segunda-feira, 30 de abril de 2018

Jesus e uma conversa intrigante no meio da noite

Continuamos caminhando pelas páginas de João. Agora capítulo 3. Do versículo 1 ao 21.

João nos conta sobre um fariseu, que era uma autoridade entre os judeus, chamado Nicodemos.

Ele procurou Jesus, à noite, “meio que escondido”.

Ainda assim, chamou ao Senhor de Mestre. Reconheceu que ensinava da parte de Deus e que Deus estava com Ele.

Ele disse: “Mestre, sabemos que ensinas da parte de Deus, pois ninguém pode realizar os sinais miraculosos que estás fazendo, se Deus não estiver com ele”.

Em resposta, Jesus disse que falava a verdade e que ninguém podia ver o Reino de Deus, se não nascesse de novo.

Aquilo intrigou Nicodemos. Ele, com certeza, desejava ver o Reino de Deus. Por isso estava ali. Havia procurado Jesus, ainda que de noite.

“Como alguém pode nascer, sendo velho? É claro que não pode entrar pela segunda vez no ventre de sua mãe e renascer!” Nicodemos sabia que havia um segredo aqui.

Jesus não estava falando sobre o natural. Ele falava sobre o sobrenatural. O Reino de Deus é sobrenatural.

E Jesus continuou dizendo-lhe que ninguém pode entrar no Reino de Deus, se não nascer da água e do Espírito.

Por que? Ora, o que nasce da carne é carne, mas o que nasce do Espírito é espírito. Quem nasce da carne apenas, não consegue entender as coisas de um Reino que não é carne. É completamente impossível. É preciso nascer dEle.

Jesus disse a Nicodemos que ele não deveria se surpreender pelo fato dEle dizer que é necessário nascer de novo.

E para explicar, continua: “O vento sopra onde quer. Você o escuta, mas não pode dizer de onde vem nem para onde vai. Assim acontece com todos os nascidos do Espírito”.

Nicodemos ficava mais atordoado. Ele pergunta a Jesus: “Como pode ser isso?”

Jesus responde com outra pergunta: “Você é mestre em Israel e não entende essas coisas?”

Imagino a cabeça de Nicodemos fervilhando. E como ele era mestre em Israel e conhecia as Escrituras, Jesus declara verdades maravilhosas, realmente fantásticas a esse homem.

Ele diz que fala do que conhece e testemunha do que viu, embora não aceitem o Seu testemunho.
Além disso diz que falando das coisas terrenas não estão crendo nEle, como crerão se Ele falar de coisas celestiais?

Ainda assim, fala que ninguém jamais subiu ao céu, a não ser Aquele que veio do céu, o Filho do Homem. Nicodemos entende que Jesus está falando de Si mesmo.

E Jesus continua a revelar maravilhosas verdades.

Da mesma forma que Moisés levantou a serpente no deserto, assim também era necessário que o Filho do homem fosse levantado, para que todo o que nEle crer tenha a vida eterna.

Jesus sabe que Nicodemos conhece essa história. Talvez você, não. Então vamos lembrar.

O povo de Israel estava no deserto. Perderam novamente a paciência e começaram a murmurar. Chegaram ao ponto de dizer que o maná era um alimento miserável. Que triste!

O Senhor enviou contra eles serpentes, cuja mordida queimava como brasa viva e muitos morreram envenenados. O povo correu para Moisés e pediu que ele orasse para que o Senhor retirasse as serpentes. O Senhor não tirou, mas deu uma solução.

Mandou que Moisés fizesse uma serpente de bronze e a colocasse no alto de um poste. Todos os que fossem picados por alguma serpente e olhassem para essa serpente levantada, era curado.

Quer conferir? Está lá em Números 21.4-9.

Jesus falou a Nicodemos sobre o que aquela serpente simbolizava. Ele deveria ser levantado como a serpente havia sido levantada, no alto de um poste, o madeiro, e todos os que olhassem para Ele, não seriam apenas curados do veneno das serpentes, mas receberiam a vida eterna.

Muito lindo!

Mas o Senhor não parou por aí. Tinha muito que revelar a Nicodemos.

Ele lhe conta porque veio ao mundo. Porque Deus amou tanto o mundo que deu o Seu Filho Único para que todo o que nEle crer não pereça, mas tenha a vida eterna. E Deus enviou o Seu Filho ao mundo, não para condenar o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por meio dEle.

Nicodemos devia estar se perguntando: “Como?”

Jesus afirma que aquele que nEle crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado, por não crer no nome do Filho Unigênito de Deus.

Mais perguntas deviam fervilhar a cabeça de Nicodemos. “Por que quem não crer já está condenado? Que tipo de julgamento é esse?”

Nós gostamos de complicar, mas o julgamento é muito simples, como tudo no Reino de Deus é.

Jesus explica que o julgamento é este: a luz veio ao mundo, mas os homens amaram as trevas, e não a luz, porque as suas obras eram más.

Quer algo mais simples? Acho impossível.

A luz é Jesus. Ele veio ao mundo. Os homens amaram as trevas e não a luz. Por que? Porque as suas obras eram más. E quem pratica o mal odeia a luz. Não se aproxima da luz. Mas por que? Porque teme que suas obras sejam manifestas pela luz.

Agora, Ele afirma, quem pratica a verdade vem para a luz, para que se veja claramente que as suas obras são realizadas por intermédio de Deus. Olha que interessante! Ele não fala que as suas obras são boas. Ele fala que as suas obras são realizadas por intermédio de Deus.

Quando praticamos a verdade, andamos nEle. E nossas obras são realizadas por intermédio dEle. Não que sejamos “os tais”, os bons. Ele é que é bom e nos abençoa para que realizemos as obras por intermédio dEle.
https://www.youtube.com/watch?v=OpMm5JO0wtU

Como tem sido nossa vida? Temos andado na verdade?

Ou temos sido daqueles que andam se esgueirando pela escuridão para que nossas obras não sejam reveladas? Se estivermos assim, podemos levantar nossos olhos para Ele e sermos libertos e livres. Possuidores da vida eterna.

“E a vida eterna é esta: que te conheçam a Ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste”. – João 17.3

Amanhã prosseguimos.


domingo, 29 de abril de 2018

Jesus transtorna o templo

Continuamos nossa caminhada pelas páginas de João. Capítulo 2. Do versículo 12 ao 25.

Vamos seguir Jesus por esses versículos?

Depois do casamento e do milagre em Caná da Galiléia, Jesus vai a Cafarnaum com Sua mãe, Seus irmãos e Seus discípulos. Ficam ali alguns dias. http://www.espalhandoasemente.com/2018/04/jesus-muda-historia-de-uma-festa.html

Quando estava chegando a Páscoa judaica, Jesus sobe a Jerusalém. Nós O acompanhamos.

Impossível não acontecer algo que mexa com nossos corações.

Ele vai ao templo. No pátio vê alguns vendedores de bois, ovelhas e pombas. Vê também alguns assentados trocando dinheiro.

A moeda circular era diferente da moeda usada no templo. Muitos vinham de longe para entregarem seus dízimos e ofertas e, ao invés de trazerem os animais, vendiam-nos e traziam o dinheiro. Tinham que fazer o câmbio e depois comprar o animal.

Quando o Senhor Jesus vê que eles fazem essa comercialização no pátio do templo, o lugar separado para os gentios buscarem ao Eterno, Ele toma uma atitude.

Meus olhos, estou certa, estão arregalados. Nós O observamos. Ele faz um chicote de cordas. Seguro em seu braço. O que ele fará?

Fico boquiaberta. Ele vai pelo pátio do templo expulsando todos, inclusive as ovelhas e bois. Espalha as moedas dos cambistas e vira suas mesas.

Àqueles que vendem pombas ordena que saiam de lá, que tirem suas mercadorias e parem de fazer da casa de Seu Pai, um mercado.

Seus discípulos lembram que está escrito: “O zelo pela tua casa me consumirá” (Salmos 69.9).

