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sábado, 12 de janeiro de 2019

Gênesis 37.1-36

Leitura do dia 11/01.

Na postagem anterior vimos a genealogia de Esaú e Seir, antigo morador da região de Edom.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/01/genesis-361-43.html

Agora, caminharemos pelo capítulo trinta e sete de Gênesis.

Jacó passou a morar onde seu pai havia vivido como estrangeiro.

Ele tem doze filhos. Apenas dois de Raquel, a mulher que amava. José está com dezessete anos. O outro, bem mais novo, Benjamim, é o caçula
.
José cuidava dos rebanhos de seu pai. Trabalhava junto com seus irmãos, os filhos de Bila e Zilpa.
Ele contava algumas das coisas erradas que seus irmãos faziam (algumas). O que acontece com muitos irmãos mais novos.

Jacó amava José mais que qualquer outro de seus filhos. Assim como seu pai Isaque, tinha um preferido. Não aprendeu a lição.

Ele encomendou uma túnica linda para José, um presente especial. Só para José. Nenhum de seus irmãos tinha uma túnica daquelas. Eles o odiavam: Percebiam que o pai o amava mais que a eles. O ódio chegou a tal ponto que não conseguiam sequer dizer-lhe uma única palavra amigável. Eram só farpas.

Uma noite José teve um sonho. Contou a seus irmãos. No sonho estavam amarrando feixes de trigo. Os feixes dos irmãos se curvavam para o seu.

Seus irmãos passaram a odiá-lo mais ainda. Ficaram indignados. Será que achava que reinaria sobre eles? Que absurdo!

José teve outro sonho. Contou a seus irmãos e a seu pai. No sonho, o sol, a lua e onze estrelas se curvavam diante dele. Seu pai o repreendeu por contar um sonho assim. Seus irmãos ficaram com inveja. Mas seu pai ficou pensando qual seria o significado daqueles sonhos. Ele sabia que o Senhor falava através de sonhos. Mas não entendeu.

Pouco tempo depois, os irmãos de José estavam com seus rebanhos em Siquém. Jacó pediu que José se aprontasse para ir até eles. Queria saber notícias.

Gosto da resposta de José. Respondeu ao pai que já estava pronto.

Seus irmãos o reconheceram de longe. "Lá vem o sonhador". Tramaram matá-lo. Queriam saber o que aconteceria com seus sonhos depois que estivesse morto.

Quando Rúben ouviu, falou para jogarem-no em uma cisterna vazia. Seu plano era mais tarde resgatar José. Eles o jogaram.
Mais tarde, quando estavam se alimentando viram uma caravana de camelos vindo em sua direção. Eram negociantes ismaelitas que iam até o Egito vender suas mercadorias: especiarias, bálsamo e mirra.

Judá perguntou a seus irmãos o que ganhariam se matassem José. Era melhor venderem-no. E foi o que fizeram. Por vinte peças de prata.

Os negociantes o levaram para o Egito.

Quando Rúben voltou, viu que seu irmão não estava mais na cisterna. Ficou desesperado. Talvez quisesse se redimir por ter-se deitado com a concubina de seu pai. Mas agora José já não estava ali.

Os irmãos mataram um bode. Mergulharam a túnica de José em seu sangue. Enviaram a túnica para Jacó com uma mensagem: “Veja o que encontramos. Não é a túnica de seu filho”?

Pode imaginar a cena? Não tiveram coragem de falar pessoalmente com seu pai. Mandaram uma mensagem! Com a túnica cheia de sangue!

Quando |Jacó viu a túnica, reconheceu que era de José. Ela era linda. Única. Acreditou que um animal selvagem havia devorado seu filho.

Rasgou suas vestes. Vestiu-se de saco.

Durante muito tempo lamentou profundamente a morte de José. Não havia quem o consolasse. Todos tentaram. Ele dizia que desceria à sepultura lamentando sua morte. E continuou a lamentar.

Enquanto isso, José foi vendido a Potifar, oficial e capitão da guarda de Faraó. Como escravo.

Precisamos ser atentos. Nossos sonhos não devem ser compartilhados com quem não sonha conosco. Muito menos com quem não consegue sequer nos dizer uma única palavra amigável. Ou com aqueles que não sonham.

Precisamos sonhar.

