sábado, 30 de junho de 2018

Assuma sua culpa!

Continuamos nossa caminhada pelas páginas de 1 Crônicas.

Ontem vimos que a coroa não é nossa. Devemos saber a hora de sair de cena e entregar a honra e a coroa ao Rei.
http://www.espalhandoasemente.com/2018/06/a-coroa-nao-e-nossa.html

Hoje vamos continuar através das páginas do capítulo 21.

Satanás levantou-se contra Israel. Ele induziu Davi a fazer um recenseamento.

Davi ordenou a Joabe e aos demais comandantes do exército que fossem por todo Israel, contando o povo desde Berseba até Dã. Queria saber o número de seu exército.

Joabe aconselhou Davi a não fazer o recenseamento. A ordem era confiar no Senhor e não no número de soldados. Joabe também alertou Davi de que tal ato traria culpa sobre Israel.

Mas a palavra de Davi prevaleceu, afinal ele era o rei. Joabe partiu em cumprimento à sua ordem. Percorreu todo Israel. Só voltou depois do trabalho feito.

Apresentou a Davi o relatório final com o número dos homens prontos para combate. Eram um milhão e cem mil homens prontos para o serviço militar, sendo que só em Judá havia quatrocentos e setenta mil.

Joabe não incluiu no censo as tribos de Levi e Benjamim, pois a ordem do rei lhe pareceu absurda. De fato, Deus reprovou o que Davi fez. Por isso todo Israel foi castigado.

Davi reconheceu seu erro. Confessou a Deus, pedindo Seu perdão. Percebeu que havia cometido uma grande loucura.

O Senhor enviou uma palavra a Gade, o profeta de Davi. Ordenou que Gade dissesse a Davi que o Senhor lhe dava três opções de punição.

Davi deveria escolher ou três anos de fome ou três meses fugindo de seus inimigos ou três dias da espada do Senhor. Essa espada seriam três dias de praga, com o Anjo do Senhor assolando Israel.

Gade disse que Davi deveria decidir para que ele respondesse ao Senhor. Davi respondeu que sua aflição era terrível. Que decisão! Mas preferia cair nas mãos do Senhor a cair nas mãos de homens, porque grande é Sua misericórdia.

O Senhor enviou uma peste. Pereceram setenta mil homens de Israel. Depois o Senhor enviou Seu Anjo a Jerusalém para exterminá-la.

Na hora que o Anjo ia destruí-la, o Senhor teve compaixão. Ordenou ao Anjo do Juízo que parasse. O Anjo estava perto da eira de Araúna, o jebuseu. Eira é o terreno onde os cereais eram malhados.

Davi viu o Anjo do Senhor entre o céu e a terra, com sua espada desembainhada e voltada contra Jerusalém. Davi e os anciãos de Israel, vestidos com panos de saco, em sinal de humildade, prostraram-se com o rosto em terra.

Davi disse ao Senhor que ele é quem havia mandado fazer o recenseamento do povo. Ele era o culpado. O povo, no entanto, não passava de ovelhas inocentes. Ovelhas que não haviam cometido erro nenhum. Pediu que o castigo do Senhor caísse sobre si e sua família e que o povo fosse poupado.

Gade, orientado pelo Anjo do Senhor, ordenou a Davi que subisse e levantasse um altar ao Senhor na eira de Araúna.

Davi, em obediência à Sua Palavra foi imediatamente para lá.

Araúna estava debulhando trigo quando viu o Anjo do Senhor. Ele e seus quatro filhos que estavam com ele correram para se esconder.

Nesse momento Davi chegou. Quando Araúna o viu, saiu da eira e prostrou-se diante de Davi, rosto em terra.

Davi, o rei, lhe rogou que vendesse o terreno da eira pelo preço justo. Queria edificar ali um altar ao Senhor, para que cessasse a praga que estava assolando o povo.

Araúna disse a Davi que pegasse o terreno e fizesse o que bem lhe parecesse. Também disse que oferecia, de bom grado, os bois para o sacrifício, seu debulhador para servir de lenha, e o trigo para a oferta de cereal.

Davi respondeu a Araúna que não podia aceitar. Que lhe pagaria o preço justo. Ele não ofereceria ao Senhor o que pertencia a Araúna. Também não ofereceria holocausto que não lhe custasse nada.

Davi pagou a Araúna o valor de sete quilos e duzentos gramas de ouro pelo terreno. Construiu um altar para o Senhor. Ofereceu holocaustos e ofertas de paz e comunhão. Invocou o Senhor.

O Senhor lhe respondeu fazendo cair fogo do céu sobre o altar dos sacrifícios. E ordenou ao Anjo que guardasse sua espada na bainha.

Nessa ocasião Davi entendeu que o Senhor lhe havia respondido com graça na eira de Araúna. Ele passou a oferecer holocaustos ali. Nessa época o Tabernáculo do Senhor e o altar de holocaustos estavam em Gibeom.

Vamos às lições.

Satanás sempre estará levantando-se contra nós, povo do Senhor. Ele, seguramente, é nosso Inimigo. Precisamos estar atentos para não sermos induzidos ou seduzidos por ele, em nada. Como conseguiremos? Andando o tempo todo na presença do Senhor, habitando em Sua presença.

Precisamos aprender com Joabe. Ele percebeu que o pedido de Davi traria consequências para Israel.

Precisamos aprender com Davi também. Não devemos permitir que nossa voz prevaleça por estarmos em uma posição mais alta que outra pessoa. Devemos ouvir com atenção os argumentos das pessoas e analisar com justiça, independente do correto ir contra o que desejamos. Davi não fez isso.

Mas há algo positivo que podemos aprender com Davi. Ele percebeu que havia errado. Que havia desagradado ao Senhor. Se arrependeu e pediu perdão.

Davi também ouviu as palavras de Gade, com humildade. E, como o Senhor ordenou, escolheu rapidamente sua punição. Escolheu com sabedoria porque sempre será melhor cair nas mãos do Senhor que nas mãos dos homens. O Senhor sempre é misericordioso. Suas misericórdias não tem fim!

Davi e suas autoridades se humilharam diante do Senhor. Estavam vestidos de saco, em sinal de humilhação.

Quando Davi viu que o Anjo estava prestes a destruir Jerusalém, clamou ao Senhor. Diferente de Adão que transferiu sua culpa para Eva e para o próprio Deus, Davi assumiu a sua. Disse que era culpado. Tinha sido ele quem cometera o erro. O povo era como ovelhas inocentes. Pediu que ele e sua família fossem castigados, não o povo. O bom é não errarmos, mas se errarmos, precisamos aprender a assumir nossa culpa. E a nos arrependermos.

Quando Gade falou que Davi devia sacrificar na eira de Araúna, imediatamente foi para lá. Não procrastinou. Foi correndo. Quando chegou lá, rogou a Araúna que vendesse sua eira. Era o rei e aqui, não fez sua palavra prevalecer, rogou a Araúna.

Que aprendamos com Araúna. Ele estava disposto a oferecer tudo ao Senhor.

Mas, quando Araúna disse que lhe daria o terreno, assim como os bois, o debulhador e até o trigo, Davi disse que não daria ao Senhor algo que pertencesse a outro e algo que não lhe custasse nada.

Tenho visto tantas pessoas querendo oferecer esse tipo de sacrifício ao Senhor. Um sacrifício oferecido por outro, sem custo pessoal. Davi sabia que não é assim que agradamos ao Senhor. Que aprendamos com ele!

Quantas lições nesta situação.

Amanhã prosseguimos. Até lá.

sexta-feira, 29 de junho de 2018

A coroa não é nossa

Continuamos nossa caminhada através das páginas de 1 Crônicas.

Ontem vimos o perigo da imprudência. Ela escraviza e mata. Precisamos ter muito cuidado. E sermos prudentes.
http://www.espalhandoasemente.com/2018/06/imprudencia-escraviza-e-mata.html

Hoje vamos andar pelo capítulo 20.

A primavera chegou. Era o tempo em que os reis tinham o costume de partir para suas batalhas. Davi ficou em Jerusalém.

O autor não nos conta. Mas está escrito em Reis. Algo terrível aconteceu na vida de Davi e de muitos outros.

É interessante ler. http://www.espalhandoasemente.com/2016/02/davi-e-seus-tragicos-erros.html
http://www.espalhandoasemente.com/2017/03/nata-sua-obediencia-e-coragem.html
http://www.espalhandoasemente.com/2017/04/quando-deus-diz-nao.html

Enquanto Davi ficou em Jerusalém, Joabe conduziu o exército até à terra dos amonitas. Destruiu-a por completo. Sitiou Rabá, sua capital. Deixou-a em ruínas.

Mandou chamar Davi para completar a conquista. Sabia que a honra não podia ser sua. Sabia que a coroa não lhe pertencia. Tiraram a coroa da cabeça de Moleque, rei deles. Era confeccionada em ouro puro, pesando trinta e cindo quilos, toda ornamentada com pedras preciosas. Ela foi colocada sobre a cabeça de Davi.

Davi trouxe muitos bens da cidade. Trouxe também seus moradores. Eles foram encarregados da execução de várias tarefas específicas, trabalhos com serras, picaretas de ferro e machados. Davi agiu assim com todas as cidades amonitas. Depois, voltou com seu exército para Jerusalém.

Logo depois houve uma guerra contra os filisteus. Nesse tempo, Sibecai matou Sipai, um dos descendentes dos gigantes. Os filisteus foram subjugados.

Mais tarde houve outra guerra. Elanã, filho de Jair, matou Lami, irmão de Golias.

Depois, em outra batalha, na cidade de Gate, Jônatas, filho de Simeia, irmão de Davi, matou um descendente do gigante Rafa. Esse homem era enorme. Possuía seis dedos em cada mão e em cada pé. Jônatas o matou porque havia desafiado e insultado o povo de Israel.

Esses homens enormes eram descendentes dos refains, os gigantes de Gate, e foram mortos por Davi e seus soldados.

Esse texto também nos ensina muito
.
Devemos estar no lugar certo de acordo com os tempos. Se é tempo de guerra, esteja na guerra. Davi não foi. Se distraiu e caiu. Terrivelmente.