Minhas pernas estão bambas. Fico pensando em muitas de nossas igrejas hoje. Verdadeiros mercados. O que o Senhor faria? É muito sério. Nossas igrejas tem sido lugar de culto e adoração? Lugar de pregação da Palavra? Lugar para buscarmos ao Senhor? Ou se tornaram verdadeiros mercados, enormes franquias? Tremo só de pensar no Senhor com Seu chicote, derrubando bancas, cabines e o mais que temos utilizado no pátio do templo para comércio.
http://www.espalhandoasemente.com/2017/12/jesus-no-templo.html

Quando os judeus viram o que Ele havia feito perguntaram-Lhe que sinal miraculoso podia mostrá-los como prova da Sua autoridade para fazer o que fez.

Prova de Sua autoridade? Será que precisa de mais alguma prova além do fato de Ele fazer o que fez e ninguém encostar o dedo nEle? Fico constrangida diante de tanta autoridade. Ele é quem diz ser.

Ainda assim, Jesus lhes responde: “Destruam este templo, e Eu o levantarei em três dias”. Claro, não entendem. Respondem que o templo havia levado quarenta e seis anos para ser construído. Como iria levantá-lo em três dias?

Ele falava sobre Seu corpo. Depois que ressuscitou, Seus discípulos lembraram dessas palavras. E creram na Escritura e na palavra que Jesus dissera.

Enquanto esteve em Jerusalém, muitos viram os sinais miraculosos que realizou, durante a festa da Páscoa, e creram em Seu nome.

Mas Jesus não confiava neles. Conhecia o coração de todos. Sabia quem O seguia por crer nEle e quem O seguia atrás de sinais miraculosos.

Como acontece hoje.

Quantas igrejas abarrotadas de pessoas que não tem vida com o Senhor, que não O conhecem! O seguem, sim, de longe, atrás de sinais miraculosos. Atrás de posses. Atrás de posição.

O Senhor procura aqueles que O seguem porque O amam. Independente de quaisquer circunstâncias. Aqueles que estão dispostos a serem transformados. A serem moldados. A se tornarem discípulos, não senhores.

Precisamos responder a uma pergunta, com todo o nosso coração: Por que O seguimos?

Amanhã prosseguimos.


sábado, 28 de abril de 2018

Jesus muda a história de uma festa

Continuamos nossa caminhada através de João. Agora no capítulo 2. Do versículo 1 ao 11.

Houve um casamento em Caná da Galiléia. A mãe de Jesus foi ao casamento, assim como Ele e Seus discípulos.

Quando o vinho acabou, Sua mãe lhe informou.

Ele respondeu que Sua hora ainda não havia chegado. Ainda assim, Sua mãe ordenou aos serviçais que fizessem tudo que Ele mandasse.

Perto de onde Jesus estava havia seis potes de pedra, do tipo que os judeus usavam para suas purificações cerimoniais. Cada pote cabia entre oitenta e cento e vinte litros.

Jesus disse aos serviçais que enchessem os potes com água. E eles o fizeram. Encheram os seis potes até à borda.

Jesus lhes disse que levassem um pouco do vinho ao encarregado da festa. Eles levaram. O encarregado provou a água que fora transformada em vinho, sem saber de nada. Os serviçais sabiam. Ele não.

O vinho era tão bom que o mestre de cerimônia chamou o noivo, muito admirado e disse-lhe que todos servem primeiro o vinho melhor, depois quando os convidados já beberam muito e não tem seu paladar mais tão afiado, serve-se o vinho inferior. Mas esse noivo, disse ele, havia guardado o melhor do vinho até aquela hora.

Este milagre foi o primeiro que Jesus realizou. Assim Ele revelou Sua glória e Seus discípulos creram nEle.

Você consegue imaginar essa cena?

Um casamento em qualquer época precisa o melhor que puder ser. Os noivos se preocupam em encontrar o melhor cerimonialista, os melhores salgados, doces, a melhor comida e bebida. E que seja uma quantidade que, sob hipótese alguma falte.

Imagine naquela época? Uma festa de casamento em que o vinho acabasse, estava fadada ao desastre.
As pessoas iriam sair falando. Seria uma vergonha terrível para o noivo.

Ah, mas Jesus está nesta festa. E quando o vinho acaba Ele transforma a água em vinho. Imagine o gosto desse vinho! Era simplesmente perfeito. A cor, o sabor, tudo.

Seus discípulos que estavam ao Seu lado, viram o que aconteceu, assim como os serviçais. E foi assim que o Senhor Jesus começou. O primeiro milagre que realizou foi para garantir que uma festa de casamento não estivesse fadada ao fracasso. Ele se importa com as pessoas. Sempre se importou. Sempre se importará.

Para Ele, as pessoas são mais importantes que rituais, que tradições ou seja lá o que for. Por isso, por amar as pessoas, Ele veio ao mundo. Tornou-se homem e se entregou por nós.

Ao observar essa cena, não temos outra coisa a fazer a não ser adorá-Lo. Eu desconheço outro amor assim. https://www.youtube.com/watch?v=xu8Zel1u-6k

Amanhã prosseguimos.

sexta-feira, 27 de abril de 2018

Filipe disse: Venha e veja!

Continuamos nossa caminhada pelo capítulo 1 de João. Versículo 43 ao 51.

No dia seguinte, Jesus decidiu partir para a Galiléia.

Ele encontrou Filipe e disse-lhe: “Siga-me”

Filipe, assim como André e Pedro, eram de Betsaida.

Filipe encontrou Natanael, e assim como João e André, não se conteve. Ele disse a Natanael: “Achamos Aquele sobre quem Moisés escreveu na Lei, e a respeito de quem os profetas também escreveram: Jesus de Nazaré, filho de José”.

Quando Natanael ouviu Nazaré se espantou. E perguntou a Filipe se alguma coisa boa podia vir de lá. Filipe simplesmente respondeu: “Venha e veja’. Ele sabia que se Natanael O visse, saberia quem Ele era. Diria como João “eu vi e testifico que Ele é o filho de Deus”.

Jesus viu Natanael se aproximar e deu testemunho dele. Isso é fantástico.

Ah, é uma de minhas cenas preferidas. Meu coração dispara. Estou vendo a cena toda. Acompanhe comigo.

Jesus encontra Filipe. E o chama. Não foi ele quem foi atrás de Jesus como André. O Senhor o chamou. Ele O seguiu. Então vai atrás de Natanael e testifica dEle, dizendo: “Nós O achamos!”

Natanael não crê quando Filipe menciona que Jesus é de Nazaré. Nós sabemos que Ele nasceu em Belém, foi criado em Nazaré. Mas ali, naquela hora, Natanael não tem essa informação.

Mesmo assim, Natanael segue Filipe. Curiosidade? Ou conhecia Filipe o suficiente para saber que poderia ir e "ver"?

Quando se aproxima de Jesus, antes que pronunciasse qualquer palavra, o Senhor toma a iniciativa e testifica de Natanael dizendo: “Aí está um verdadeiro israelita, em quem não há falsidade”.

Natanael pergunta a Jesus de onde Ele o conhece. Como alguém chega e fala isso de você? Tem que conhecer você!

A resposta de Jesus faz meu coração, já acelerado, acelerar mais. Quase salta pela boca. Ele diz: “Eu o vi quando você ainda estava debaixo da figueira, antes de Filipe o chamar”.

Aquilo é demais para Natanael. Ele o viu? Como assim?

Natanael no mesmo instante declarou: “Mestre, Tu és o Filho de Deus, Tu és o Rei de Israel!”

Você consegue imaginar a presença cheia de graça, autoridade e verdade de Jesus?

Jesus responde a Natanael: “Você crê porque Eu disse que o vi debaixo da figueira. Você verá coisas maiores do que esta”. É como se dissesse: “Você creu só por isso? Isso não é nada! Espere para ver o que vem pela frente”.

Ele ainda acrescenta: “Digo-lhes a verdade: Vocês verão o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do homem”.

