de contar a história de uma família de Belém, também conta simbolicamente o maravilhoso amor de nosso Senhor Jesus por todos nós, completamente necessitados de um resgatador, um remidor.

Ainda é a época em que os juízes governam Israel. Houve grande fome na terra.

Um homem de Belém, da tribo de Judá, partiu de sua terra e foi a Moabe, passar um tempo ali. Até que soubesse de boas notícias e pudesse voltar. Era Elimeleque. Sua esposa, Noemi.

O casal tinha dois filhos, Malom e Quiliom.

Estabeleceram-se lá.

Passado um tempo, Elimeleque morreu. Sua esposa, Noemi, “Agradável” é o significado de seu nome, ficou sozinha, com os filhos, solteiros.

Um tempo depois, ambos se casam. Com jovens moabitas. Mas logo, os dois morrem. Sem deixar herdeiros.

Noemi fica só. Sem marido. Sem filhos. Apenas com as duas noras.

Certo dia, em meio a toda aquela tristeza, Noemi ouviu uma notícia. O Senhor visitara Israel. Tiveram boas colheitas.

Ela resolveu voltar para casa. Se é para estar só, melhor estar em sua própria terra. Estrangeira e sozinha era mais do que podia suportar. Havia partido de Israel com seu esposo e filhos e agora voltaria sozinha.

Suas noras, Orfa e Rute, iam acompanhá-la. Elas se relacionavam muito bem. Como deve ser.

Mas Noemi ponderou. O que podia fazer por elas? Absolutamente nada. Moabitas. Viúvas. Sem filhos. Conversou com ambas.

Em meio a toda sua dor, pensou em suas noras com carinho e amizade. Com amor. Como a mãe que deseja o melhor. Liberou-as para voltar à casa de seus pais. Ela as abençoou. E as abraçou, despedindo-se.

Orfa e Rute choraram muito e disseram que não a deixariam. Uma amizade linda. Entre noras e sogra.

Noemi, pensando no futuro delas, reafirma que devem voltar. Não há futuro ao seu lado. Em casa ainda podem ter uma nova história. Mas Noemi não tem o que oferecer. Não se casará novamente. E, ainda que casasse e gerasse filhos, seria tarde demais. Não poderiam esperar esse tempo todo.

Noemi fala às noras que sua situação é muito mais amarga que a delas. O próprio Senhor está contra ela. Sua dor era tão grande que não conseguia enxergar o Senhor ao seu lado.

Orfa pensa um pouco melhor e mesmo com tristeza, se despede de Noemi. Despedem-se com um abraço e choram novamente. Orfa beija Noemi e volta para sua casa. Rute não. Ela gruda em Noemi. Firmemente.

A amargura de Noemi é tão grande que aconselha Rute a também voltar para o seu povo e o seu deus.

Rute dá a ela uma resposta tão linda que, comumente é usada em casamentos. Onde Noemi estiver, também estará. Onde viver, viverá. O povo de Noemi será seu povo. O Deus de Noemi, seu Deus. E até onde Noemi morrer, também morrerá e será sepultada.

Percebemos que já é assim. Rute conhece o Senhor. Com certeza, foi apresentada a Ele por esta família, que fez diferença em sua vida. Ela invoca para si uma maldição. Que o Senhor, que ela conhece e também é o seu Senhor, a castigue severamente, se ela permitir que qualquer coisa, a não ser a morte, as separe.

Fico imaginando seu coração. Perdeu o marido. Como Noemi, uma viúva. Na casa de seu pai tudo seria mais fácil, inclusive casar-se novamente. Mas, em nome de uma amizade, um amor que havia crescido pela mãe de seu marido, resolve deixar o único lugar onde poderia ter algum conforto e se aventura a ir para um país, onde seria olhada de uma forma não muito simpática. Era moabita. Mulher. Viúva.

Em Deuteronômio 23.3 está escrito que “Nenhum amonita ou moabita, até a décima geração, fará parte do povo de Deus, o Senhor. Eles deverão permanecer de fora”. Não sei se já havia passado dez gerações. O fato é que era moabita.

As duas seguem viagem. Juntas.

Quando chegam a Belém, a cidade fica agitada. As mulheres olham e não têm certeza. Será Noemi?Não a reconhecem, tamanha sua dor. Provavelmente envelheceu muito, tamanha tristeza. Não havia mais nenhuma alegria em seu coração. Seu espírito estava abatido. Seu rosto, envelhecido.