Joabe agiu corretamente quando mandou buscar Davi para finalizar a conquista da capital dos amonitas. Devemos nos lembrar que somos soldados, não o rei. A honra deve ser do rei e não nossa. Nosso papel é conquistar para o rei, não para nossa glória. A coroa não nos pertence. A coroa pertence ao Rei.

Se há gigantes em nossos caminhos, devemos destruí-los. Não há como fazer amizade com eles. São inimigos. Sempre estarão nos desafiando e insultando. Precisamos fechar suas bocas. Derrotando-os, acabando com eles. Definitivamente.

Que aprendamos essas preciosas lições.

Amanhã continuamos. Espero você.

quinta-feira, 28 de junho de 2018

Imprudência escraviza e mata

Continuamos nossa caminhada pelas páginas de 1 Crônicas.

Ontem vimos que o Senhor dava vitórias a Davi por onde quer que ia.

Interessante lembrar que Davi e seus soldados eram homens valorosos, e lutavam, mas a vitória vinha do Senhor. Como deve ser em nossas vidas também.
http://www.espalhandoasemente.com/2018/06/a-vitoria-e-dada-pelo-senhor.html

Hoje caminharemos pelas páginas do capítulo 19.

Naás, rei dos amonitas morreu. Hanun, seu filho passou a reinar em seu lugar. Davi pensou em tratá-lo com bondade. Seu pai havia sido leal e generoso com ele.

Davi enviou uma delegação representando-o, com uma mensagem pessoal de pesar pela morte de Naás.

Quando seus mensageiros chegaram para dar as condolências de Davi a Hanun, os príncipes e chefes amonitas falaram com Hanum que Davi não estava honrando Naás com aquela atitude. Disseram que a intenção de Davi era examinar o país e destruí-lo. Que os mensageiros eram na verdade, espiões.

Hanun acreditou em seus príncipes e chefes. Mandou prender os mensageiros. Raspou-lhes a barba. Cortou metade de suas roupas, até à altura das nádegas. E os despachou de volta. Foi uma terrível humilhação.

Quando Davi foi informado, enviou mensageiros ao encontro de sua delegação. Ordenou que seus representantes ficassem em Jericó, uma cidade refúgio, até que suas barbas crescessem. Então, poderiam retornar para casa. Raspar a barba era algo terrível. Era feito quando acontecia uma calamidade. http://www.espalhandoasemente.com/2016/07/jesus-nossa-cidade-refugio.html

O que Hanum fez foi uma terrível desonra. Um erro grosseiro e muito perigoso.

Quando ele e os amonitas perceberam que haviam provocado a ira de Davi e que essa história não terminaria assim, alugaram carros de guerra e cavaleiros da Mesopotâmia, Arã Maaca e Zobá, por trinta e cinco toneladas de prata. Vou repetir: toneladas. Alugaram trinta e dois mil carros e seus condutores. Contrataram também o rei de Maaca com seu exército.

O rei de Maaca acampou-se próximo a Medeba. Os amonitas foram convocados de suas cidades e partiram para a guerra. Ficaram à frente dos batalhões.

Quando Davi soube, ordenou que Joabe marchasse com todo seu exército, diretamente para a guerra. Os amonitas saíram. Colocaram-se em posição de batalha na entrada da cidade. Os reis que foram contratados por eles, tomaram posição em campo aberto.

Joabe observou que estava cercado pelas linhas de combate. Separou alguns dos mais corajosos e bem treinados soldados de elite. Colocou-os diante dos arameus. Colocou o restante do exército sob o comando de Abisai, seu irmão. Alinhou-o em frente aos amonitas.

Joabe combinou com Abisai que, se os arameus fossem mais fortes que ele, Abisai iria socorrê-lo. Se, porém, os amonitas fossem mais fortes que Abisai, ele iria em seu socorro.

Joabe também animou seu irmão dizendo que deveria ter ânimo, ser forte e corajoso para lutar pelo povo deles e suas cidades. Eles iriam lutar diante do Senhor e o Senhor faria o que parecesse bem aos Seus olhos.

Joabe e seus soldados foram bravamente para cima dos arameus. Eles fugiram.

Quando os amonitas viram que os arameus estavam fugindo de Joabe, fugiram de Abisai.

Entraram na cidade. Joabe retornou para Jerusalém.

Os arameus mandaram mensageiros para seu povo que vivia do outro lado do Rio Eufrates. Sofaque, comandante do exército de Hadadezer veio para socorrê-los.

Quando Davi soube, reuniu todo o exército israelita. Atravessou o Jordão. Avançou contra eles. Formou linhas de combate.

Assim que a batalha começou, os arameus fugiram. O exército de Davi matou sete mil de seus condutores de carros de guerra e quarenta mil de seus soldados de infantaria. Também matou Sofaque.

Quando perceberam que haviam sido derrotados por Israel, entregaram-se, suplicando por paz. Submeteram-se a Davi.

Depois dessa batalha, os sírios nunca mais tiveram disposição para socorrer os amonitas.

Quantas lições a aprender com essa situação!

Vamos lá.

Não acredite em tudo que dizem. Investigue antes de tomar uma atitude. Se Hanum tivesse investigado, saberia que Davi não agia assim, saberia que Davi e seu pai tratavam um ao outro com respeito. Teria evitado desperdício de dinheiro (no caso, toneladas de prata), muitas mortes além da escravidão.

Quando alguém for envergonhado, saiba que precisa de um tempo em separado, para recuperar sua honra. Aja como Davi e honre essa pessoa dando-lhe esse tempo e um lugar de descanso.

Não entre em guerra alheia. Por dinheiro nenhum. Os sírios aprenderam essa lição de maneira dolorosa. Preço de sangue, de morte.

Esteja sempre preparado. Se tiver uma guerra para enfrentar, não procrastine. Enfrente-a de uma vez. Com sua melhor disposição, seus melhores soldados.

Tenha sempre bons soldados, bons amigos, que enxerguem a guerra exatamente como está sendo travada, como Joabe enxergou.

Aprenda a dividir, a confiar como Joabe fez. Precisamos do apoio de Abisai para enfrentar e vencer nossas guerras. Mas tenha cuidado: aprenda em quem confiar.

Tenha os olhos abertos para ver se Abisai precisa de ajuda. Esteja disposto a receber ajuda de Abisai, se necessário. Devemos nos ajudar (Eclesiastes 4.9-12).

Antes de ir para a guerra, verifique se os motivos estão corretos. Você sempre ficará à frente dos batalhões.

Anime outras pessoas. Lembre a elas porque e por quem estão lutando.

Lembre-as de que o Senhor vai conosco. À nossa frente.

Lute, com coragem, debaixo da orientação do Senhor.

Entregue a luta, a guerra, a situação ao Senhor. Ele fará o que for melhor. Coloque sua confiança nEle.

Saiba a hora de lutar, permanecer na luta e até recuar ou “voltar a Jerusalém”, como Joabe fez.

Esteja sempre atento, percebendo os movimentos, para saber a hora de agir, como Davi.

Seja vitorioso, com o Senhor dos Exércitos à Sua frente. Se nos entregarmos, a batalha é do Senhor.

Leia mais uma vez. Tente descobrir mais lições a aprender.

Amanhã prosseguimos. Espero você.



quarta-feira, 27 de junho de 2018

A vitória é dada pelo Senhor

Continuamos nossa caminhada pelas páginas de 1 Crônicas.

Ontem vimos que Davi desejou construir uma casa para o Senhor. Embora o Senhor tenha dito “não”, Davi continuou com o coração grato, adorando o Senhor.
http://www.espalhandoasemente.com/2018/06/aprendendo-ser-grato.html

Hoje, caminharemos através do capítulo 18.

Davi venceu os filisteus. Subjugou-os. Tomou de suas mãos a cidade de Gate, seus povoados e vizinhanças. Venceu também os moabitas. Foram feitos seus súditos, pagando-lhe tributos.

Davi derrotou também Hadadezer, rei de Zobá, quando procurava obter o controle na região do rio Eufrates. Davi tomou mil carros de guerra, sete mil cavaleiros e vinte mil soldados de infantaria. Mandou aleijar todos os cavalos que conduziam carros de guerra, exceto cem, que foram escolhidos e separados.

Os sírios vieram socorrer Hadadezer. Davi e seu exército mataram vinte e dois mil de seus soldados. Estabeleceu guarnições militares para ter um governo em Damasco. Eles se tornaram súditos de Davi. Pagavam impostos.

O Senhor dava vitórias e mais vitórias em todos os lugares aonde Davi ia. Ele trouxe para a cidade de Jerusalém os escudos de ouro usados pelos oficiais de Hadadezer. De suas cidades e seus povoados, Davi trouxe grande quantidade de bronze. Davi guardou esse bronze para ser usado por Salomão na construção do templo. Salomão usou para fazer o tanque de bronze, as colunas e vários utensílios da Casa do Senhor.

Quando Tóu, rei de Hamate, inimigo de Hadadezer, soube que Davi havia aniquilado todo o exército de Hadadezer, mandou seu filho Hadorão saudar e parabenizar Davi por ter lutado bravamente e vencido. Hadadezer era muito temível, e sempre atacava o povo de Tóu.

Hadorão ficou tão grato a Davi que lhe enviou todo tipo de utensílios de ouro, de prata e de bronze. Davi consagrou esses utensílios ao Senhor, juntamente com a prata e o ouro que trouxera de todas as demais nações.

Abisai, filho de Zeruia, irmão de Joabe, também foi à guerra. Derrotou mil edomitas no vale do Sal. Ao vencer, estabeleceu guarnições militares em Edom, sujeitando-os a Davi.

O Senhor seguia acrescentando vitórias a Davi, por onde quer que ia.

Davi reinou sobre toda a nação de Israel. Administrava a justiça e a equidade a todo o seu povo e súditos.

Joabe, filho de Zeruia, era comandante do exército.

Josafá, filho de Ailude, era cronista, o arquivista real.

Zadoque filho de Aitube, e Abimeleque, filho de Abiatar, eram sacerdotes.

Sausa era escrivão e secretário.

Benaia, um de meus preferidos, filho de Joiada, um dos valentes de Davi, comandava os queretitas e os peletitas. Estes eram servos de Davi.

E os filhos de Davi eram seus mais importantes conselheiros.

Embora Davi tenha aprendido a ser um guerreiro valoroso e mesmo tendo um exército de homens valorosos, era o Senhor que ia acrescentando dia a dia vitórias.