A presença de Jesus, Suas atitudes e Suas falas me deixam maravilhada. E quanto a você?

Antes de nascermos Ele nos conhecia. Sabia quem éramos. Eu O achei. Na verdade devo dizer que Ele me encontrou. Preciso dizer: "Venha e veja! Ele é o Pão que sacia nossa fome."

Aqueles homens passaram a seguir a Jesus. Como não seguí-Lo? Como não amá-Lo? Quando temos a verdadeira revelação de quem Jesus é, torna-se impossível não seguí-Lo.

Amanhã prosseguimos. Vamos entrar no capítulo dois de João. Até lá.


quinta-feira, 26 de abril de 2018

Vejam, é o Cordeiro de Deus!

Continuamos nossa caminhada através de João.

Ainda no capítulo 1. Agora do versículo 35 ao 42.

João continua contando sobre João Batista.

Ele fala que no dia seguinte João Batista estava novamente ali, no mesmo lugar, com dois de seus discípulos.

De repente, vê Jesus passando. Não aguenta. Precisa falar. E fala: “Vejam! É o Cordeiro de Deus!”

Quando seus discípulos ouviram, largaram João e seguiram a Jesus. Impossível não fazê-lo.

Jesus se volta e pergunta o que eles querem. Eles respondem com outra pergunta. Perguntam ao Senhor, chamando-O de Rabi, que significa Mestre, onde Ele está hospedado.

O Senhor os chama dizendo: “Venham e verão”. Eles foram. Viram onde Ele estava e passaram o dia com Ele.

Um dos dois discípulos de João era André, irmão de Simão Pedro. Quando saiu da presença de Jesus, a primeira pessoa que encontrou foi Simão. Ele disse: “Achamos o Messias”. E o levou até Jesus.

Jesus olha para Simão e diz: “Você é Simão, filho de João. Será chamado Cefas, que significa Pedro.

Vamos parar aqui.

Fico imaginando João. Começou seu ministério antes de Jesus. E continuou até ser preso. Mas desde que viu Jesus, não conseguia ficar sem apontar para Ele. Ontem ele O viu e disse ao povo: “Esse é o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo”. Hoje ele O viu, e disse aos seus discípulos: “Vejam, é o Cordeiro de Deus!” Como ficar alheio?

Eu salto diante de uma cena dessas! Não consigo observar sem reagir! Quero adorá-Lo. Imagina João? Ele precisa dizer, precisa apontar. Ele é a voz do que clama no deserto.

Quando conhecemos Jesus precisamos apontá-Lo a todos. Não conseguimos nos conter. E assim deve ser por toda nossa vida. Precisamos ser como João. Era apenas a voz. Mas quando via Jesus, havia uma empolgação dentro dele. E ele tinha que apontar para Jesus, o Cordeiro de Deus.

O mesmo aconteceu com André. Era um homem que buscava ao Senhor. Era discípulo de ninguém menos que João Batista. De repente, vê João apontar para Jesus, o Cordeiro de Deus e simplesmente O segue. Como não seguí-Lo? Ele ouvia João falando. Sua alma ansiava por Ele.

Então, assim que saiu de perto do Senhor, o primeiro que encontrou foi seu irmão, Simão, e o levou até Jesus. Como não levá-lo?

André encontrou o Messias, o Esperado das Nações, e teve que levar alguém até Ele. https://www.youtube.com/watch?v=OyEB4r3oMUs

E nós? Temos feito o mesmo?

Amanhã prosseguimos. Até lá.

quarta-feira, 25 de abril de 2018

João aponta para Jesus. E nós, apontamos para quem?

Continuamos caminhando pelo capítulo 1 de João. Agora, do versículo 29 ao 34.

O que João nos conta é simplesmente uma cena imperdível. Vamos observá-la.

João Batista continua às margens do Jordão, batizando e, no dia seguinte ao interrogatório a que havia sido submetido, viu Jesus aproximando-se. Ele diz: “Vejam! É o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!”

Meu coração salta.

João continua falando sobre Ele. Diz que Ele é Aquele a quem se referiu quando disse que alguém vinha após ele, era-lhe superior, porque já existia antes dele.

Embora fossem primos, e suas mães tivessem se encontrado quando ambas estavam grávidas, João não O conhecia pessoalmente, mas afirmou que estava batizando com água para que Ele fosse revelado a Israel. Que lindo! http://www.espalhandoasemente.com/2018/02/o-encontro-de-duas-maes.html

E deu o seguinte testemunho: “Eu vi o Espírito descer do céu como pomba e permanecer sobre Ele.” Eu vi, ele disse.

Ele conta que não O teria reconhecido, se quem o enviou para batizar com água não tivesse lhe dito que Aquele sobre quem visse o Espírito descer e permanecer, é o que batiza com o Espírito Santo. E João ainda diz: “Eu vi e testifico que este é o Filho de Deus”. Eu vi, e testifico.

Vamos ficar por aqui.

Você consegue imaginar essa cena? Jesus se aproxima e João aponta para Ele, dizendo que ali estava o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.

Não conseguimos em nossa cultura entender a profundidade dessa afirmação. Mas eles sacrificaram, durante muitos séculos, cordeiros que sabiam que não tiravam o pecado. E eis ali, o Cordeiro de Deus. E Ele tira o pecado do mundo.

Que afirmação fantástica e profunda. Claro que levanto minha plaquinha de aplausos e salto de alegria. Ele é o único que tem poder para tirar o pecado do mundo. https://www.youtube.com/watch?v=Ndk6l0UUSRw

E não é maravilhoso que, embora João não O conhecesse, sabia como reconhecê-Lo? E ele afirma: “Eu vi”. Não sabia por alguém ter dito a ele, não sabia por achar que era Ele. Ele sabia. Ele disse: “Eu vi”. Ninguém podia tirar isso dele. Ele viu.

E, para que não houvesse nenhuma dúvida, João vai adiante. Ele diz: “Eu vi e testifico”. Como não testificar depois de ver o que viu?

A afirmação de João ecoa pelos séculos: “Eu vi e testifico que este é o Filho de Deus.”

Eu não vi com meus olhos naturais. Mas O vi. Pela fé. E testifico que Jesus é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Testifico que Ele é o Filho de Deus. E você?

Vamos parar e pensar: Para quem temos apontado? Será que temos sido tão bem sucedidos que temos apontado para nós mesmos, querendo que enxerguem nosso sucesso ou temos apontado para o Único que tira o pecado do mundo? http://www.espalhandoasemente.com/2017/12/quem-tenho-sido-e-voce.html

Amanhã prosseguimos nossa caminhada. Até lá.



terça-feira, 24 de abril de 2018

João Batista sabia quem era. Nós sabemos?

Continuamos nossa caminhada através de João. Ainda no capítulo 1. Agora do versículo 19 ao 28.

João continua falando de João Batista e de seu testemunho.

Os judeus de Jerusalém enviaram sacerdotes e levitas até João, em Betânia, do outro lado do Jordão, onde estava batizando.

Eles lhe perguntarem quem ele era. João não mentiu. Declarou abertamente que não era o Cristo.

Eles então, perguntaram se ele era Elias. Ou “o” Profeta. Ele respondeu que não era. Nem um, nem outro.

Insistiram com ele, querendo saber sua identidade, para responderem àqueles que lhes haviam enviado.

A pergunta: “Quem diz você acerca de si próprio?”

João respondeu com as palavras do profeta Isaías. Disse que era a voz do que clama no deserto: “Façam um caminho reto para o Senhor”.

Alguns fariseus que tinham sido enviados, também o interrogaram perguntando porque ele batizava se não era nem o Cristo, nem Elias e nem “o” Profeta.

João não responde o motivo. Responde que batizava com água, mas entre eles estava alguém que eles não conheciam, que vinha depois dele e cujas correias das sandálias, não era digno de desamarrar.

Quero parar aqui.

Não é verdade que temos dificuldades de falarmos de nós mesmos?