"Um coração contente alegra o rosto, mas o coração triste abate o espírito." - Provérbios 15.13

A situação de uma viúva àquela época era muito complicada, principalmente se não tivesse um filho. Ela perdera o marido e os dois filhos. Perdera tudo.

Quando foram falar com elas, Noemi pede que não a chamem mais pelo nome “Agradável”. Seu nome agora é Mara, “Amarga”. Sua alegria se fora. Junto com seu marido e seus filhos. Não lhe resta mais nada. Apenas estava ali, para viver um dia após o outro e morrer em sua terra.

Estava começando a colheita da cevada.

Continuamos na próxima postagem.

Espero você. Até já.

sábado, 12 de janeiro de 2019

Gênesis 35.1-29

Leitura do dia 11/01.

Ontem vimos os capítulos trinta e dois a trinta e quatro de Gênesis.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/01/genesis-321-21.html
http://www.espalhandoasemente.com/2019/01/genesis-3222-32.html
http://www.espalhandoasemente.com/2019/01/genesis-331-20.html
http://www.espalhandoasemente.com/2019/01/genesis-341-31.html

Agora, continuamos através dos capítulos trinta e cinco a trinta e sete.

Na primeira postagem, veremos o capítulo trinta e cinco.

Depois do terrível acontecimento com Diná e os homens de Siquém, o Senhor disse a Jacó para aprontar-se e mudar-se para Betel.

Quando chegasse lá deveria construir um altar ao Senhor que lhe aparecera quando fugia de seu irmão Esaú.

Jacó reuniu sua família e ordenou que todos jogassem fora os ídolos pagãos, que se purificassem e vestissem roupas limpas. Iriam a Betel, onde construiria um altar para o Senhor que havia respondido suas orações quando estava angustiado. O Senhor, que sempre estava com ele, por onde quer que andasse. Existe algo melhor?

Eles entregaram a Jacó todos os ídolos pagãos e as argolas que usavam nas orelhas. Ele enterrou tudo junto à uma grande árvore perto de Siquém.

Quando partiram, o terror do Senhor se espalhou de tal forma entre todos daquela região que ninguém atacou sua família.

Ao chegaram a Betel, Jacó construiu um altar. Chamou o altar de El-Betel, "o Deus de Betel", pois o Senhor lhe havia aparecido ali quando fugia de seu irmão.

Um tempo depois a ama de Rebeca, que havia vindo com ela quando veio de Padã-Arã para se casar com Isaque, faleceu. Foi sepultada junto a um carvalho no vale perto de Betel. Passaram a chamar esta árvore de Alom-Bacute, “Carvalho do Choro”.

O Senhor apareceu a Jacó novamente e o abençoou. Repetiu que seu nome era Jacó, mas não se chamaria mais por esse nome. O Senhor deu a ele o nome de Israel.

O Senhor também lhe disse que era (e é) o Senhor Todo-Poderoso. Que Jacó se tornaria uma grande nação, e até mesmo muitas nações. Reis sairiam dele. A terra que o Senhor havia dado a Abraão e a Isaque, daria a ele e a seus descendentes. Depois que o Senhor falou com ele, elevou-se do lugar onde estava.

Jacó levantou uma coluna de pedra para marcar aquele lugar. Derramou vinho e ungiu a coluna com azeite de oliva.

Depois foi para Efatra, que é Belém. No caminho Raquel sentiu as dores de parto. Acabou morrendo. Em seu último suspiro chamou seu filho de Benoni, “filho da minha aflição”, mas seu pai o chamou de Benjamim, “filho da minha destra”.

Raquel foi sepultada junto ao caminho para Efrata. Sobre seu túmulo Jacó levantou um momento de pedra. Até hoje (hoje mesmo), existe um monumento ali marcando sua sepultura, no caminho que vai para Belém.

Jacó continuou sua viagem. Acampou depois de Migdal-Éder. Ali, Rúben, seu primogênito, deitou-se com Bila, sua concubina. Jacó ficou sabendo. Pelo jeito, não fez nada. Não por enquanto.

Então Jacó voltou à casa de Isaque, em Manre, perto de Quiriate-Arba (hoje chamada Hebrom).

Isaque viveu cento e oitenta anos. Morreu em boa velhice. Seus filhos Esaú e Jacó, o sepultaram.

Que aprendamos a obedecer ao Senhor sempre que nos der uma orientação. Que levantemos altares ao Único Senhor, em todos os lugares por onde passarmos. E que o terror do Senhor seja testemunho de que o Senhor está conosco.

Continuamos na próxima postagem. Até já.