Davi governava com justiça e equidade. Como precisamos de governantes com essas qualidades! Como carecemos de homens assim!

Que clamemos por homens que ajam com justiça e equidade, tementes ao Senhor.

Que sejamos tementes ao Senhor. Que sejamos guerreiros valorosos. Que Ele nos dê Suas vitórias. Que sejamos administradores que ajam com justiça e equidade. A cada dia.

Amanhã continuamos.

terça-feira, 26 de junho de 2018

Aprendendo a ser grato

Continuamos nossa caminhada pelas páginas maravilhosas de 1 Crônicas.

Será que você imaginava tanta coisa a aprender nessas páginas? Acredite, quanto mais lemos, mais aprendemos.

Ontem vimos que finalmente Davi levou a Arca da Aliança para a Cidade de Davi, sendo transportada pelos levitas. Ele também instituiu os músicos, porteiros e sacerdotes, tudo em conformidade com a Palavra do Senhor.
http://www.espalhandoasemente.com/2018/06/cada-um-tem-seu-lugar.html

Hoje vamos caminhar pelas páginas do capítulo 17.

Davi passou a morar em seu palácio. Certo dia, em conversa com Natã, Davi compartilhou seu desejo de construir uma casa para o Senhor, já que a Arca permanecia em uma simples tenda, enquanto ele morava em um palácio.

Natã era o profeta que “atendia” Davi. Ele encorajou Davi. Disse que fizesse tudo que estava em seu coração, porque Deus estava com ele.

Naquela noite, porém, a palavra do Senhor veio a Natã. O Senhor mandou que Natã fosse até Davi e dissesse que o Senhor não queria que ele construísse uma casa para Si. Disse que tirou Davi das pastagens, onde cuidavas das ovelhas, para que fosse príncipe sobre Sua nação. Que caminhou com Ele por todos os lugares e destruiu todos os seus inimigos.

Disse também que tornaria Davi tão conhecido e ilustre quanto os mais importantes da terra. Que providenciaria um bom lugar para estabelecer Israel, para que tivessem suas terras e seu próprio lar, e jamais fossem incomodados. Que subjugaria todos os inimigos de Davi.

Além disso, disse que Ele, o Senhor, é que edificaria uma casa a Davi, uma dinastia que seria eterna. Disse também que o filho de Davi é quem edificaria a Casa para o Senhor.

Natã não procrastinou. Não teve medo de dizer ao rei a palavra do Senhor. Rapidamente foi até Davi e lhe disse tudo que o Senhor havia falado e revelado.

O coração de Davi me fascina. Quando ouviu a palavra do Senhor, não ficou lamentando porque não construiria uma casa ao Senhor. Escutou até o fim. Escutou tudo. Com ouvidos que realmente ouvem.
http://www.espalhandoasemente.com/2017/04/quando-deus-diz-nao.html

Entrou no Tabernáculo. Assentou-se diante do Senhor, e orou, não lamentando, mas agradecendo o Senhor por tê-lo levado onde estava, por ter dado uma palavra sobre sua família, por tê-lo tratado como um homem ilustre, por tê-lo honrado. Lembrou que o Senhor conhecia seu coração.

Reconheceu que não existe ninguém como o Senhor, tampouco outro Deus além dEle. Louvou e adorou o Senhor. Disse que sua descendência se manteria firme diante dEle. Suplicou que o Senhor abençoasse sua família, para que sua dinastia vivesse eternamente em Sua presença.

Ele sabia que quem o Senhor abençoa, permanece abençoado para sempre.

Que possamos aprender com Davi. A ouvirmos o não do Senhor e ainda assim adorar. A ouvirmos tudo que tem a nos dizer. A termos ouvidos que ouvem. A sermos gratos ao Senhor por todos os benefícios que nos tem feito e por todas as promessas que ainda se cumprirão em nossas vidas.

Que oremos como Davi! Que nossa família permaneça firme diante do Senhor, para sempre.

Amanhã prosseguimos.

segunda-feira, 25 de junho de 2018

Cada um tem seu lugar


Vamos continuar nossa caminhada através das páginas de 1 Crônicas. 

Ontem vimos a Arca da Aliança sendo transportada para a Cidade de Davi, em conformidade com as Escrituras. Como deve ser. 
http://www.espalhandoasemente.com/2018/06/agindo-em-conformidade.html 

Hoje vamos caminhar através do capítulo 16. 

Depositaram a Arca da Aliança na tenda que Davi havia especialmente preparado. Ofereceram holocaustos, ofertas de paz e comunhão diante de Deus. 

Davi designou levitas para ministrar perante a Arca, com petições e orações, dando graças e louvando o Deus de Israel. 

Asafe foi nomeado o chefe, Zacarias o segundo, em seguida Jeiel, Semiramote, Jeiel, Matitias, Eliabe, Benaia, Obede-Edom e Jeiel. Foram incumbidos de executar suas liras e harpas, enquanto Asafe tocava os címbalos. Os sacerdotes Benaia e Jaaziel deviam tocar diariamente as trombetas diante da Arca.

No dia em que a Arca chegou ao seu lugar, o rei Davi determinou que Asafe e seus parentes louvassem o Senhor, entoando Salmos de gratidão e louvor. Foi a primeira vez que aconteceu.

O autor cita partes dos Salmos 105, de 1 a 15; 96.1-3 e 106.1, 47 e 48. Esses Salmos nos ordenam a louvar e invocar o Senhor, bem como proclamar Seus feitos entre TODOS os povos. 
http://www.espalhandoasemente.com/2016/03/o-deus-de-todas-as-nacoes.html

Devemos recordar as maravilhas e os julgamentos de Seus lábios. Ele sempre se lembra da Sua Aliança. Ele é bom; o Seu amor dura para sempre. 

Ao terminarem os cânticos, todo o povo deveria declarar “Amém”.

Davi designou Asafe e seus parentes para ministrarem regularmente, perante a Arca, em conformidade com as prescrições, diariamente. 

Também determinou que Obede-Edom e seus sessenta e oito parentes cooperassem na ministração. Obede-Edom e Hosa serviam como porteiros. 

Davi ordenou que o sacerdote Zadoque e seus parentes, que também eram sacerdotes, servissem diante do Tabernáculo, nas colinas de Gibeon. Eles deviam, regularmente, de manhã e à tarde, apresentarem holocaustos sobre o altar dos sacrifícios, em conformidade com o que está escrito na Lei do Senhor, como Ele mesmo havia ordenado a Israel. 

Com eles estavam Hemã e Jedutum e os demais que haviam sido nomeados para ministrarem louvores, exclamando: “Ó Deus! Eterno é o teu amor!” Eram responsáveis pelas trombetas, os címbalos e todos os demais instrumentos musicais que acompanhavam os cânticos de adoração a Deus.

Os filhos de Jedutum também foram designados para servirem como porteiros.

Note que tudo era feito em conformidade com as prescrições, a cada momento, em cada detalhe. Da maneira certa. Como o Senhor ordenou em Sua Palavra. Como deve ser. 

Ninguém inventou nada. Simplesmente abriram a Palavra e viram como deveria ser feito. Nosso "Manual de Conformidade", nosso "Manual de Instruções".

Todos deviam lembrar-se que o amor do Senhor é eterno! Seu amor deve nos constranger a cada dia. Eternamente.

Quando terminaram a cerimônia, Davi abençoou o povo no Nome do Senhor. 

Antes de partirem, entregou um pedaço de pão, um pouco de vinho, um pedaço de carne assada, um bolo de tâmaras e uvas passas a cada homem e a cada mulher ali reunidos. 

O povo foi, cada um para a sua casa. Davi também, com o fim de abençoar e passar algum tempo com sua família.­­­­­­­

Davi não despediu o povo de mãos vazias. Ele lhes deu mantimento para a viagem. Se importou com cada um. Homem e mulher. 

Agora, prestou atenção em cada detalhe. No transporte da arca. Nos músicos, porteiros e sacerdotes. Nas músicas que deveriam ser tocadas e quando, nos porteiros e seus serviços e nos sacrifícios a serem executados pelos sacerdotes. Tudo em conformidade com a Palavra do Senhor. Como deve ser.

Que aprendamos com Davi. A nos importarmos com o que o Senhor deseja. A nos importarmos com as pessoas, como nos importamos conosco. A estarmos em nosso lugar, para que tudo possa correr bem. A abençoarmos o povo e nossa família.

Que nos lembremos que, assim como havia um lugar e um serviço, uma tarefa, para cada um, também há para nós. Se ainda não sabemos, que seja nossa prioridade descobrir. Estar onde o Senhor deseja que estejamos é o melhor. Fazer o que Ele deseja será nossa satisfação e alegria. 

Cada um de nós tem o seu lugar. Ninguém é maior que ninguém. O corpo precisa de todos os membros. Assim é a Igreja, Corpo do Senhor.

Amanhã prosseguimos.

domingo, 24 de junho de 2018

Agindo em Conformidade

Vamos continuar nossa caminhada pelas páginas de 1 Crônicas.

Ontem vimos Davi pedindo orientação ao Senhor, embora fosse um soldado experiente, tivesse um exército valioso, também experiente e conhecesse seu inimigo. Preciosas lições a seguir. Sempre.
http://www.espalhandoasemente.com/2018/06/buscando-direcao-sempre.html

Hoje caminharemos pelo capítulo 15.

Davi construiu seu palácio com edifícios e casas na cidade de Davi. Também preparou um lugar especial para receber a Arca do Senhor. Levantou uma tenda para abrigá-la, a Tenda de Davi.

Durante esse tempo, descobriu como a Arca deveria ser transportada. Sua pergunta foi respondida.
http://www.espalhandoasemente.com/2018/06/delegando-o-indelegavel.html

Novamente convocou todo o povo de Israel para levarem a Arca ao lugar que havia preparado especialmente para ela.

Davi convocou os descendentes de Arão e os levitas, seus chefes e irmãos. Convocou também os sacerdotes Zadoque e Abiatar, os levitas Uriel, Asaías, Joel, Semaías, Eliel e Aminadabe. Eles eram os líderes e chefes das famílias levitas. Davi exortou-os para que se santificassem, tanto eles como seus irmãos, para transportarem a Arca de Deus.