Quando alguém pede nossa descrição, e pede para falarmos de nossas qualidades e defeitos, quase sempre, entramos em pânico.

João Batista foi perguntado, à queima-roupa: “Quem diz você acerca de si próprio?”

Ele respondeu, também à queima-roupa. João Batista sabia quem era.

Como é importante sabermos quem somos. Se soubermos nossa identidade, saberemos nossa missão.
João Batista falou quem era, a voz. Em seguida, falou qual era sua missão, preparar um caminho reto para o Senhor.

Não saberemos nossa missão, nosso chamado, nossa vocação ou como quer que chamemos nosso propósito nesta terra, se não soubermos quem somos.

Pare um pouco. Se sabe quem é e qual sua missão, agradeça ao Senhor. Não despreze seu chamado, nem sua identidade. Faça como João Batista. Aja de acordo com sua identidade e chamado.

Se ainda não sabe, peça ao Senhor que se revele a você. Quando o Senhor se revela a nós, Ele revela nossa identidade. Quando sabemos nossa identidade, descobrimos nosso chamado.

Não podemos continuar nossa caminhada pela vida, se não soubermos quem somos.

Amanhã prosseguimos através dos próximos versículos de João. Até lá.


segunda-feira, 23 de abril de 2018

E começa o livro de João

Começamos nossa caminhada, que será maravilhosa, através do livro de João.

Capítulo 1. Do versículo 1 ao 18.

Ele começa falando de Jesus.

Jesus é a Palavra. O Verbo. Ele estava com Deus. E era Deus.

No princípio de tudo Ele estava com Deus. Tudo o que foi criado foi por intermédio dEle. Nada do que existe teria sido feito sem Ele.

Meu coração acelera com essa descrição do Senhor. Tão profunda. Tão poderosa.

João continua dizendo que nEle estava a vida. E esta vida era a luz dos homens. A luz brilha nas trevas. E as trevas não a derrotaram.

Mal o livro já começou e tenho vontade de saltar.

Como o Senhor Jesus é maravilhoso. Completamente digno de louvor.

De repente João muda seu discurso. Começa a falar de um homem que foi enviado pelo Todo Poderoso. Esse homem é João, não o que escreve, mas João, o batista.

João Batista veio como testemunha. Para testificar sobre a luz. Para que os homens, por meio dele, pudessem crer no Senhor. Ele não era a luz. Era a testemunha da luz.

Veio porque a luz estava chegando. A verdadeira luz que ilumina todos os homens, Jesus.

João então volta a falar no Senhor. A Palavra. Estava no mundo. O mundo foi feito através dEle. Mas o mundo não O conheceu. Veio para o que era Seu, mas os Seus não o receberam.

Meu coração aperta. Como podemos rejeitar à Palavra? A Luz verdadeira?

Mas enquanto ainda estou na minha tristeza, leio o versículo seguinte e meu coração novamente salta de alegria!

Aos que O receberam e creram em Seu nome, Ele deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus. Eles não nasceram por descendência natural, nem pela vontade da carne ou de qualquer homem, nasceram de Deus.

Havíamos perdido o direito de filhos, mas agora Ele nos deu novamente esse direito! Que maravilhoso privilégio, aleluias!

Aquele que é a Palavra tornou-se carne. Viveu entre nós. Como homem. Vimos a Sua glória. Como do Unigênito que veio do Pai. Cheio de graça e de verdade.

Tudo nEle é graça. Por nós não merecida, mas concedida.

Tudo nEle é verdade. Nenhuma sombra de engano, de mentira, de dúvida.

João Batista dá testemunho dEle. Aponta para Jesus. Exclama que é sobre Jesus que havia falado. Que vinha após ele. Que era superior a ele, porque existia antes dele.

Naturalmente falando, João Batista era mais velho que Jesus. Mas João está falando sobre Sua identidade eterna.

E que maravilha João fala! Todos recebemos da Sua plenitude, graça sobre graça. Esse é o Todo Poderoso. De verdade. Generoso. Gracioso.

Nada melhor que dois homens chamados “Deus é gracioso”, testemunharem sobre Sua graça. Seus próprios nomes eram testemunhas.

João fala que a Lei foi dada através de Moisés. A graça e a verdade através de Jesus Cristo, o Salvador Ungido.

Ninguém jamais viu ao Eterno, mas Jesus O tornou conhecido, nos revelando Sua identidade.

João é assim.

Ele não fala da genealogia de Jesus. Ele aponta para Sua identidade divina e eterna.

Ele não nos conta sobre o nascimento de João, o Batista. Ele aponta para sua identidade, propósito e missão.

Ele é assim. Gosta das coisas diretas. Sem certos detalhes e informações que muitas vezes nos apegamos. E com outras que nem imaginamos.

Como amo João e esse seu jeito maravilhoso de falar sobre Jesus.

Vamos parar aqui.

Vamos adorar ao Verbo, à Palavra que se fez carne e habitou entre nós. Para nos dar o direito de sermos filhos de Deus e nos revelar Sua verdadeira identidade. Um Deus gracioso.

Que possamos ter a revelação do céu sobre o Senhor nosso Deus.

Amanhã continuamos. Espero você.

Até lá.


quinta-feira, 19 de abril de 2018

O que acontece no caminho para Emaús?

Continuamos nossa caminhada pelo capítulo final de Lucas.

No primeiro dia da semana, dois discípulos iam para o povoado de Emaús. Onze quilômetros de Jerusalém.

Vamos com eles. Precisamos observar essa cena.

Eles vão andando e conversando. Conversam a respeito do que havia acontecido em Jerusalém durante a Páscoa.

Enquanto conversam e discutem, alguém se aproxima. Caminha com eles.

Meu coração dispara. É o próprio Senhor.

Eles não O reconhecem. Seus olhos estão impedidos de reconhecê-Lo.

Jesus lhes pergunta sobre o que estavam discutindo. Eles param. Abismados. Seus rostos estão entristecidos.

Um deles, chamado Cleopas, pergunta: “Você é o único visitante em Jerusalém que não sabe das coisas que aconteceram ali nestes dias?”

O Senhor pergunta “Que coisas?”, como se não soubesse do que estavam falando.

“O que aconteceu com Jesus de Nazaré”, respondem. E continuam dizendo que este Jesus era um profeta, poderoso em palavras e em obras, diante de Deus e de todo o povo. Que os chefes dos sacerdotes e as autoridades O entregaram para ser condenado à morte. E O crucificaram.

Falam também que esperavam que Ele traria redenção a Israel. Mas hoje já era o terceiro dia que essas coisas haviam acontecido.

Jesus só escuta. Nós observamos.

Eles contam que algumas mulheres lhes deram um susto. Elas foram de manhã bem cedo ao sepulcro e não acharam Seu corpo. Voltaram e contaram que haviam tido uma visão de anjos, que disseram que Ele está vivo.

Continuam falando que alguns de seus companheiros foram ao sepulcro e encontraram tudo exatamente como as mulheres haviam dito, mas não O viram.

Estou boquiaberta. Por que é tão difícil crer em Suas palavras? Será que sou assim também?

Jesus lhes diz: “Como vocês custam a entender e como demoram a crer em tudo o que os profetas falaram! Não devia o Cristo sofrer estas coisas, para entrar na Sua glória?”

Ele começa por Moisés e todos os profetas, explicando-lhes o que constava a Seu respeito em todas as Escrituras.

Quando se aproximam de Emaús, Jesus fez como quem ia continuar pela estrada.

Eles insistem com Ele. Muito. Pedem que fique. A noite já está chegando.

Jesus concorda e fica. Entra em Emaús com eles.

Agora estão à mesa. Ele toma o pão. Dá graças. O parte e dá a eles.

Neste momento seus olhos são abertos. Eles O reconhecem!

Tenho vontade de pular. Que alegria! Reconhecer o Mestre! Ressurreto!

Ele desaparece.

Não consigo deixar de suspirar.