Que aprendamos com José a estarmos prontos. Assim quando nosso Pai ordenar que nos aprontemos, poderemos responder como ele: "Estamos pronto".

Se alguém lhe apresentar uma túnica de sangue e dizer que José morreu, não acredite. É o sangue de um bode. José está vivo.

É verdade, escravo no Egito, mas vivo. E muita coisa ainda vai acontecer.
http://www.espalhandoasemente.com/2015/11/amo-filmes.html

Hoje nossa leitura termina aqui.

Amanhã continuamos através dos capítulos trinta e oito a quarenta e um de Gênesis.

Espero você. Até lá.

Gênesis 35.1-29

Leitura do dia 11/01.

Ontem vimos os capítulos trinta e dois a trinta e quatro de Gênesis.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/01/genesis-321-21.html
http://www.espalhandoasemente.com/2019/01/genesis-3222-32.html
http://www.espalhandoasemente.com/2019/01/genesis-331-20.html
http://www.espalhandoasemente.com/2019/01/genesis-341-31.html

Agora, continuamos através dos capítulos trinta e cinco a trinta e sete.

Na primeira postagem, veremos o capítulo trinta e cinco.

Depois do terrível acontecimento com Diná e os homens de Siquém, o Senhor disse a Jacó para aprontar-se e mudar-se para Betel.

Quando chegasse lá deveria construir um altar ao Senhor que lhe aparecera quando fugia de seu irmão Esaú.

Jacó reuniu sua família e ordenou que todos jogassem fora os ídolos pagãos, que se purificassem e vestissem roupas limpas. Iriam a Betel, onde construiria um altar para o Senhor que havia respondido suas orações quando estava angustiado. O Senhor, que sempre estava com ele, por onde quer que andasse. Existe algo melhor?

Eles entregaram a Jacó todos os ídolos pagãos e as argolas que usavam nas orelhas. Ele enterrou tudo junto à uma grande árvore perto de Siquém.

Quando partiram, o terror do Senhor se espalhou de tal forma entre todos daquela região que ninguém atacou sua família.

Ao chegaram a Betel, Jacó construiu um altar. Chamou o altar de El-Betel, "o Deus de Betel", pois o Senhor lhe havia aparecido ali quando fugia de seu irmão.

Um tempo depois a ama de Rebeca, que havia vindo com ela quando veio de Padã-Arã para se casar com Isaque, faleceu. Foi sepultada junto a um carvalho no vale perto de Betel. Passaram a chamar esta árvore de Alom-Bacute, “Carvalho do Choro”.

O Senhor apareceu a Jacó novamente e o abençoou. Repetiu que seu nome era Jacó, mas não se chamaria mais por esse nome. O Senhor deu a ele o nome de Israel.

O Senhor também lhe disse que era (e é) o Senhor Todo-Poderoso. Que Jacó se tornaria uma grande nação, e até mesmo muitas nações. Reis sairiam dele. A terra que o Senhor havia dado a Abraão e a Isaque, daria a ele e a seus descendentes. Depois que o Senhor falou com ele, elevou-se do lugar onde estava.

Jacó levantou uma coluna de pedra para marcar aquele lugar. Derramou vinho e ungiu a coluna com azeite de oliva.

Depois foi para Efatra, que é Belém. No caminho Raquel sentiu as dores de parto. Acabou morrendo. Em seu último suspiro chamou seu filho de Benoni, “filho da minha aflição”, mas seu pai o chamou de Benjamim, “filho da minha destra”.

Raquel foi sepultada junto ao caminho para Efrata. Sobre seu túmulo Jacó levantou um momento de pedra. Até hoje (hoje mesmo), existe um monumento ali marcando sua sepultura, no caminho que vai para Belém.

Jacó continuou sua viagem. Acampou depois de Migdal-Éder. Ali, Rúben, seu primogênito, deitou-se com Bila, sua concubina. Jacó ficou sabendo. Pelo jeito, não fez nada. Não por enquanto.

Então Jacó voltou à casa de Isaque, em Manre, perto de Quiriate-Arba (hoje chamada Hebrom).

Isaque viveu cento e oitenta anos. Morreu em boa velhice. Seus filhos Esaú e Jacó, o sepultaram.

Que aprendamos a obedecer ao Senhor sempre que nos der uma orientação. Que levantemos altares ao Único Senhor, em todos os lugares por onde passarmos. E que o terror do Senhor seja testemunho de que o Senhor está conosco.