Davi lembrou que por não terem conduzido a Arca na primeira vez, a ira do Senhor causou grande destruição. Ele reconheceu que, infelizmente, não haviam consultado como proceder conforme a lei, ou seja, corretamente. Reconheceu terem agido de maneira errada, não o Senhor.

Os sacerdotes e os levitas se consagraram para transportar a Arca do Senhor. Ainda que fosse esta a sua obrigação, se santificaram para realizá-la. Como deve ser. Quando servimos ao Senhor, precisamos nos consagrar a Ele. Sempre.

Os levitas não delegaram mais sua tarefa. Era pesada, é verdade, toda feita de madeira e coberta de ouro, mas elas carregaram-na apoiando suas varas sobre os ombros, de acordo com o que Moisés havia determinado, em conformidade com a Palavra do Senhor.
http://www.espalhandoasemente.com/2018/06/delegando-o-indelegavel.html

Se você exerce tarefas que tenham controle de conformidade está acostumado com essa linguagem. Tudo que não é feito em conformidade precisa ser refeito, caso contrário não pode ser aceito. Com o Senhor é assim também, por isso, todos os passos dados precisam estar em conformidade com Sua Palavra. Ela é nosso “Manual de Conformidade”, nosso “Manual de Instruções”.

Davi também ordenou aos chefes dos levitas que encarregassem os músicos de cantar melodias alegres, acompanhados por diversos instrumentos musicais. Era uma ocasião especialmente feliz. Hemã, filho de Joel, e Asafe, filho de Berequias, parentes deles, e também Etã, filho de Cuxaías, dentre os descendentes de Merari, seus parentes, foram os encarregados. Com eles estavam os porteiros, seus parentes pertencentes ao segundo escalão.

Assim, os músicos Hemã, Asafe e Etã tocavam címbalos de bronze;  outros tinham a responsabilidade de tocar as liras, acompanhando o soprano,  e ainda outros tocavam as harpas em oitava, marcando o ritmo. Tudo organizado. Cada um em sua tarefa específica. Como deve ser. Sempre.

Quenanias, o chefe dos levitas, era encarregado dos cânticos. Essa era sua obrigação, porquanto tinha talento e competência para executar bem essa tarefa. Quenanias não tinha apenas talento, ele se especializou para executar sua tarefa de maneira competente, com esmero. Como deve ser quando fazemos qualquer coisa, principalmente para o Senhor.

Berequias e Elcana serviam como porteiros e protegiam a Arca. Era o ministério deles. Que devia ser exercido com precisão e esmero. http://www.espalhandoasemente.com/2015/12/ana-e-seu-sonho.html

Os sacerdotes Sebanias, Josafá, Natanael, Amasai, Zacarias, Benaia e Eliézer tocavam as trombetas diante da Arca de Deus.

Obede-Edom e Jeías também eram porteiros. Vigiavam para que ninguém tocasse na Arca. Embora, a essa altura, todos soubessem que ninguém devia tocá-la, ainda assim, estavam ali para lembrar a todos dessa limitação.

Davi, todas as autoridades do povo de Israel e os líderes dos batalhões de mil buscaram a Arca da Aliança do Senhor que estava na casa de Obede-Edom, com grande celebração.

Em louvor ao Senhor, que poupou e ajudou os levitas que carregavam a Arca, durante seu transporte havia sacrifícios ao Senhor. Mesmo que agora estivessem agindo da maneira correta, agradeciam ao Senhor.

Os levitas que carregavam a Arca, os músicos e Quenanias, líder dos músicos vestiam um manto de linho fino. Davi vestia também o colete sacerdotal de linho.

Toda a nação de Israel acompanhou a Arca da Aliança com grande júbilo e brados de alegria, ao som de trombetas, cornetas e címbalos, ao toque de liras e harpas.

Quando a Arca entrou na Cidade de Davi, Mical, filha de Saul, uma das esposas de Davi, estava em uma das janela. Ela rejeitou Davi, em seu coração, pela maneira extravagante com que ele adorava.

Que aprendamos a consultar sempre a Palavra do Senhor para agirmos de acordo com Seus mandamentos, antes de fazermos qualquer coisa, para não corrermos nenhum risco desnecessário. Para aprendermos a agradá-Lo.

Amanhã prosseguimos. Espero você.

sábado, 23 de junho de 2018

Buscando Direção Sempre

Continuamos nossa caminhada através das páginas de 1 Crônicas.

Ontem vimos que existem tarefas que não podemos delegar.
http://www.espalhandoasemente.com/2018/06/delegando-o-indelegavel.html

Precisamos conhecer o Senhor por nós mesmos e não através de outros.

Hoje vamos caminhar no capítulo 14.

Hirão, rei de Tiro mandou mensageiros a Davi. Eles trouxeram madeira de cedro, pedreiros e carpinteiros para lhe edificarem um palácio. Quando Davi os viu foi, para ele, um sinal de que o Senhor era com Ele, o estava confirmando como rei de Israel e estava fazendo o seu reino prosperar, por amor de Israel, seu povo.

Davi não tinha uma visão individualista de seu reino. Sabia que o Senhor era com ele mas também sabia que o estava confirmando por amor a Israel.

Em Jerusalém, como vimos anteriormente, Davi tomou para si mais esposas e gerou vários filhos e filhas. Salomão foi um dos que nasceu em Jerusalém.
http://www.espalhandoasemente.com/2018/06/algumas-informacoes-interessantes.html

Quando os filisteus tomaram conhecimento de que Davi havia sido ungido rei sobre todo o Israel, partiram com seus exércitos para atacá-lo. Invadiram o vale de Refaim.

Assim que Davi soube, não se escondeu, não se amedrontou. Também não ficou esperando. Consultou o Senhor perguntando se deveria ou não atacar. Perguntou também se o Senhor os entregaria em suas mãos. O Senhor respondeu que Davi deveria atacar. Ele os entregaria em suas mãos.

Davi saiu para enfrentá-los. Partiu juntamente com seus soldados. Os derrotou e disse que o Senhor dizimou seus inimigos como uma grande e inesperada enchente que causa terrível destruição. Por isso, essa região se chamou “Senhor que Rompe os Obstáculos”.

Que tenhamos olhos e entendimento como Davi. Ele sabia que havia sido o Senhor que dizimou seus inimigos. Sabia que é o Senhor quem rompe os obstáculos.

Quando os filisteus fugiram, deixaram seus ídolos para trás. Davi ordenou que fossem todos queimados. Eram lixo, nada mais.

Os filisteus voltaram a se reunir e a atacar o vale. Novamente Davi buscou o Senhor, que lhe respondeu dizendo, inclusive, como deviam atacar. Agora não deveria ser pela frente. Deveriam dar a volta e atacá-los defronte às amoreiras. O Senhor o instruiu a atacar somente após escutar um barulho de marcha por sobre as copas das amoreiras. O próprio Senhor sairia adiante de Davi e feriria todo o exército dos filisteus.

Embora Davi tivesse enfrentado os filisteus anteriormente, nesta nova batalha voltou a consultar o Senhor. Em todos as batalhas precisamos de Sua direção. Que dependamos sempre dEle. Que saibamos buscar e ouvir. Que saibamos obedecer, mesmo que envolva espera.

Davi fez exatamente como o Senhor o orientou e assim, ele e seu exército derrotaram todo o exército dos filisteus, desde Gibeão até Gezer. Eles derrotaram os filisteus porque Davi fez exatamente o que o Senhor o orientou a fazer. Exatamente.

A fama de Davi espalhou por todas aquelas terras e o Senhor fez com que todas aquelas nações pagãs tivessem medo do exército de Deus. Não de Davi, mas do exército de Deus. Como deve acontecer conosco.

Que aprendamos essas maravilhosas lições com Davi. Que aprendamos a perceber os sinais de Deus em nossas vidas. Que aprendamos a agir após buscarmos a orientação do Senhor. Que aprendamos a fazer exatamente o que o Senhor nos ordenar. Que reconheçamos Suas vitórias em nossas vidas.

Amanhã continuamos. Espero você.

sexta-feira, 22 de junho de 2018

Delegando o indelegável

Continuamos nossa caminhada através de 1 Crônicas.

Ontem vimos que o povo reuniu em Hebrom para consagrar Davi rei. Vimos também o valoroso exército que o apoiou.
http://www.espalhandoasemente.com/2018/06/construindo-um-muro.html

Hoje caminharemos pelo capítulo 13.

Davi reuniu seus oficiais, os comandantes de mil e os de cem. Ele os consultou a respeito de trazerem a arca de Quiriate-Jearim. Ela estava lá desde a batalha perdida por Israel para os filisteus, quando Saul e seus filhos foram mortos.

Seus oficiais concordaram. Ele reuniu a assembleia de Israel e declarou que se estivessem de acordo e se fosse a vontade do Senhor, que se enviasse mensageiros por todo o território de Israel e aos sacerdotes e letivas em suas respectivas cidades e campos, para que se reunissem com eles e trouxessem a Arca da Aliança do Senhor para Jerusalém. Toda a comunidade concordou.

Davi reuniu todo Israel, de um extremo ao outro, para trazerem a Arca do Senhor, com festa.

Transportaram a Arca de Deus da casa de Abinadabe. Colocaram-na sobre um carroção de bois, novo e especial.

Uzá e Aiô, que eram levitas, conduziam-na. Davi, juntamente com todos os israelitas iam exultando, cantando e dançando com todo vigor e alegria diante de Deus, ao som de vários instrumentos musicais.

Quando chegaram à eira de Quidom, os bois tropeçaram. Uzá, com medo da Arca cair, num impulso esticou o braço e segurou-a. No mesmo instante a ira do Senhor acendeu-se contra ele, por ter tocado na Arca. Ele morreu ali mesmo, diante de Deus e do povo.

Davi ficou contrariado porque em sua ira o Senhor fulminou Uzá. Ele sentiu grande medo de Deus e se questionou: “Ora, como poderei transportar a Arca de Deus?” Deixou-a na casa de Obede-Edom. Não a levou para a cidade de Davi.

Ela ficou na casa de Obede-Edom durante três meses. Sua família cuidou dela.

O Senhor abençoou a família de Obede-Edom e fez prosperar toda a sua propriedade.