Eles se perguntam: “Não estavam ardendo nossos corações, enquanto nos falava no caminho e nos expunha as Escrituras?”

Claro que seus corações ardiam. Que professor maravilhoso Ele é!

Não há mais como ficar ali. Levantam-se. Voltam para Jerusalém. Encontram os Onze e os que estavam com eles reunidos. Eles diziam: “É verdade! O Senhor ressuscitou e apareceu a Simão!”

Quero saltar, dançar e bater palmas!

Os dois começam a contar o que havia acontecido no caminho para Emaús. E como reconheceram Jesus quando partia o pão. Enquanto ainda estão contando, algo maravilhoso acontece: Jesus aparece! Uau!

Meu coração está na boca! Que maravilha!

Ele os saúda: “Paz seja com vocês!”

Embora estivessem falando sobre Sua ressurreição, ficam assustados. Com medo. Acham que estão vendo um espírito.

O Senhor pergunta por qual motivo estão perturbados e porque levantam dúvidas em seus corações.
Ordena que olhem para Suas mãos e Seus pés. Diz: “Sou Eu mesmo! Toquem-me e vejam; um espírito não tem carne nem ossos, como vocês estão vendo que tenho”.

Mostrou-lhes Suas mãos e Seus pés. Marcados para sempre. Por mim. E por você.

Eles estão tão cheios de alegria e espanto, que mal conseguem crer. Não é para menos!

Jesus lhes pergunta se há algo para comer. Dão-Lhe um pedaço de peixe assado. Come diante deles, mostrando que não é um espírito.

Explica que foi isso que disse enquanto estava com eles. Que era necessário que se cumprisse tudo o que estava escrito a Seu respeito, na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos.

Então lhes abriu o entendimento, para que pudessem compreender as Escrituras.

E lhes disse: “Está escrito que o Cristo haveria de sofrer e ressuscitar dos mortos no terceiro dia, e que em Seu nome seria pregado o arrependimento para perdão de pecados a todas as nações, começando por Jerusalém”.

Meu coração parece uma "batucada". Todas as nações. Claro, levanto minha plaquinha. E salto de alegria! Todos têm acesso a Ele.

Disse ainda que eram testemunhas daquilo tudo e que lhes enviava a promessa de Seu Pai. Mas deviam ficar na cidade até serem revestidos do poder do alto.

Depois, os leva até às proximidades de Betânia. Levanta Suas mãos e os abençoa. Enquanto ainda os abençoava, é elevado ao céu.

Eles O adoram. Como não adorar? Só Ele é digno.

Voltam a Jerusalém, como ordenado. Com grande alegria em seus corações.

E permanecem constantemente no templo, louvando a Deus.

Assim termina Lucas e nossa caminhada por entre as páginas desse maravilhoso livro.

Que O adoremos. Ao único que é digno. Aquele que foi morto, mas vive, pelos séculos dos séculos! (Apocalipse 1.18) https://www.youtube.com/watch?v=keASWDi4Ddo

Segunda-feira, começamos nossa caminhada pelas páginas de João.

Espero você.

segunda-feira, 16 de abril de 2018

A ideia não foi deles

Continuamos caminhando pelas páginas de Lucas. Agora, capítulo 22. Do versículo 1 ao 6.

Estava quase no dia da Páscoa, onde os judeus comiam os pães sem fermento. E comemoravam a saída do Egito.

Os chefes dos sacerdotes e os mestres da lei continuavam procurando um meio de matar Jesus, mas tinham medo do povo.

Jesus agora era uma ameaça muito maior, afinal, estava em Jerusalém, o lugar que era o centro dos acontecimentos. Onde ficava o templo e os chefes dos sacerdotes e os mestres da lei exerciam poder. Jesus os confrontava, os atrapalhava. Ninguém que deseja continuar sem mudanças gosta de confronto. O confronto só serve para os que desejam mudar. Quem não deseja mudanças, odeia confrontos.

E eles odiavam. Porque amavam o poder. Mais que qualquer coisa. Não queriam a verdade. Queriam poder.

Judas, chamado Iscariotes, que era um dos Doze de Jesus, deu lugar para que Satanás entrasse nele. Foi até aos chefes dos sacerdotes e aos oficiais da guarda do templo. Tratou com eles um modo de lhes entregar Jesus.

Eles gostaram muito da proposta. Afinal, tendo um dos Doze a entregá-Lo seria muito mais fácil. Lhe prometeram dinheiro.

Pelo visto, esse era um dos pontos fracos de Judas. As Escrituras nos contam que cuidava da bolsa dos Doze e a roubava.

Quando prometeram a Judas dinheiro, ele consentiu. Ficou esperando uma oportunidade para lhes entregar Jesus. Quando a multidão não estivesse presente.

Os sacerdotes e mestres da lei achavam que eram muito espertos. Queriam prender a Jesus longe da multidão, porque a temiam. Acreditavam que, uma vez que Ele estivesse preso, seria mais fácil manipular a multidão. Estavam certos.

Só não sabiam de um detalhe. Porque não queriam saber.

Ninguém ia prender ou matar a Jesus por seus próprios planos. Ele estava aqui justamente para isso. Foi para isso que veio. Para dar Sua vida por nós.

Era dEle o poder de entregar Sua vida. Não de nenhuma autoridade humana.

“Por esse motivo o Pai me ama; porque Eu entrego a minha vida para retomá-la. Ninguém a tira de mim; antes Eu a entrego de espontânea vontade. Tenho poder para entregá-la, e poder para retomá-la. Esse é o mandamento que recebi de meu Pai.” – João 10.17,18

"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho Unigênito, para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna." - João 3.16

Fiquemos por aqui. Pensemos. Sejamos gratos por um tão grande amor.

Que amor é esse? Eu não entendo.

https://www.youtube.com/watch?v=GnuMCM4TEHI
https://www.youtube.com/watch?v=Za095RTLdv4

Continuamos na quarta-feira. Até lá.

sexta-feira, 13 de abril de 2018

Jesus chora ao ver Jerusalém

Continuamos nossa caminhada através de Lucas, capítulo 19. Do versículo 41 ao 44.

Jesus continua indo e subindo para Jerusalém.

Ao se aproximar, Ele vê a cidade.

Já tive esse privilégio. Por duas vezes.

Do alto do Monte das Oliveiras, podemos contemplar a “cidade do grande Rei”.

Quando o Senhor a vê, chora sobre ela. Ele sente pesar porque Jerusalém não compreende o que lhe dá paz. Estava em oculto. “Seus olhos” não conseguiam enxergar.

Chorando, o Senhor diz que virão dias em que os inimigos de Jerusalém construiriam trincheiras contra ela. Rodeando e cercando-a de todos os lados. Não somente isso, mas também a lançariam por terra. A “ela” e aos seus filhos. Não deixando pedra sobre pedra.

E o mais triste. Por que? Porque Jerusalém não reconheceu o tempo em que o Todo Poderoso a estava visitando.

No ano 70 d.C., aconteceu essa destruição. Jerusalém foi rodeada, cercada, lançada por terra, queimada e seus filhos destruídos.

Meu coração dói junto com o do Senhor.

E penso não apenas em Jerusalém, mas em todas as nações, cidades e pessoas que não reconheceram e não reconhecem o tempo da visitação do Senhor. Não reconhecem Sua identidade, rejeitando-O.

Que triste destino!

Hoje temos a oportunidade de ouví-Lo, de percebê-Lo, de seguí-Lo.

Que não sejamos como Jerusalém foi naqueles dias. Que não sejamos como tantos que O rejeitam.

Que não sejamos como aqueles que deixam para "amanhã", para "depois", para "mais tarde".

“Assim como proclama o Espírito Santo: Hoje, se ouvirdes a Sua voz, não endureçais o vosso coração, como ocorreu na rebelião, durante o tempo da provação no deserto.” – Hebreus 3.7,8

Se abrirmos nossos corações, conseguiremos enxergar a verdade. A verdade que liberta. E conheceremos quem de fato o Senhor Jesus é!