Continuamos na próxima postagem. Até já.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

Gênesis 30.1-43

Leitura do dia 09/01 (Leitura Bíblica Anual).

Na postagem anterior, vimos Jacó casando-se com Lia e Raquel.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/01/genesis-291-35.html

Agora, caminharemos através do capítulo trinta de Gênesis.

Quando Raquel viu que não engravidava, teve inveja de Lia. Provavelmente a primeira vez que isso aconteceu. Ela implorou a Jacó que lhe desse filhos, ou morreria. Não era a Jacó que Raquel deveria implorar. Jacó ficou enfurecido com Raquel. Disse-lhe que não era Deus. Foi Ele que não permitiu que ela tivesse filhos.

Diferente de Isaque que orou insistentemente ao Senhor para que Rebeca tivesse filhos, não temos essa informação sobre Jacó. Raquel deu a Jacó sua serva Bila para ter filhos através dela, como Sara havia dado Hagar a Abraão.
http://www.espalhandoasemente.com/2019/01/genesis-161-16.html

Bila engravidou. Raquel chamou o menino de Dã, “Ele julgou”. O Senhor havia lhe feito justiça. Havia ouvido seu pedido e lhe dado um filho. Depois, Bila teve outro filho, Naftali, “minha luta”. Havia lutado com sua irmã e vencido.

Quando Lia viu que havia parado de engravidar (após o quarto filho), deu sua serva Zilpa para Jacó.
Ela engravidou. Lia chamou o menino de Gade, “Boa fortuna”. Zilpa teve outro filho, Aser, “Feliz”. Um dia, durante a colheita do trigo, Rúben encontrou mandrágoras, plantas consideradas afrodisíacas. Raquel suplicou a Lia que lhe desse. Lia a acusou de ter roubado seu marido, o que sabemos, não era verdade. Mas acabou cedendo a Raquel. Trocou as mandrágoras por Jacó. Quando Jacó voltou do campo, Lia lhe disse que aquela noite deitaria com ela. Ela o havia comprado com as mandrágoras que seu filho encontrara. Que situação!

Lia também orava pedindo filhos. O Senhor a ouviu. Ela engravidou. Teve um quinto filho. Issacar, “Recompensa”. Considerou que o Senhor a recompensara por ter dado sua serva a seu marido. Depois, engravidou novamente, agora de Zebulom, “Honra”. Seu desejo era que seu marido a tratasse com respeito por ter lhe dado seis filhos. Ela novamente engravidou. Dessa vez teve uma menina, Diná. E não falou nada a respeito.

Então o Senhor se lembrou de Raquel, aquele mesmo tipo de lembrança que aconteceu com relação a Noé. Ele permitiu que ela se tornasse fértil. Teve um menino, José, “Que Ele acrescente”. Ao ver o menino ela exclamou que o Senhor havia lhe tirado a vergonha. Que Ele acrescentasse outro filho àquele. 
http://www.espalhandoasemente.com/2019/01/genesis-81-1032.html
http://www.espalhandoasemente.com/2017/01/quando-deus-se-lembra.html

Logo depois que Raquel teve José, Jacó pediu a Labão que o deixasse retornar para sua casa. Labão pediu que ficasse. Sabia que havia enriquecido porque o Senhor o abençoara por causa de Jacó. Que Jacó lhe dissesse qual salário queria.

Jacó queria voltar para a casa de seu pai. Disse que antes dele, Labão tinha pouco. Que realmente o Senhor o abençoara por meio do seu trabalho. Agora queria trabalhar para sua família. Novamente Labão perguntou qual o salário que Jacó queria.

Jacó lhe fez uma proposta. Passaria por todo o rebanho. Recolheria os que fossem salpicados e malhados. Esse seria seu salário. Ele os separou. Entregou a seus filhos mais velhos, que passaram a cuidar deles a uma distância de três dias do rebanho de Labão. Depois Jacó pegou uns galhos de álamo, amendoeira e plátano. Tirou suas cascas, formando listras brancas. Colocou-os onde o rebanho acasalava. O rebanho nascia listrado, salpicado e malhado. Jacó fazia assim somente com as fêmeas mais fortes. Seu rebanho cresceu muito e ele se tornou muito rico.

Continuamos na próxima postagem. Até já.