Se você é como eu, está se perguntando o que aconteceu. Por que Uzá, que tocou na Arca para que ela não caísse, foi fulminado no mesmo instante pelo Senhor? O que de fato aconteceu aqui?

Antes de respondermos a essas perguntas, voltemos ao texto. A pergunta que realmente deve ser respondida é a que foi feita por Davi: “Ora, como poderei transportar a Arca de Deus?”

Infelizmente ele fez a pergunta tardiamente. Deveria ter perguntado antes, quando estava planejando levar a Arca para Jerusalém.

Quando a Arca foi construída, de acordo com o modelo do Senhor, Ele, o próprio Senhor deu todas as orientações de como ela deveria ser transportada. Estava escrito na Lei. Bastava que algum sacerdote ou levita lesse.

A arca não podia ser tocada. Nem aberta. Ela possuía argolas em suas extremidades. Eram colocados varais nestas argolas. E era transportada pelos levitas. Eles a carregavam nos ombros.

Por isso Uzá morreu. É aterrorizante porque Uzá fez algo aparentemente certo. Sua intenção era boa. Segurou a Arca para que não caísse. Mas nem tudo que parece certo é certo. E boa intenção não adianta. Para o Senhor os fins não justificam os meios, nunca. Para Ele todo fim tem um meio correto, acertado de fazer.

Ele dá a instrução em Sua Palavra. Essa instrução deve ser seguida. Simples assim. E tem mais: Nem tudo que dá certo está certo.

Por que colocaram a Arca num carroção de bois? Porque os filisteus, que não conheciam a Lei e nem o Senhor, a colocaram quando quiseram se livrar dela. Deu certo. A Arca foi sozinha pela estrada, direta para a cidade de Quiriate-Jearim.

Mas o povo do Senhor conhecia a Lei, ou deveria conhecê-la. Não havia desculpas. Ao menos os sacerdotes e levitas deveriam conhecê-la. Não daria certo. Era (e é) necessário fazer o correto. O Senhor espera de nós que conheçamos e façamos Sua vontade.

Talvez você ache que o Senhor foi muito severo. Não foi. A Arca era sagrada. Representava a presença santa do Senhor. Uzá e Aiô tinham obrigação de saber como deveria ser transportada.

Quero ir além. É muito mais fácil colocar a arca em um carroção de bois e fazer os bois carregá-la. Não precisa de envolvimento. Não precisa de esforço. Mas não é assim que funciona. No Reino de Deus é necessário envolvimento e esforço. É necessário negar-se a si mesmo. É necessário "carregar a Arca no ombro", sentir seu peso, entender seu valor. Não podemos passar "a tarefa" para outro.

Eu preciso conhecer a Palavra. Eu preciso conhecer o Senhor. Não posso delegar essa tarefa.

Hoje temos à nossa disposição Sua Palavra. Para nosso ensino. É nossa obrigação lermos, estudarmos e aprendermos para que possamos obedecer, para que conheçamos o Senhor.

Que consigamos perceber a seriedade com que devemos tratar o Reino do Senhor. Em tudo. A cada dia.

Amanhã prosseguimos.




quinta-feira, 21 de junho de 2018

Construindo um muro

Continuamos nossa caminhada através das páginas de 1 Crônicas.

Ontem vimos que Davi prosperou em seu reino porque o Senhor era com ele. Teve também o apoio de muitos líderes ilustres e valentes, assim como o apoio de todo o povo de Israel.
http://www.espalhandoasemente.com/2018/06/sendo-forte-e-respeitado.html

Hoje veremos o capítulo 12.

Algumas listas interessantes de homens que se juntaram a Davi. Quem não queria homens assim como apoio? Quem não queria homens assim em seu exército?
http://www.espalhandoasemente.com/2016/05/enfrentando-nossas-guerras.html

Alguns da tribo de Benjamim, parentes de Saul, se uniram a Davi em Ziclague, ainda quando Davi se escondia de Saul. Estavam entre os combatentes que o ajudaram na guerra. Eram hábeis no uso do arco e flecha e na arte de atirar pedras com a funda usando ambas as mãos. Um deles é Ismaías, valoroso militar que se tornou chefe do batalhão dos Trinta.
http://www.espalhandoasemente.com/2016/03/davi-e-seus-valentes.html

Da tribo de Gade alguns também aliaram-se a Davi em sua fortaleza no deserto. Guerreiros corajosos e treinados nas artes militares. Manejavam com destreza o escudo e a lança. Seus rostos eram fortes e decididos como o de um leão. Consegue imaginar rostos assim? Eu com certeza, consigo. Além de rostos amedrontadores, eram tão ágeis como as mais rápidas corças galopando sobre os montes. Ézer era o líder destes onze guerreiros, todos nobres, chefes de exército. O menor deles valia por cem homens e o maior por mil soldados. Leia novamente. Sim, é isso mesmo. O menor deles valia por cem homens e o maior por mil soldados, não apenas homens, soldados. Eles atravessaram o Jordão no primeiro mês do ano quando o rio transbordava em todas as suas margens e conseguiram colocar em fuga todos os moradores dos vales da região, a Leste e a Oeste. Que guerreiros são esses!

Alguns de Benjamim e de Judá também se juntaram a Davi, na fortaleza. Quando Davi os viu chegando, foi encontrá-los. Gosto muito dessa coragem! Davi disse-lhes que se vinham pacificamente para cooperarem, estava disposto a recebê-los. Mas se vinham para entregá-lo, sendo ele inocente, que Deus visse e os repreendesse. Neste momento, o Espírito do Senhor veio sobre Amasai, que depois se tornou capitão e chefe do batalhão dos Trinta. Ele disse: “Ó rei Davi, nós somos teus, e estamos contigo, ó filho de Jessé, paz seja contigo, e com todos os teus aliados, pois o teu Deus é o teu auxílio e cooperador!” Uau! Amasai sabia quem Davi era. Gosto muito dele. Encontraremos com ele nas páginas a seguir.

Alguns soldados de Manassés também seguiram a Davi quando foi lutar ao lado dos filisteus, contra Saul. Não foram para a guerra porque os chefes dos filisteus mandaram-nos embora, com medo de, no meio da batalha, Davi se voltar contra eles em favor de Saul. Davi retornou a Ziclague e sete chefes de batalhões de mil passaram a seguí-lo. Eles ajudaram Davi na luta contra a tropa de saqueadores. Todos, bravos guerreiros e nobres capitães no exército. Preste atenção, eram chefes de batalhões de mil.

Todos os dias chegavam soldados para ajudar Davi. Todos os dias! Até ser formado um grande e ilustre exército, como o exército de Deus.

Além desses, muitos foram a Hebrom, para entregar o reino de Saul a Davi. Militares armados e prontos para guerra.

Temos que ler a lista. Não dá para ignorar essas informações.

Da tribo de Judá seis mil e oitocentos soldados armados para a guerra, com escudo e lança.

Da tribo de Simeão, sete mil e cem guerreiros treinados e prontos para o combate.

Da tribo de Levi quatro mil e seiscentos soldados, inclusive Joiada, chefe da família de Arão, com três mil e setecentos homens (Lembra? Meu preferido). Além dele, Zadoque, um jovem e valente guerreiro com vinte e dois oficiais e chefes do seu grupo de famílias.

Da tribo de Benjamim, parentes de Saul, três mil homens, a maioria dos quais era até então fiel à família real de Saul.

Da tribo de Efraim vinte mil e oitocentos valorosos soldados, conhecidos por grandes feitos em seus próprios clãs.

Da metade da tribo de Manassés, dezoito mil indicados por nome. Não fique preocupado, eles não são listados em Crônicas, embora tenham sido indicados por seus nomes. Dezoito mil!

Da tribo de Issacar, duzentos chefes estrategistas, que sabiam como Israel deveria agir em qualquer circunstância. Comandavam todos os seus parentes. Como não comandariam se sabiam como Israel deveria agir em qualquer circunstância? Que o Senhor levante novamente homens assim!

Da tribo de Zebulom cinquenta mil soldados corajosos, experientes e hábeis em todo o tipo de armas, prontos para guerrear, decididos a cooperar com Davi.

Da tribo de Naftali mil capitães com trinta e sete mil militares armados de escudos e lanças.

Da tribo de Dã vinte e oito mil e seiscentos homens preparados para o combate.

Da tribo de Aser quarenta mil soldados experientes treinados e prontos para qualquer combate.

Das tribos de Rubem e de Gade e da outra metade da tribo de Manassés, cento e vinte mil soldados muito bem armados.

Todos esses guerreiros tinham pleno conhecimento das artes militares em tempos de guerra. Vieram a Hebrom decididos a proclamar Davi rei sobre todo o Israel, assim como o restante do povo. Todos permaneceram durante três dias, comendo e bebendo, pois seus parentes lhes prepararam as provisões necessárias. Também todos que moravam na vizinhança, e até os de Issacar, Zebulom e Naftali trouxeram sobre animais os mantimentos necessários. Era suprimento com fartura, porque Israel estava muito feliz e em festa.

Foi assim que Davi se tornou rei. Com o apoio de guerreiros valorosos. O tipo de homens e mulheres com quem devemos andar.

Pare um pouco. Por favor, leia novamente. Preste atenção em cada característica desses homens que vieram a ser um grande e poderoso exército, como o exército de Deus.

Que o Senhor nos torne um exército assim, disposto, habilidoso, leal e preparado. Como pedras na construção de um muro. Que seja nossa oração e o desejo dos nossos corações.

Amanhã continuamos. Espero você.


quarta-feira, 20 de junho de 2018

Sendo forte e respeitado

Continuamos nossa caminhada pelas páginas de 1 Crônicas.

Ontem vimos a morte de Saul e seus filhos no monte Gilboa.
http://www.espalhandoasemente.com/2018/06/a-decisao-e-minha.html

Hoje veremos o capítulo 10.

O povo de Israel reúne-se em Hebrom, juntamente com os anciãos e demais autoridades. Falam a Davi que mesmo quando Saul era rei, quem os liderava nas batalhas era ele. Falam também que o Senhor havia declarado ele seria rei sobre Israel. Eles ungem Davi rei e celebram um pacto perante o Senhor. Samuel havia predito que tal aconteceria. Anos antes havia ungido Davi.
http://www.espalhandoasemente.com/2015/12/davi-meu-preferido.html

Davi marcha para Jerusalém. Os jebuseus que habitavam a cidade, também chamada de Jebus, disseram ele não entraria ali. Não adianta. Davi conquista Jerusalém e a fortaleza de Sião. Muda-se para esta fortaleza, que passa a ser chamada “Cidade de Davi”.