Fique comigo hoje aqui, aos Seus pés. Prossiga sua caminhada amanhã.

Nos encontramos na segunda-feira. Até lá.

terça-feira, 10 de abril de 2018

Prestando contas


Vamos continuar caminhando.

Agora, Lucas capítulo 19. Do versículo 11 ao 28.

Ao perceber que estavam ouvindo, Jesus conta uma parábola.

Eles estavam indo para Jerusalém e o povo pensava que o Reino de Deus ia se manifestar de imediato e politicamente.

Ele conta que havia um homem que era nobre de nascimento. Esse homem foi para uma terra distante para ser coroado rei. E depois voltar.

Chamou dez dos seus servos e lhes deu dez minas (ou moedas de ouro). Disse que deveriam fazer esse dinheiro render até que voltasse.

Mas, os seus súditos o odiavam e enviaram uma delegação para lhe dizer que não queriam que ele fosse o rei. Mesmo assim foi feito rei. E voltou. Mandou chamar os servos a quem dera o dinheiro. Queria saber quanto tinham lucrado.

O primeiro veio prestar contas e disse que a mina havia rendido outras dez. Elogiou o servo, dizendo que por haver sido confiável no pouco, governaria sobre dez cidades.

O segundo prestou contas e disse que a mina havia rendido cinco vezes mais. Seu senhor também o elogiou e o colocou sobre cinco cidades.

Veio outro servo e devolveu a mina ao seu senhor, dizendo que a conservou guardada num pedaço de pano. Disse que havia tido medo porque sabia que ele era um homem severo, que tirava onde não tinha colocado e colhia onde não havia semeado.

Seu senhor lhe respondeu que o julgaria por suas próprias palavras. Chamou o servo de mau e disse que se ele sabia que seu senhor era severo, que tirava onde não colocou e colhia onde não semeou, por que não colocou o dinheiro no banco? Assim, ao menos quando o senhor voltasse o receberia com juros.

O senhor disse aos que estavam ali que tomassem a mina e dessem ao que tinha dez.

Questionaram-no dizendo que já possuía dez minas.

O senhor respondeu que a quem tem, mais será dado, mas ao que não tem, até o que tiver lhe será tirado.

Ordenou que trouxessem os homens que não queriam que ele reinasse. Mandou que fossem mortos. Em sua frente.

Após contar essa parábola, Jesus seguiu adiante, subindo para Jerusalém.

Vamos parar aqui e pensar um pouco nessa parábola.

É interessante que o Senhor não explicou a parábola, como muitas vezes fez. Pelo menos, Lucas não conta que Ele tenha feito isso. Nem conta se alguém perguntou sobre seu significado.

Podemos entender que esse nobre é Jesus. Rei por direito. Os servos somos nós.

Ele nos dá talentos e espera que os desenvolvamos. Alguns desenvolvem com mais facilidade, e conseguem “multiplicar” como aquele que transformou uma moeda em dez. Outros já tem um pouco mais de dificuldade, ainda assim, transforma um em cinco.

Os talentos, com os quais devemos servir ao Senhor e às pessoas, nos ensinarão a desenvolver o que precisamos para sermos recompensados na eternidade. Se formos fiéis no “pouco”, então o Senhor nos colocará sobre o “muito”, na eternidade.

Novamente gostaria de dizer que ninguém vai passar a eternidade deitado em uma nuvem, tocando harpa e morrendo de tédio. O Senhor nos reserva grandes surpresas para aqueles dias.

Algumas pessoas ainda, são como aquele homem que teve medo e guardou a moeda, escondida, para não roubarem.

Não desenvolveu seu talento. Tinha uma imagem distorcida do Senhor, como infelizmente muitos tem, acreditando que o Senhor é um velho rabugento e ranzinza, que adora implicar conosco.

Esse homem ficou sem nada, uma vez que não deu valor ao que foi lhe concedido e não se preocupou em desenvolver. Perdeu o que tinha. Não foi fiel no pouco, não havia como ser colocado sobre “o muito”. Não era confiável.

Ainda há os homens que não queriam que o Senhor reinasse sobre eles. Tiveram um destino triste. Foram chamados à Sua presença, julgados e condenados.

Muitos acham que é “história da carochinha”, mas a verdade é que Jesus um dia voltará.

O que temos feito com os talentos que Ele nos deu? Estamos sendo como mordomos fiéis ou temos enterrado nossos talentos e “aproveitado a vida” a nosso bel-prazer?

Que o Senhor nos ajude. Que sejamos fiéis em tudo aquilo que Ele tem nos concedido. Um dia prestaremos contas diante dEle.

Sondemos nossos corações, motivações e atitudes.

Continue sua caminhada amanhã.

Nos encontramos na quarta-feira. Até lá.


segunda-feira, 9 de abril de 2018

Um oferecimento inesperado. Você aceitaria?

Continuamos nossa caminhada por Lucas, capítulo 19. Do versículo 1 ao 10.

Agora Jesus entra em Jericó. E atravessa a cidade.

Nós O acompanhamos.

Ali mora um homem chamado Zaqueu, chefe dos publicanos. Um homem muito rico.

Ele queria ver quem era o Senhor. Mas era baixinho. E não conseguia. Por causa da multidão. Sei bem o que é isso! Todo mundo na sua frente e você não enxerga nada. Só costas e cabeças.

Assim, antes que Jesus passasse, correu e subiu em uma figueira brava para poder vê-Lo.

Ficou ali, assentado, aguardando Jesus passar.

Quando o Senhor chega àquele lugar, olha para cima. Seu olhar chama atenção. O que está vendo?
Ele diz: “Zaqueu, desça depressa. Quero ficar em sua casa hoje”.

Uau! Você aceitaria esse oferecimento?

Quase como eu faria, Zaqueu desce rapidamente. Creio que eu pularia da árvore, feito uma doida.

Zaqueu então, recebe o Senhor, em sua casa, com muita alegria.

Meu coração também fica cheio de alegria. O Senhor sabia que ele estava em cima da árvore, para vê-Lo. Sabia seu nome. Sabia até quem ele era.

O povo não pensa como eu. Começa a se queixar dizendo que o Senhor se hospedou na casa de um pecador. Como se houvesse alguém nesse mundo capaz de hospedá-Lo que não fosse um pecador.

Mas a história não termina aí. No meio da visita, Zaqueu levanta-se e diz ao Senhor que está dando a metade dos seus bens aos pobres, e se de alguém extorquiu qualquer coisa, devolverá quatro vezes mais. Quatro vezes mais! Ele está disposto a abrir mão de muita coisa!

Estou maravilhada! Levanto minha plaquinha. Sei que aconteceu algo com esse homem. Era chefe dos publicanos. Quanto dinheiro deveria ter! Quantas vezes deve ter extorquido alguém?

Ele fala que está dando metade do que tem aos pobres e que restituirá a quem tiver extorquido, quatro vezes mais. Esse homem só pode ter sido tocado profundamente pela presença do Senhor.

Isso é arrependimento. Isso é conversão. Isso é mudança de vida. Isso é “metanoia”.

Então Jesus diz: “Hoje houve salvação nesta casa! Porque este homem também é filho de Abraão!”

Ah, o Senhor testemunhou sobre Zaqueu!

Zaqueu não pode se importar com o que o povo diz depois de ouvir essas palavras da boca do próprio Senhor!

Esse é o testemunho que quero ouvir! O Senhor testemunhando a respeito de mim.

E você?

Qual testemunho prefere? Da multidão ou de Jesus?

Não importa quem você ou eu fomos antes de sabermos quem Jesus é. Importa quem Ele nos tornou depois que nos encontramos com Ele e fomos tocados por Ele.

Amanhã prosseguimos. Até lá.

sexta-feira, 6 de abril de 2018

Oração x Orgulho

Prosseguimos nosso caminho através de Lucas, capítulo 18. Do versículo 9 ao 14.