Neste dia Davi diz que quem ferisse primeiro os jebuseus seria o comandante do exército. Joabe, primo de Davi, filho de Zeruia, foi o primeiro. Torna-se o comandante. Nunca devemos utilizar esse critério para elegermos um comandante, um capitão, um chefe ou o que quer que seja. Falaremos outro dia. Ainda temos muitas páginas a percorrer. Vamos conhecer Joabe ao longo delas.

Davi reconstruiu uma parte da cidade de Jerusalém, ao redor da fortaleza. Joabe reformou o restante. Não adianta uma fortaleza em ruínas. Se vamos morar em uma, que esteja totalmente equipada, como uma fortaleza deve estar.

Cada dia Davi torna-se mais forte, mais respeitado. Sabe por quê? O Senhor dos Exércitos estava com ele. Não eram suas habilidades ou sua riqueza que fazia com que fosse mais forte e respeitado. Era a presença do Senhor. Além disso, alguns homens, chefes dos valentes soldados de Davi, junto com todo o povo de Israel, deram um grande apoio para que seu reinado se estendesse por todo o país, como o Senhor havia prometido. Não conquistamos sozinhos. Precisamos de pessoas que nos apoiem, cooperem conosco. E, mais que tudo, precisamos que o Senhor esteja conosco.

Agora vem uma lista. Não se apavore, não é uma genealogia.
http://www.espalhandoasemente.com/2016/03/davi-e-seus-valentes.html

Apenas uma lista maravilhosa dos chefes de Davi. Uma lista muito interessante, de homens ilustres e valentes, conhecidos como “Os Trinta”. Desses trinta, haviam três principais, conhecidos como “Os Três”.

Jasobeão era chefe dos oficiais. Chamado de chefe dos Trinta. Em uma batalha matou trezentos homens, manejando sua lança de maneira extraordinária. Consegue imaginar? Fico maravilhada.

Eleazar, um dos meus preferidos, e não sem motivo, um dos três principais guerreiros de Davi. Havia uma plantação de lentilhas em Pas-Damim. Os filisteus se reuniram ali para a guerra. As tropas israelitas fugiram. Davi e Eleazar mantiveram suas posições no meio da plantação. Simplesmente não saíram. Defenderam essa posição militar. Mataram muitos filisteus. E o Senhor os livrou com uma grande vitória. Dois homens se posicionaram. E o Senhor agiu.

Três desses trinta capitães desceram ao penhasco para se encontrar com Davi. Ele estava na caverna de Adulão, um de seus esconderijos no tempo em que fugia de Saul. O destacamento dos filisteus estava em Belém. Davi desejou beber da água do poço que estava em Belém, perto da porta da cidade. Ele contou seu desejo. Esses três homens ouviram. Simplesmente invadiram o acampamento dos filisteus, tiraram água do poço e a levaram a Davi. O respeito de Davi por esses homens foi tão grande que não quis beber. Derramou a água como oferta perante o Senhor.

Que precioso ter amigos assim, que correm risco de vida para realizar um desejo.

Abisai era o chefe dos Trinta. Irmão de Joabe. Manejando com extraordinária perícia sua lança enfrentou e matou trezentos homens. Por causa disso tornou-se famoso como “Os Três”. Foi honrado duas vezes mais que todos os outros guerreiros dos Trinta, ainda assim não se igualou aos Três.

Benaia, filho de Joiada é meu preferido. Matou os dois filhos de Ariel de Moabe, depois desceu e matou um leão numa caverna, em pleno inverno (com neve). Também matou um soldado egípcio de dois metros e vinte e cinco centímetros de altura. Esse egípcio manejava uma lança de guerra que mais parecia uma lançadeira de tecelão. Benaia o enfrentou com um cajado. Arrancou a lança do egípcio e o matou. Com sua própria lança.

Por causa de seus feitos, também tornou-se famoso. Aliás, dos Trinta era o mais famoso, mesmo assim não se igualou em valor aos Três. Davi o promoveu ao comando da sua guarda pessoal.

Além desses, haviam outros que foram citados por nomes mas não por feitos. Entre eles um amonita, chamado Zeleque. Naarai, escudeiro de Joabe. Urias, o hitita. Adina, um notável líder dos rubenitas. E Itma, um moabita.

Mais uma vez, que sejamos lembrados como homens e mulheres ilustres e guerreiros.

Que aprendamos com Davi, a crescermos e sermos notáveis porque o Senhor é conosco. Que aprendamos a valorizar aqueles que colaboram conosco.

E que sejamos amigos como os Três. Davi teve os seus. Jesus também.

Amanhã prosseguimos.





terça-feira, 19 de junho de 2018

A decisão é minha!

Vamos continuar nossa caminhada pelas páginas de 1 Crônicas, capítulo 10.

Não precisaremos ler genealogias por algum tempo, muito embora, acredito que quebramos algumas barreiras quando lemos com atenção e percebemos alguns detalhes, certo? Uma dica: leia sempre as genealogias prestando atenção nos detalhes escondidos.

O autor vai começar a contar histórias. Prepare-se!

A história de 1 Crônicas propriamente dita começa em uma batalha. A intenção do autor é nos contar a respeito da dinastia de Davi. O foco serão os reis de Judá.

Esta batalha aconteceu no monte Gilboa. Israel contra os filisteus. Os israelitas foram derrotados. Muitos tiveram que fugir para salvar suas vidas. Muitos foram mortos.

Se você já esteve em Israel, sabe que os “montes” lá não são como os montes daqui. Imaginava montes altos, como os que existem nos estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais. Se você imagina assim, esqueça. Para nós, brasileiros, o monte Gilboa é apenas um “morrinho”. Mas para a topografia de Israel, acredite, é um monte.

Neste monte, aconteceram cenas muito tristes. Os filisteus perseguiram o rei Saul e seus filhos. Mataram Jônatas, Abinadabe e Malquisua, filhos de Saul.

Se você me conhece, sabe que Jônatas é, sem sombra de dúvida, um dos “meus preferidos”. Amo Jônatas e peço ao Senhor que existam mais homens maravilhosos como ele. Se ainda não leu, vale a pena ler esses textos:
http://www.espalhandoasemente.com/2016/02/jonatas-o-incontestavel.html
http://www.espalhandoasemente.com/2016/02/jonatas-o-admiravel.html

Meu coração fica apertado por sua morte tão desnecessária e precoce.

Quero lembrar aqui que, quando tomamos uma decisão, normalmente batemos no peito e dizemos “é minha decisão”, mas nenhuma decisão é apenas minha. Quando tomo uma decisão ela impacta muitas pessoas. E, normalmente, as pessoas mais impactadas serão as que mais amamos. Saul desviou-se dos caminhos do Senhor, foi sua decisão. Decisão esta que não era partilhada por Jônatas. Talvez também não fosse por seus irmãos. Mas todos morreram nesta fatídica batalha. Não por causa da decisão deles, mas pela decisão de seu pai.

A luta foi se tornando cada vez pior em torno de Saul, até que os flecheiros o acertaram. Foi ferido gravemente. Saul ordenou que seu escudeiro pegasse a espada e o matasse. Não queria que os filisteus, incircuncisos, zombassem dele. Seu escudeiro ficou apavorado. Não quis matá-lo. Saul, pegou sua espada e atirou-se sobre ela. Quando seu escudeiro viu que Saul havia morrido, fez o mesmo.

Como é triste! Um homem, escolhido pelo Senhor para reinar sobre Israel e influenciar um povo, perde seus três filhos, seu escudeiro e sua vida, diante de um povo que não temia o Senhor. Tudo por causa de suas decisões (“minha decisão”).

E não foi só isso. Quando aqueles que habitavam em cidades que ficavam no vale perceberam que uma parte do exército de Israel havia fugido, que Saul, seus filhos e outra parte do exército estava morta, fugiram desesperados. Abandonaram suas cidades. E os filisteus habitaram nelas.

Quantas perdas por causas das decisões de um homem!

Você já parou para pensar no poder que suas decisões, que são só suas, tem sobre você, sua família e tantos outros?

Mas não acaba por aí. Tem mais.

No dia seguinte a esta batalha, os filisteus saquearam a cidade e os mortos. Alguma vez você leu ou viu um saque de guerra? Não sobra nada. A cidade vira um total deserto. Os mortos, completamente nus. Perdem até os dentes.

E mais, quando estavam saqueando os corpos, encontraram Saul e seus filhos. Cortaram a cabeça de Saul. Tomaram suas armas reais. Enviaram mensageiros por toda a terra dos filisteus festejando a notícia entre os seus ídolos e seu povo. Ainda expuseram as armas de Saul em um dos templos dedicado aos seus deuses e penduraram sua cabeça no templo de Dagom. Uma vergonha para toda a nação de Israel.

Diante de uma cena terrível como essa, tudo o que posso fazer é lembrar das palavras de Davi: “Filhas de Israel, chorai sobre Saul, que vos vestiu de escarlate e de linho fino, que adornou com ouro os vossos vestidos. Como caíram os heróis no meio do campo de batalha? Jônatas, a tua morte sobre os montes de Israel dilacerou-me o coração!” – 2 Samuel 1.24,25

Quero repetir que essa cena aconteceu por causa das decisões de Saul (“minhas decisões, que são só minhas”).

Havia uma cidade em Israel chamada Jabes-Gileade. Seus moradores ficaram sabendo que os filisteus além de terem matado Saul, cortaram sua cabeça e a colocaram no templo de Dagom. Seus guerreiros se levantaram, indignados, foram até a terra dos filisteus, recolheram o cadáver de Saul e seus filhos, sepultaram seus ossos debaixo do Grande Carvalho de Jabes, e jejuaram sete dias.

Você leu os dois últimos versículos deste capítulo? Pegue novamente sua Bíblia e leia.

Por que Saul morreu assim? Sua história poderia ter sido diferente?
http://www.espalhandoasemente.com/2016/01/saul-podia-ter-dado-certo.html

Ele morreu assim por causa de sua infidelidade, por não ter obedecido à Palavra do Senhor. Além disso, ainda procurou uma médium tentando consultar os mortos. Quando deveria ter se arrependido, obedecido e buscado o Senhor.

Por causa de suas escolhas, que eram "só suas", o Senhor o entregou à morte e transferiu o reino a Davi, filho de Jessé.

Ao terminarmos este capítulo, que fique gravado em nossos corações, de maneira que nunca se apague, que nossas escolhas, mesmo individuais, além de afetarem nossas vidas, afetam e atingem outras pessoas.

Que ponderemos nossas decisões. Que saibamos tomá-las corretamente. Que sejamos fiéis ao Senhor, sempre, até o fim.

Continuamos amanhã.

segunda-feira, 18 de junho de 2018

O que estará escrito sobre nós?

Continuamos nossa caminhada através das páginas de 1 Crônicas. Hoje, capítulos 7, 8 e 9.

O autor nos fala de várias genealogias. Vamos às informações mais interessantes.

Issacar. No reinado de Davi, os descendentes de Tolá alistados, somavam vinte e dois guerreiros notáveis. Israías teve cinco filhos, todos chefes. Estes tiveram muitas esposas e muitos filhos. Somaram trinta e seis homens treinados para a guerra.

Dos filhos de Benjamim, haviam vinte e dois guerreiros valentes. Na lista de seus descendentes, havia vinte homens prontos para a guerra. E seus descendentes contaram com dezessete homens aptos para lutarem nas batalhas.

Na listagem de Manassés, o autor nos conta que Maquir tomou por esposa Maaca. Lembre que normalmente só os homens são citados. Manassés teve um outro descendente chamado Zalofeade. Ele só teve filhas. Hamoloquete é outra mulher citada. Deu à luz Isode, Abiezer e Maalá.

Com relação a Efraim, ele nos conta que Ezer e Eleade foram mortos por homens da cidade de Gate quando tentavam roubar o gado deles. Efraim chorou durante muitos dias. Seus filhos e parentes foram consolá-lo. Depois de passado um tempo, a esposa de Efraim teve um filho que se chamou Berias, porque “uma época de forte crise se abatera sobre sua casa”.

Sua filha chamava-se Sheerá. Ela, uma mulher, foi fundadora das cidades de Bete-Horom, Bete-Horom Baixa e Uzém-Sheerá. Uma mulher! Naquela época!

De Aser, o autor cita várias nomes e diz que todos foram chefes de famílias, homens notáveis, soldados corajosos, líderes ilustres. Os alistados para o serviço militar eram vinte e seis guerreiros.

O capítulo oito continua falando sobre os descendentes de Benjamim. Gera, repudiou e se divorciou de suas duas esposas, Husim e Baara.

Jeiel teve uma esposa que chamava Maaca. Mais uma Maaca. Mais uma mulher citada.

Os descendentes de Benjamim também foram guerreiros corajosos. Muitos eram exímios flecheiros.

O capítulo nove nos conta que a nação de Israel foi repartida em grupos. Todos registrados segundo suas genealogias e inscritos nos livros históricos dos reis de Israel. Por suas práticas infiéis foram deportados como escravos para a Babilônia.

Quando alguns voltaram, os primeiros a se restabelecerem em seus territórios foram as pessoas simples do povo e alguns sacerdotes, levitas e servidores do templo. Esses sacerdotes, levitas e servidores eram homens ilustres, competentes para realizar todos os serviços necessários no templo do Senhor.

Alguns eram guardas de honra do Portão do Rei, que ficava no lado leste do Templo. Antigamente, eram os sentinelas e protetores dos portões dos acampamentos dos levitas. Alguns, guardas das portas, encarregados de guardar as entradas do templo, como seus antepassados tinham sido responsáveis por proteger a entrada da habitação do Senhor.

Muitos dos porteiros habitavam em suas aldeias. Vinham de tempos em tempos, por escalas, dedicar um período de sete dias de trabalho. Mas, os quatro principais guardas das portas, levitas, receberam a incumbência de zelar pelas salas onde se recolhiam os tesouros do templo. Passavam a noite perto da Casa do Senhor, pois tinham o dever solene de vigiar até o amanhecer de cada dia, quando abriam as portas ao povo. Dever solene!

Alguns eram responsáveis pelos utensílios do serviço religioso, conferidos sempre que trazidos ou levados. Outros estavam encarregados dos móveis e dos demais utensílios e objetos do santuário, como também da farinha, do vinho, do azeite, do incenso e das especiarias.

Alguns dos filhos dos sacerdotes dedicavam-se ao preparo das especiarias. Um levita chamado Matitias, filho primogênito de Salum, tinha a incumbência de assar os pães destinados às ofertas. Era uma incumbência e uma honra. Dentre os coatitas, seus irmãos, alguns eram encarregados de preparar os pães depositados sobre a mesa aos sábados.

Os cantores, chefes das famílias levitas, permaneciam nas salas do templo. Eram isentos de outros deveres, porque dia e noite se dedicavam ao seu próprio ministério, que era louvar e adorar o Senhor.

Todos esses eram chefes de famílias levitas, alistados como líderes e homens ilustres em suas gerações. Todos habitavam em Jerusalém.

Novamente faço a pergunta: Como você (e eu) queremos ser conhecidos? Como homens e mulheres ilustres, corajosos, capazes, responsáveis ou como quem repudiou suas duas mulheres? O que estará escrito sobre nós?

Que sejamos ilustres, corajosos, capazes, responsáveis, líderes, competentes, protetores, dedicados, exímios em nossas profissões e cargos, fundadores de cidades (ou ajudadores das cidades já fundadas), treinados e aptos para as batalhas, sejam em que níveis forem.

Que tenhamos o dever solene de zelar pelos tesouros do Senhor, tesouros eternos, onde a traça e a ferrugem não podem destruir. http://www.espalhandoasemente.com/2017/11/tesouro-verdadeiro.html

"Não acumuleis para vós outros tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem destroem, e onde ladrões arrombam para roubar. Mas ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde a traça nem a ferrugem podem destruir, e onde os ladrões não arrombam e roubam. Porque, onde estiver o teu tesouro, aí também estará o teu coração". - Mateus 6.19-21



domingo, 17 de junho de 2018

Como seremos conhecidos?

Vamos continuar nossa caminhada por 1 Crônicas. Agora os capítulos 5 e 6.

O autor nos fala da descendência de Rubem, Manassés e Levi.

Rubem, como já vimos, era o primogênito de Israel, mas seu direito de primogenitura foi outorgado aos filhos de José. Ele desonrou o leito de seu pai e em sua genealogia não foram registrados seus direitos como primeiro filho. Judá foi o mais poderoso dos filhos de Israel. Dele brotou o príncipe e líder. Mas os direitos de filho mais velho foram entregues a José.

Os filhos de Rubem tomaram posse do território que vai até o deserto, que se estende na direção do rio Eufrates. Seus rebanhos haviam crescido muito em número nas terras de Gileade. No governo de Saul lutaram contra os hagarenos. Habitaram em suas tendas, em toda a região oriental de Gileade.

A tribo de Gade estabeleceu-se ao lado da tribo de Rubem.

Eles foram devidamente registrados, segundo suas genealogias, durante o governo de Jotão, rei de Judá e Jeroboão, rei de Israel. Personagens que veremos adiante.

As tribos de Rubem, Gade e a meia tribo de Manassés possuíam, juntas, quarenta e quatro mil, setecentos e sessenta guerreiros experientes nas batalhas. Eram hábeis com o escudo e a espada e certeiros no manejo de seus arcos e armas de guerra.

Eles lutaram contra os hagarenos. Durante a batalha clamaram a Deus, que os ajudou, entregando os hagarenos e todos seus aliados em suas mãos. Deus os atendeu porque depositaram nEle toda a confiança. Embora fossem hábeis e guerreiros experientes, não depositaram sua confiança em suas habilidades e conhecimentos. Não, nem sequer uma porcentagem. Depositaram toda a confiança no Senhor.

Tomaram dos hagarenos cinquenta mil camelos, duzentas e cinquenta mil ovelhas e dois mil jumentos. Fizeram cem mil prisioneiros. Cem mil prisioneiros!

Muitos de seus inimigos caíram mortos porque, como clamaram ao Senhor e colocaram toda sua confiança nEle, a batalha passou a ser do Senhor.

Moraram em suas terras até à época do cativeiro.

A meia tribo de Manassés habitou ali e se multiplicou. Seus homens eram guerreiros corajosos, homens ilustres e chefes em suas famílias. Mas, não foram fiéis para com Deus e se prostituíram. Prestaram culto e seguiram os deuses dos povos pagãos que o próprio Deus havia exterminado diante deles.

Por esse motivo, o Senhor moveu o espírito de Tiglate-Pileser, rei da Assíria que os tirou de suas terras. Foram habitar à beira do rio Gozã.

Com essa triste informação, termina o capítulo 5 de 1 Crônicas.

Então, vem os filhos de Levi e sua descendência, no capítulo 6.

Seus filhos foram três, Gerson, Coate e Merari. Desses, Azarias foi sacerdote no templo que Salomão edificou. Só os filhos de Levi podiam ser sacerdotes. E mais especificamente, os filhos de Arão.
Jeozadaque foi levado cativo, quando o próprio Senhor, por meio de Nabucodonosor, rei da Babilônia, aprisionou e exilou os habitantes de Judá e Jerusalém. Nas próximas páginas, veremos o que aconteceu.

Preste atenção, aqui fala de Elcana, que gerou Samuel, que foi grande em Israel.

Os filhos de Levi foram encarregados por Davi, de dirigir o canto de adoração ao Senhor. Os adoradores se revezavam em seus deveres de ministração do louvor diante do Tabernáculo, que era chamado “Tenda do Encontro”, até Salomão construir o templo. Eles ministravam o louvor junto com seus filhos. Um ministério familiar. Que lindo e maravilhoso!

Seus colegas e também parentes, os outros levitas, tinham a responsabilidade de zelar por todo o serviço do Tabernáculo, o templo de Deus. Não era pouca essa responsabilidade.