Jesus conhece os corações. E para alguns que confiavam em sua própria justiça e desprezavam os outros, Ele contou uma parábola.

Disse que dois homens foram orar no templo. Um deles era fariseu. O outro, um publicano.

O fariseu era um religioso. O publicano, o cobrador de impostos do Império Romano, odiado por todos os judeus.

O fariseu ora em pé. Em seu íntimo dizia: “Deus, te agradeço porque não sou como os outros homens. Não sou ladrão, nem corrupto, nem adúltero. Nem mesmo sou como este publicano. Jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho”.

O publicano ficou à distância. Não tinha a ousadia de olhar para o céu. Batia em seu peito e dizia: “Deus, tem misericórdia de mim, que sou pecador”.

Todos olham para Jesus. Olhos arregalados. Os fariseus eram admirados. Os publicanos, odiados.

Ele termina Sua fala dizendo: “Eu lhes digo que este homem, e não o outro, foi para casa justificado diante de Deus. Pois quem se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado”.

Vamos ficar aqui. E pensar.

Nós, que não fomos constituídos juízes, temos a terrível tendência de julgarmos segundo as aparências. Entre um religioso, conhecedor da lei, e um publicano, cobrador de impostos, vamos justificar o religioso. É nossa tendência.

Não conhecemos os corações. Conhecemos apenas a aparência. Não temos paciência para esperar os frutos.

Jesus não. Seu julgamento é correto. Ele enxerga tudo. Enxerga os corações. Enxerga o que está por trás das nossas ações. Enxerga nossas intenções. Sabe que fruto geraremos, antes mesmo deles serem gerados.

Que aprendamos com esse precioso ensino do Senhor.

Que tenhamos um coração ensinável e humilde. Que não batamos em nosso peito, nos achando “os tais”, com os corações repletos de orgulho, pelo que fazemos ou deixamos de fazer.

Aprendamos a agir com humildade. Que o Senhor seja o nosso modelo.

Continue a caminhada. Não pare.

Nos encontramos na segunda-feira. Até lá.


quinta-feira, 5 de abril de 2018

O injusto juiz

Prosseguimos pelas páginas de Lucas. Agora no capítulo 18. Do versículo 1 ao 8.

Jesus conta aos Seus discípulos uma parábola. Ele queria mostrar que devemos orar sempre, sem nunca desanimar.

Disse que em certa cidade havia um juiz que não temia a Deus. Nem se importava com os homens.

Nesta mesma cidade havia uma viúva. Ela constantemente se dirigia a esse juiz, suplicando-lhe que fizesse justiça contra o seu adversário.

Por um tempo, o juiz se recusou. Finalmente pensou e disse a si mesmo que embora não temesse a Deus nem se importasse com os homens, ia fazer justiça àquela viúva que o estava aborrecendo, para que não viesse mais importuná-lo. Queria se ver livre dela.

Jesus diz que devemos ouvir esse juiz injusto. Se ele age assim, acaso o Todo Poderoso não fará justiça aos Seus escolhidos, que clamam a Ele dia e noite e continuará fazendo-os esperar?

Jesus mesmo responde que Ele lhes fará justiça. E depressa.

E faz uma pergunta desconcertante: “Contudo, quando o Filho do homem vier, encontrará fé na terra?”

Vamos ficar aqui.

Olho ao redor. Como as pessoas tem estado? Temos visto tantas coisas. Tantas coisas absurdas. Tantas ordens invertidas. O mundo de cabeça para baixo.

Homens falando sobre si mesmos. Homens no centro de tudo. Homens que olham para si. Que não apontam o Cordeiro de Deus.

Temos visto, com tristeza e dor, a Palavra sendo relegada à segundo e terceiro planos. Técnicas colocadas acima de relacionamento com Deus.

A Palavra sendo mercadejada, como se não fosse viva e eficaz. Barganhas sendo feitas em nome do Todo-Poderoso.

Clamemos ao Senhor, para que encontre sim, fé na terra, quando Ele voltar. Que nós sejamos essas pessoas, que O esperam, cheios de fé.

Amanhã prosseguimos. Espero você.

quarta-feira, 4 de abril de 2018

O dia do Filho do homem

Continuamos nossa caminhada. Ainda em Lucas 17. Do versículo 20 ao 37.

Os fariseus perguntam a Jesus quando virá o Reino de Deus.

Estamos prestando atenção. Queremos saber Sua resposta.

O Senhor explica que o Reino de Deus não vem de modo visível. Não se dirá que ele está aqui ou está lá.

Sabe por quê?

Ele diz que o Reino de Deus está entre nós.

Depois disso, o Senhor fica sozinho com Seus discípulos. Continuamos atentos.

Fala que chegará um tempo em que desejarão ver um dos dias do Filho do homem, mas não verão. Algumas pessoas dirão que lá está Ele ou aqui está. Não devemos nos apressar em seguí-los. Não será verdade.

Porque, no Seu dia, o Filho do homem virá como um relâmpago cujo brilho vai de uma extremidade à outra do céu. E todos vêem.

Mas isso não será agora. Primeiro é preciso que Ele sofra muito. Que seja rejeitado por esta geração.
Ele diz que, como foi nos dias de Noé, também será nos dias do Filho do homem.

Todos vivendo suas vidas, como se nada de diferente estivesse acontecendo ou para acontecer. As pessoas comendo, bebendo e casando.

Foi assim nos dias de Noé, até que entrou na arca. Então veio o dilúvio e os destruiu. Só Noé e sua família creram. Também foi assim nos dias de Ló. Ele saiu de Sodoma, só com sua mulher e suas filhas. Nem seus genros creram. Então choveu fogo e enxofre do céu e destruiu a todos. Será assim também quando o Filho do homem for revelado.

Naquele dia, não haverá tempo de fazer nada. Quem estiver no telhado, não deve descer para pegar algo. Quem estiver no campo, não deve voltar atrás por coisa alguma.

Um conselho: “Lembrem-se da mulher de Ló!”

Ela olhou para trás, pesarosa do que estava deixando, e virou uma estátua de sal (Gênesis 19).

Quem tentar preservar sua vida, vai acabar perdendo. E quem perder sua vida, vai preservá-la pois estará pensando nas coisas eternas.

Nem todos estarão preparados para aquele dia.

Duas pessoas, mesmo dividindo a mesma cama ou o mesmo trabalho, não tem a garantia de estarem preparados. Uma será tomada. Outra deixada.

Os discípulos ainda não conseguiam entender o que Jesus estava falando.

Eles perguntaram: “Onde, Senhor?”

Jesus respondeu que onde houver um cadáver, ali se ajuntarão os abutres. Ou seja, prestem atenção nos acontecimentos. Estejam com os olhos abertos. Ou, outra versão de “quem tem ouvidos para ouvir, ouça”!

Que tenhamos ouvidos para ouvir e olhos para ver. Que prestemos atenção aos acontecimentos. Esse "dia do Senhor" está próximo.

Amanhã prosseguimos. Espero você. Até lá.




terça-feira, 3 de abril de 2018

Dez leprosos são curados! De uma vez!

Continuamos nosso caminho percorrendo Lucas, capítulo 17. Do versículo 11 ao 19.

O Senhor Jesus prossegue Seu caminho para Jerusalém. Nós O observamos.

Ele passa entre a divisa de Samaria e Galiléia.

Já sabemos que os judeus e os samaritanos não se dão bem. Os samaritanos haviam se misturado com outras nações. Eram considerados estrangeiros pelos judeus.

Ele entra em um povoado.

Dez leprosos dirigem-se a Ele. Ficam a certa distância. Não podem se aproximar. São imundos. Gritam em alta voz: “Jesus, Mestre, tem piedade de nós!”

Ao vê-los Jesus diz: “Vão mostrar-se aos sacerdotes”. Simples assim.

Ele não ora. Não diz que estão curados. Nada. Apenas ordena que vão até aos sacerdotes e se mostrem a eles.