Contudo, os filhos de Arão e seus descendentes eram encarregados oficialmente da apresentação das ofertas de incenso e holocaustos, sacrifícios que eram completamente queimados no altar. Eram também responsáveis por toda a adoração no Lugar Santíssimo e pelos sacrifícios de propiciação, por meio dos quais Deus perdoava os pecados do povo de Israel, conforme tudo o que Moisés, servo do Senhor, tinha ordenado.

Os levitas não receberam herança como o povo de Israel porque a herança deles era o próprio Senhor. Cidades e regiões foram outorgadas a eles, para habitarem em paz. Foram sorteadas as terras, ao redor de cidades povoadas pelas outras tribos, de tal maneira que havia levitas em todas as tribos de Israel.

E assim terminamos mais dois capítulos de 1 Crônicas.

Que sejamos conhecidos como homens e mulheres que ganharam batalhas não por confiarem em suas habilidades, mesmo que as tenhamos (e temos), mas por colocarmos toda nossa confiança no Senhor.

Que sejamos conhecidos por aqueles que tiveram suas batalhas ganhas pelo Senhor, que as lutou em nosso favor.

Que sejamos conhecidos como os que são responsáveis por zelar por tudo que refere ao nosso Rei e Senhor.

E, mais que tudo, que sejamos conhecidos por sermos fiéis ao Senhor, até o fim.

As genealogias estão terminando. Mas, de fato, elas são interessantes e não chatas como muitas vezes pensamos.

Amanhã continuamos. Espero você.


sábado, 16 de junho de 2018

Algumas informações interessantes

Vamos continuar nossa caminhada pelas páginas de 1 Crônicas. Hoje, capítulos 3 e 4.

O autor nos fala sobre os filhos de Davi, que nasceram em Hebrom, onde Davi reinou durante sete anos e seis meses:
Amnon, seu primogênito, filho de Ainoã de Jezreel.
Daniel, o segundo, filho de Abigail.
Absalão, o terceiro, filho de Maaca. Maaca era filha de Talmai, rei de Gesur.
Adonias, o quarto, filho de Hagite.
Sefatias, o quinto, filho de Abital.
Itream, o sexto, de Eglá.

Percebeu que cada um desses filhos foi gerado de uma mulher diferente? Viu que o avô materno de Absalão também era rei?

Depois de sete anos e seis meses reinando em Hebrom, Davi reinou em Jerusalém trinta e três anos. Ali, nasceram os seguintes filhos com Bete-Seba: Simeia, Sobabe, Natã e Salomão.

Além deles, ainda teve mais nove filhos. Sem contar os filhos que teve com suas concubinas. Também teve uma filha chamada Tamar, filha de Maaca.

O autor passa então, a contar apenas a genealogia dos que foram reis.

Salomão, pai de Roboão e assim por diante. Veremos as histórias desses reis, até serem conduzidos ao cativeiro babilônico. Veremos também porque foram para o cativeiro, apesar das promessas do Senhor de possuírem a terra de Canaã para sempre. O que será que aconteceu? Veremos nas páginas a seguir. Caminharemos por elas.

Leia toda a genealogia. Note que na maioria das vezes, apenas o nome do pai é mencionado. Também não há quase observações. Apenas que um era filho de outro. Às vezes uma informação é dada. Outras vezes, o nome da mãe é citado. Repare bem nas informações constantes no capítulo 3.

No capítulo 4, o escritor parece estar mais disposto a nos fornecer certas informações, além dos nomes. Aqui ele fala dos filhos de Judá e Simeão.

No versículo três fala dos filhos de Abi-Etam. Eles tinham uma irmã chamada Hazelelponi. Apesar do nome ser muito esquisito, ela deve ter sido alguém importante. Não sabemos, mas com certeza essa informação não está aqui por seu nome ser estranho.

Depois, fala dos descendentes de Hur, o primogênito de Efrate e fundador de Belém, também conhecida como Belém Efrata. Asur, fundador de Tecoa, que teve duas esposas. E cita o nome de ambas.

O versículo nove nos conta uma história muito interessante. Preste atenção. Se tivéssemos deixado passar, não saberíamos nada sobre Jabez.

Ele foi o mais ilustre e respeitado de sua tribo. Sua mãe foi quem escolheu seu nome, “em meio a muito sofrimento o dei à luz”. Foi conhecido porque rogou ao Deus de Israel que o abençoasse e aumentasse sua propriedade, que Sua boa mão o protegesse e que o Senhor não permitisse que fosse afligido pelo mal. Sua oração foi ouvida! O Senhor lhe concedeu o que pediu em oração. Ele foi conhecido por ter sua oração respondida.

Joabe foi fundador de Ge-Harashim, Vale dos Artesãos. Os habitantes desse lugar eram artífices. Quanto tempo atrás e já existiam cidades separadas por profissões! Você havia notado?

Merede provavelmente foi um homem importante, afinal sua esposa foi Bitia, filha de um Faraó. Isbá e seus filhos foram fundadores de cidades.

Selá foi antepassado das casas tribais dos que trabalhavam com linho em Bete-Asbeia, outra cidade separada por profissão.

Os oleiros viviam em Netaim e em Gederá, próximo do rei a quem serviam. Mais uma cidade separada por profissão.

Os filhos de Simeão, proprietários das cidades de Etã, Aim, Rimom, Toquém e Asã mantiveram um registro histórico de suas genealogias e os homens citados na lista foram príncipes e líderes em seus clãs.

Suas casas tribais cresceram muito. Por isso, percorreram desde o passo de Gedor até o oriente do vale, em busca de pastagens para seus rebanhos. Eles descobriram muitas e boas pastagens. Habitaram numa região vasta, pacífica, generosa e tranquila, onde alguns descendentes de Cão haviam vivido. Esses homens aniquilaram o restante dos amalequitas que havia conseguido fugir e tomaram posse daquelas terras. Os amalequitas eram inimigos de Israel.

Quantas informações interessantes!

Anime-se! A genealogia está terminando. As histórias vão começar. Muito intrigantes, acredite!

Que sejamos como Jabez que foi conhecido por ser um homem que orou. Mas não apenas isso, foi conhecido porque sua oração foi respondida!

Amanhã continuamos. Espero você.

sexta-feira, 15 de junho de 2018

Alguns personagens marcantes

Começamos nossa jornada através das páginas de 1 Crônicas. Vamos ler os dois primeiros capítulos.

1 Crônicas provavelmente foi escrito por Esdras. Inicia-se com genealogia.

Não se assuste. Leia. Começa em Adão.

Veja se consegue identificar alguma pessoa e o que ela fez. Ou não fez.

Aqui não constam nem Caim, nem Abel (Gênesis 4). Apenas Sete, que foi o filho que nasceu após a morte de Abel (Gênesis 5.3).

Conhece mais alguém?

Lembra de Enoque? Viveu 365 anos. Andou com o Senhor. E o Senhor para Si o tomou (Gênesis 22-24). A duração da vida de Enoque parece nos dizer que devemos andar com o Senhor todos os dias do ano. Todos os anos.

Depois vem Matusalém. O homem que mais viveu tempo na terra (Gênesis 5.27). 969 anos. Foi avô de Noé (Gênesis 5.25-29).

Noé, todos conhecem, pregoeiro da justiça (2 Pedro 2.5). Condenou o mundo por causa de sua vida, da maneira justa como vivia (Gênesis 6 e 7).

Teve três filhos. Sem, Cam e Jafé (Gênesis 5.32).

O autor passa a falar sobre os filhos desses três. Tente identificar alguém.

É importante falar de Ninrode (Gênesis 10.8-10). Primeiro homem poderoso na terra. Seu reino foi Babel, onde o Senhor confundiu a língua de todos (Gênesis 11). A ordem era espalhar-se pela terra. Quiseram chegar até ao céu.

Canaã gerou povos que se tornaram inimigos de Israel (Gênesis 10).

Pelegue foi um dos descendentes de Sem. Foi chamado assim porque em sua época a terra foi dividida. Seu nome significa Divisão (Gênesis 11.17).

Naor é descendente de Sem e pai de Abraão (Gênesis 11.24-27).

Abraão nós conhecemos. O Senhor o chamou para sair da sua terra (Gênesis 12). Teve Isaque e Ismael. Isaque foi filho de Sara, sua esposa (Gênesis 21). Ismael, filho de Hagar, serva de Sara, egípcia (Gênesis 16). Quetura, concubina de Abraão ainda lhe deu Zinrã, Jocsã, Medã, Midiã, Isbaque e Suá, depois da morte de Sara (Gênesis 25). Você sabia?

Isaque teve dois filhos (Gênesis 25.24-26). Esaú e Israel (Jacó). Esaú gerou filhos que se tornaram reis sobre a terra de Edom, antes que os israelitas tivessem um.

O capítulo 2 nos fala dos filhos de Israel, que era chamado Jacó, até que lutou com o Anjo do Senhor e seu nome foi mudado (Gênesis 32.22-32).

Rúben, o primogênito de Israel, deitou com sua concubina (Gênesis 35.22). Perdeu a primogenitura.

Depois, vem Simeão e Levi. Mataram os heveus, por causa de Diná, irmã deles (Gênesis 34).

Er foi o primogênito de Judá. Ele praticou o que o Senhor desaprova. Morreu. Era casado com Tamar. Ela não teve filhos. Segundo a lei, Onã, o próximo filho, deveria gerar descendente para Er. Onã não quis cumprir a lei. Também morreu. Tamar teve dois filhos de Judá, Perez e Zerá. Uma história muito interessante que está em Gênesis 38.

Acã foi conhecido como “perturbador de Israel”. Causou grande desgraça à nação ao violar a proibição de se apossar de objetos sagrados quando Israel conquistou Jericó (Josué 7). Objetos anátemas, separados.

Naassom foi príncipe e líder dos filhos de Judá (Número 1.7). Seu bisneto foi Boaz (Rute 4.18-21).
Boaz foi marido de Rute. Ele gerou Obede, avô de Davi (Rute 4.22).

Selede morreu sem ter filhos (1 Crônicas 2.30), o que era uma total desgraça para o povo daquela época.

Hoje ficamos por aqui.

Viu quantas informações interessantes em uma simples genealogia, que muitas vezes achamos que são chatas de ler?

Muitas histórias nos aguardam.

Que jamais sejamos conhecidos como Acã, perturbador de Israel. Que sejamos conhecidos como pais e avós de grandes homens e mulheres de Deus.

Amanhã prosseguimos. Espero você.