Os sacerdotes eram os responsáveis para declarar alguém puro ou impuro. Quanta responsabilidade!

Aqueles dez homens obedecem. Enquanto iam, são purificados.

Tenho que levantar minha plaquinha! Dez leprosos sendo curados de uma só vez! É maravilhoso demais!

Um deles, apenas um, quando viu que estava curado, antes de mostrar-se aos sacerdotes, voltou, louvando a Deus em alta voz. Prostrou-se aos pés do Senhor e Lhe agradeceu.

Este homem era samaritano.

Jesus perguntou se não haviam sido purificados todos os dez. Sim, foram. E onde estavam os outros nove, Ele questionou. Ficou admirado porque nenhum deles voltou para louvar a Deus, a não ser aquele estrangeiro.

Ele disse ao homem: “Levante-se e vá; a sua fé o salvou”.

Conseguimos enxergar a diferença entre esse homem e os outros nove? Esse homem não foi apenas curado de sua lepra. Ele foi salvo por sua fé em Jesus.

Em nossa caminhada até podemos ser curados, receber bênçãos, mas o que realmente importa é nossa fé em Jesus, é sermos salvos por Ele. É alcançarmos a salvação.

O que realmente fará diferença em nossas vidas são as escolhas que fazemos que repercutirão para a eternidade. Não aquelas que só dizem respeito a essa vida, terrena e finita.

Que nossos corações estejam voltados para o céu.

Vamos ficar por aqui.

Espero você amanhã.


segunda-feira, 2 de abril de 2018

Mais de Seus práticos ensinos

Continuamos nossa caminhada através de Lucas, capítulo 17. Do versículo 1 ao 10.

Jesus está com Seus discípulos e diz que é inevitável que aconteçam coisas que levam as pessoas a tropeçarem, mas ai daquela pessoa por meio de quem acontecem essas coisas.

Seria melhor que essa pessoa fosse lançada no mar com uma pedra de moinho amarrada no pescoço, do que levar um desses pequeninos a pecar.

Lembro-me de uma pedra de moinho. É enorme, pesada. E fico pasma diante do que o Senhor falou.

Ele continua dizendo para que Seus discípulos tomem cuidado. Se um irmão pecar, deve ser repreendido, se se arrepender, deve ser perdoado. Se pecar sete vezes no mesmo dia e vier as sete vezes e pedir perdão, deverá ser perdoado. Nada de dizer: “Agora já chega!” E socar a pessoa, como às vezes temos vontade.

Os apóstolos falam ao Senhor: “Aumenta a nossa fé!”

É, perdoar, definitivamente não é para qualquer um. Perdoar é para os fortes!

Jesus responde que se tivermos fé do tamanho de uma semente de mostarda poderemos dizer a uma amoreira para arrancar-se e plantar-se no mar que ela obedecerá. http://www.espalhandoasemente.com/2017/11/continuamos-assentados-beira-mar.html

Qual será o tamanho da nossa fé?

À medida que o Senhor se aproxima de Jerusalém, Seu discurso vai se tornando mais difícil. Vai-se afunilando.

Ele pergunta qual de nós, tendo um servo que esteja arando ou cuidando das ovelhas, quando voltar do campo lhe dirá para vir e sentar-se para comer? Pelo contrário, o servo deverá primeiro servir ao senhor para depois comer e beber. E será que o senhor agradecerá ao servo por ter feito o que lhe foi ordenado?

Assim somos nós. Quando tivermos feito tudo o que nos for ordenado, devemos dizer que somos servos inúteis, afinal, apenas cumprimos o nosso dever.

Isso me faz pensar em tantas pessoas que se consideram maiorais por estarem fazendo algo para o Senhor. Será que realmente é para o Senhor? Qual tem sido, de fato, a motivação de nossos corações?

Se estamos fazendo algo para o Senhor, reconhecemos que não fazemos nada além do nosso dever.

Afinal, Ele nos comprou com Seu precioso sangue.

Não somos super-heróis. Somos homens e mulheres que precisam de Sua misericórdia.

Nunca foi sobre nós. É sempre por causa de Sua bondade.https://www.youtube.com/watch?v=OpMm5JO0wtU

Que Sua misericórdia esteja sobre nossas vidas.

Amanhã prosseguimos. Até lá.



domingo, 1 de abril de 2018

A parábola do homem rico e Lázaro

Prosseguimos nossa caminhada. Lucas, capítulo 16. Do versículo 16 ao 31.

Jesus diz que a Lei e os Profetas profetizaram até João. Depois disso, estão sendo pregadas as boas novas do Reino de Deus, e todos tentam forçar sua entrada nele.

Mesmo assim, é mais fácil o céu e a terra
desaparecerem, do que cair da Lei um til que seja.

Ele afirma que quem se divorciar de sua mulher e se casar com outra, estará cometendo adultério e o homem que se casar com uma mulher divorciada de seu marido está cometendo adultério.

Essa palavra é muito dura. Não apenas para hoje, mas para aquela época. O divórcio, que havia sido dado por Moisés como proteção, por causa do coração endurecido do homem, agora era tido como uma simples desculpa para despedir a mulher. Queimou a comida? Carta de divórcio para ela.

Ele começa uma história. Havia um homem rico. Esse homem se vestia muito bem e vivia no luxo todos os dias.

Diante do portão de sua casa foi deixado um mendigo. Seu nome era Lázaro. Estava coberto de feridas. Morrendo de fome, ansiava comer o que caía da mesa do rico. Não lhe davam as sobras. Em vez disso, os cães vinham lamber suas feridas.

Chegou o dia em que o mendigo morreu. Os anjos o levaram para junto de Abraão.

O rico também morreu e foi sepultado. Do lugar de seu tormento, olhou para cima e viu Abraão de longe, com Lázaro ao seu lado.

Ele chamou Abraão, pediu que tivesse misericórdia dele e mandasse que Lázaro molhasse a ponta do dedo na água e refrescasse sua língua. Estava sofrendo muito naquele fogo onde estava.

Abraão falou que ele se lembrasse que durante sua vida havia recebido coisas boas e Lázaro coisas más. Agora, porém, Lázaro estava sendo consolado e ele, estava em sofrimento.

Além disso, havia um enorme abismo entre ambos. Não havia como alguém passar para o outro lado.

O homem implorou que Abraão mandasse Lázaro ir à casa de seu pai. Tinha cinco irmãos. Pediu que os avisassem para que não fossem também para aquele lugar de tormento.

Abraão respondeu que eles tinham a Lei e os Profetas. Era o suficiente.

O homem argumentou que se alguém voltasse dos mortos, eles se arrependeriam.

Abraão respondeu que se eles não ouvissem a Lei e os Profetas, não seriam convencidos por mais ninguém.

Vamos parar aqui.

É importante discernir que o homem rico não estava naquele lugar de tormento por ser rico. Abraão foi um homem muito rico. Mas não colocava seu coração nas riquezas. Ele tinha relacionamento com o Senhor. Aquele homem, não. Não se importava com os pobres. Gostava de viver no luxo, comendo do bem e do melhor. Sem se importar em ajudar alguém. Não havia em seu coração misericórdia pela situação de Lázaro, mesmo estando prostrado à sua porta, esperando receber suas migalhas.

Sua riqueza não servia para abençoar ninguém além de si mesmo. http://www.espalhandoasemente.com/2018/03/quem-preferimos-deus-ou-as-riquezas.html

Quem ama a riqueza é egoísta, não consegue compartilhar.

Temos o suficiente para aprendermos os ensinamentos do Todo-Poderoso. Hoje mais que naquela época. Somos privilegiados. Precisamos aprender. Nos arrepender e viver uma vida digna. Só temos uma vida.

Depois que morrermos, não teremos como nos arrepender. O arrependimento é para hoje.

Se você ainda não se arrependeu de sua vida longe de Deus, faça-o já. Não espere o amanhã. Nada é melhor que vivermos com o Senhor. Tome uma decisão.

Amanhã prosseguimos. Espero você.